terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Da aventura

Deixar o emprego, meter umas peças numa mochila, escolher um destino e deixar tudo e todos, não é tarefa fácil e, principalmente, não é para todos. É preciso espírito de aventura, coragem e disponibilidade, despreendimento, entre outras coisas.

O Sérgio foi capaz. Foi e já voltou, com bem mais que apenas uma mochila com algumas peças.

Este é o cenário típico de uma praia em Goa. Povoada por vendedores e vendedoras de vários locais da Índia, principalmente de Caxemira e de Karnataka. Vendem toalhas, calças, camisas e camisetas, colares, brincos, e tantas outras bugigangas que nos tentam impingir de 15 em 15 minutos. O método de abordagem, longe do original, é partilhado por todos eles.
- Hello, friend! How are you?
Para dizer a verdade, estaria bem melhor se não me viessem apresentar produtos várias vezes inflacionados e com descaramento, dizerem ainda que o preço é óptimo. Tudo bem, é óptimo mas depende do ponto de vista. Do meu não é concerteza!
[Excerto do post Goa, em Pastor de Sonhos]

Apesar de saber que dificilmente apanhavam-me numa aventura dessas (ainda mais sozinha), tenho de confessar que tenho inveja (mas da boa, claro está).

3 Comentário(s):

Kelle 9:54 da manhã, fevereiro 10, 2010  

O meu irmão (provavelmente a pessoa mais aventureira que conheço, mesmo antes do meu avô) anda neste momento Ásia fora de mochila às costas, a viajar entre ilhas, de avião, autocarro, a visitar vulcões, praias, monumentos, durante 15 dias. e porquê? Porque se despediu e o novo emprego só começa a meio deste mês. Então pegou nos 15 dias entre empregos e fez deles a viagem de uma vida, só com ele próprio. Pormenores aqui: http://blog.hugo.sg/

Mary 10:00 da manhã, fevereiro 10, 2010  

Kelle, sozinha não conseguia, mas se fosse com um grupo de amigos, era ouro sobre azul.
Estou a ver que o teu irmão é um "ganda maluco"...
:-)

Kelle 10:03 da manhã, fevereiro 10, 2010  

Mary, eu era capaz de fazer uma viagem destas sozinha, mas não teria a mesma piada do que se fosse com mais alguém. Sim, o meu irmão é doido. À conta disso vejo-o uma ou duas vezes por ano apesar de falarmos quase todos os dias. Se eu fosse assim cheia da nota também era capaz de fazer isto, passar 3 meses a viver dos rendimentos a viajar pelo mundo fora. Um dia ainda cometo uma loucura :)

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