quinta-feira, 31 de março de 2011

O Grande Gatsby

Título original: The Great Gatsby
Género: Romance
Autor: F. Scott Fitzgerald
Ano: 1925

Sinopse: Francisco Pinto Balsemão destaca a importância desta história,que tal como as melhores tragédias,é também um romance-não apenas o romance sem qiualquer tipo de esperança entre o misterioso Gatsby e Daisy Buchanan,mas entre Gatsby e as próprias possibilidades da América. Um clássico da literatura,a incursão viva pelos loucos anos vinte e pela era do jazz,o retrato fiel dos excessos e prazeres de toda uma década. Fitzgerald construiu neste livro uma história que retrata a decadência da sociedade e a impossibilidade do sonho americano,ao mesmo tempo que transmite uma poderosa mensagem de exclusão e fraude,que pressagiou a Grande Depressão dos anos 30. (in Wook)

Jay Gatsby é um homem rico que leva a vida envolta em grande mistério. Muda-se para uma mansão perto da casa de Nick e traz com ele riqueza e noites de festas que despertam a curiosidade de pessoas que tentam perceber a origem da sua fortuna.
Certa noite, Nick Carraway é convidado para uma das festas de Gatsby e, depois de travarem conhecimento, os dois homens conversam, descobrem afinidades e tornam-se amigos.
No entanto, Nick descobre que a mudança de Gatsby para aquela mansão não foi fruto do acaso. Ele tem um propósito e está a contar com ele para concretizá-lo. Estará Nick disposto a ajudar Gatsby a encontrar o seu amor?

Em comparação, a minha casa era uma coisa que ofendia o olhar de qualquer um, mas como era pequena, sempre passava despercebida e, fosse como fosse, eu tinha o panorama da baía, uma vista parcial do relvado do meu vizinho e a consoladora proximidade de milionários - e tudo por oitenta dólares mensais.
Mais uma história de amor proibido entre dois jovens de classes diferentes, regada com sentimentos de orgulho ferido que levam um homem a enriquecer através de métodos obscuros.

Através dos olhos e palavras de Nick, o leitor conhece Gatsby e a sua história desde quando foi rejeitado por ser pobre, ou começa a ser adorado porque enriquece ou quando é abandonado por aqueles que nunca foram seus amigos e só estavam à volta dele por causa do dinheiro e das festas.

Talvez por ter poucas páginas, soube-me a pouco e fiquei com a sensação que quando a leitura começou mesmo a ficar estimulante, acabou.
Apesar de não ter sido uma leitura marcante, esteve à altura.

(3/5)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Do que se ouve por aqui...

Gosto bastante.

terça-feira, 29 de março de 2011

A Idade da Inocência

Título original: The Age of Innocence
Género: Romance
Autor: Edith Wharton
Ano: 1920

Sinopse: Publicado em 1920 e vencedor do Prémio Pulitzer no ano seguinte- pela primeira vez atribuído a uma mulher -, A Idade da Inocência é um romance ambientado na classe alta nova-iorquina na década de 1870. Newland Archer é um advogado, oriundo de uma família abastada, preparado para casar-se com May, quando a condessa Olenska regressa da Europa e vem perturbar a paz do casal.
Esta obra-prima é um retrato perfeito daquela época dourada de Nova Iorque e uma incursão poderosa aos insondáveis recantos do desejo e da traição. Um homem confrontado com uma decisão que o pode levar para dois lados - ou define a sua vida corajosamente, ou arruína-a sem misericórdia. (in GoodReads)

Newland Archer vê o anúncio do seu noivado com May ser adiantado devido às indiscrições da prima da noiva que acaba de chegar da Europa. A condessa Olenska é uma mulher experiente, que diz o que pensa, que teve a coragem de abandonar o marido e está preparada para viver à margem de uma sociedade convencional e de aparências.
Forçados a conviverem, a personalidade e forma de pensar da condessa encantam Newland enquanto realçam os defeitos de May. E agora?

Era o mesmo papel que ele vira Mrs. Thorley Rushworth representar com o marido amável e ignorante: uma mentira sorridente, trocista, bem humorada, atenta e incessante. Uma mentira de dia, uma mentira à noite, uma mentira em cada toque e em cada olhar; uma mentira em cada carícia e em cada briga; uma mentira em cada palavra e em cada silêncio.
Tal como a maior parte dos clássicos que tenho lido ultimamente, esta é mais uma obra com duras críticas às sociedades onde imperam as leis do dinheiro, poder, influências, regras rígidas e falsas aparências.

Ficou um bocado aquém das minhas expectativas, mas ainda assim foi uma boa leitura.
Uma história de amor, com pitadas de mentiras, dissimulações e um final com o qual não estava a contar. Foi daqueles finais que se vira a página e não há mais nada.

Não há grandes surpresas no enredo ou mesmo nas personagens e os rumos que tomam acabam por ser mais ou menos previsíveis.
Nada a apontar à escrita da Wharton e o livro é apenas mais um de entre tantos outros sobre o mesmo tema.
(3/5)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Hot Monday #82

Devido ao dia acizentado que está esta Segunda-feira, reforço o pedido do @LordStewie: "spring really needs to stop impersonating winter". Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem e uma mulher giros, tão necessário.

[Pedro Perestrello, 28 anos e Cindy Crawford, 45 anos]

domingo, 27 de março de 2011

Da lista de compras...

... azeitonas.
Pretas para mim e verdes para o esposo (embora ultimamente tenha aprendido a gostar da acidez das verdes).
Porque ambos adoramos e é um vício, não faltam na nossa lista de compras.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Istambul

Título original: İstanbul—Hatıralar ve Şehir
Género: Memórias
Autor: Orhan Pamuk
Ano: 2003

Sinopse: O Prémio Nobel da Literatura 2006 traça um retrato magistral da cidade onde habita. De uma forma intimista e ao mesmo tempo muito visual, o autor recria um engenhoso modo de evocar a sua cidade de eleição. Neste livro, Orhan Pamuk fala sobre as primeiras impressões de melancolia que invadem os habitantes de Istambul e os unem nas memórias colectivas de um povo: o de viverem sobre as ruínas das glórias imperiais num país a tentar modernizar-se e permanentemente a receber influências do cruzamento entre este e oeste. Esta elegia a Istambul é-nos revelada pelas personagens criadas por Pamuk, escritores e pintores, artistas na generalidade que através dos olhos do criador vêem e descrevem a cidade. E é também a partir da sua própria história de vida, desde menino até à fase adulta que o nobelizado nos transmite os seus pensamentos, crenças e ideologias sempre com Istambul como pano de fundo. Ao combinar memórias e fotografias com reflexões sobre arte, história e a civilização em geral deixa ao leitor um legado único sobre aquela que é a sua cidade. (in Wook)

Orhan Pamuk, filho de Istambul, é um apaixonado pela sua terra natal. Ao longo do livro, Pamuk leva os leitores a um passeio pela sua vida e cidade. Conta como foi a sua infância, descreve as várias casas/localidades onde viveu, apresenta a família, os anos de juventude e o primeiro amor. Sobre Istambul, analisa os vários autores e artistas que tentaram descrevê-la nas suas obras, fala sobre a queda do Império Otomano, o desejo de ocidentalização e toda a melancolia da cidade e do povo.

Por vezes o harém ou as roupas e os costumes descritos com realismo parecem-me afastados da minha própria vida que, mesmo sabendo perfeitamente que não se trata de um sonho, tudo o que leio me parece o passado da cidade de outro que não eu.
Este não é um livro de fácil gostar e eu estou com mixed fellings. Se por um lado acho que é uma escrita para lá de inteligente e repleta de descrições que nos fazem querer visitar Istambul e passear nas margens do rio Bósforo, por outro lado, às tantas senti-me a percorrer a minha própria cauda com os lugares, pessoas e acontecimentos em constante redemoínho.

Não minto ao dizer que o livro tem partes chatas e, na minha opinião, muitas das fotografias, espalhadas ao longo de todo o livro, não acrescentaram valor ao livro.
Estava à espera de uma auto-biografia, mas soube a pouco e não fiquei a conhecer muito bem o homem por detrás do autor, pelo menos não da maneira que contava à partida.

Penso que é um daqueles livros que temos de ler em dois momentos diferentes da vida. Haverá, com certeza, uma segunda leitura um dia desses.

(3/5)

Pensamentos sextafeirianos #101

quinta-feira, 24 de março de 2011

Das dúvidas..#2

... skynny and colorful pants.

[by Zara]

Parece que são a sensação da estação, mas eu cá continuo com as minha dúvidas (gosto muito de cores garridas, mas em áreas bem mais reduzidas).

quarta-feira, 23 de março de 2011

De cá dentro e lá fora...

Cá dentro, caíu o governo do Sócrates (que venham as eleições para serem gastos rios de dinheiro enquanto a malta fica em casa a praguejar). Espero que a gente não caía na desgraça.

Lá fora, desapareceu a Elizabeth Taylor (RIP, lady!).

segunda-feira, 21 de março de 2011

Hot Monday #81

Começa a Primavera e com ela mais uma semana de trabalho, após 7 dias inteirinhos em casa. Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem e uma mulher giros, um casalinho das terras de Vera Cruz, tão necessário.

[Rodrigo Hilbert, 30 anos e Fernanda Lima, 33 anos]

domingo, 20 de março de 2011

Da culinária...


Gosto de cozinhar.
Não aquele cozinhar porque temos de almoçar e jantar, mas aquele gostar de ir à cozinha quando me apetece e por mãos à obra. Hoje aconteceu-me.
Fiz sopa de legumes. Um bolo de iogurte líquido de frutos tropicais e jindungo (feito com algum receio devido à mistura de sabores, mas que ficou uma delícia). Filetes de pescada com bróculos e puré no forno. E, enquanto escrevo este post, tenho o frango apaneleirado no forno, receita da Tasca do Rato.
Gosto de inventar receitas e experimentar receitas dos outros (acabando sempre por dar o meu toque pessoal).

Adoro ver programas de culinária.
Já não me lembro se foi o Jamie Oliver, se a Nigella ou se aquela moça da Sic Mulher, mas quando vi alguém usar um spray para saltear legumes e untar formas, adorei a ideia e a praticalidade. Já tenho o meu (da fula que será recarregado em casa porque ainda é carito) e, depois de ter testado na forma do bolo, aconselho. Adeus guardanapos e excessos quando unto as formas.

Não me considero uma boa cozinheira, mas o esposo nunca fica desapontado.

sábado, 19 de março de 2011

Do dia do Pai..

Sempre cuidaste de mim e das minhas irmãs, mesmo quando estamos muito longe de casa.
No entanto, foram os acontecimentos do último Dezembro que deram-me a oportunidade de ser o teu porto seguro e a tua força para ter a certeza que, de uma forma ou de outra, tudo irá resolver-se.

Conto que a nossa relacção seja sempre bilateral e de eterna partilha, nos momentos bons e também nos maus.
Hoje o miminho vai para ti, Pai. Feliz dia!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Dos Censos 2011...

O senhor dos Censos já passou cá em casa e deixou umas perguntas bem catitas para respondermos. Algumas renderam-nos umas boas gargalhadas.

Eis as minhas favoritas:
[Individual] Qual o modo como exerce a profissão indicada? - Se trabalha a “recibos verdes” mas tem um local de trabalho fixo dentro de uma empresa, subordinação hierárquica efectiva e um horário de trabalho definido deve assinalar a opção “Trabalhador por conta de outrem”.

[Família] Indique o nome e o sexo das pessoas que não são residentes no alojamento mas que estavam presentes no dia 21 de Março - Considere as pessoas que não sendo residentes neste alojamento, estejam presentes às 0 horas do dia 21 de Março e não regressaram à sua residência habitual até às 12 horas desse mesmo dia.

Como tantas perguntas referenciam o 21 de Março, fiquei curiosa e fui tentar saber a razão. Eis a explicação:
14. Qual é o significado do dia 21 de Março de 2011? É o dia de referência dos dados dos Censos 2011. A necessidade de estabelecer um dia de referência para os dados prende-se com a necessidade de garantir o maior rigor na contagem da população, eliminando a possibilidade de omissões ou duplicações.

Pensamentos sextafeirianos #100

quinta-feira, 17 de março de 2011

Maldito Karma

Título original: Mieses Karma
Género: Romance
Autor: David Safier
Ano: 2007

Sinopse: Este romance conta-nos as provações e atribulações de Kim Karlsen, uma personalidade de televisão cuja carreira obsessiva lhe traz graves repercussões cósmicas. Kim trai o marido, esquece a filha e maltrata colegas. Tudo parece valer a pena quando ganha o mais prestigiado prémio da televisão alemã, mas nessa mesma noite ela é esmagada por destroços de uma estação espacial russa... (in Wook)

Kim Karlsen, esposa e mãe, está no auge da sua carreira e, no dia que vê reconhecido o seu trabalho ao ganhar o prémio de melhor programa de televisão, a sua vida, tal como a conhece, muda após ser atingida por algo vindo do espaço.
O que se segue são sucessivas encarnações e um desenfreado processo para acumular bom karma e estar perto do marido e da filha.

O dia da minha morte não teve graça nenhuma. E não foi só porque morri. Para ser mais exacta, isso ficou mais ou menos em sexto lugar no ranking do piores momentos da minha vida.
Um adjectivo para descrever este livro: divertidíssimo. A história é bastante leve e surreal. A escrita simples e, quase que em tom de brincadeira, o autor deixa a sua mensagem: aproveitem a vida e não tomem tudo como garantido porque a vida é frágil.

Este é um livro que, devido ao facto de ser acessível e ter poucas páginas, pode levar-nos a cair na tentação de encaixá-lo nas chamadas leituras ligth, mas o seu contéudo é muito inteligente e perspicaz. Deixou-me de bastante curiosidade em conhecer outras obras de Safier.

Muito humor, pensamentos interessantes e algumas referências religiosas naquela que é a procura de uma mulher que tenta alcançar o seu melhor "eu" e compensar a sua família pelos seus erros e descuidos do passado.

(3/5)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Das compras online...

Ela: eu não consigo comprar roupa online porque preciso de experimentar.
Eu: mas eu também experimento as roupas e se não gostar mando para trás.
Até à data, não tive nenhuma má experiência com compras online. Já mandei vir roupas pequenas, grandes, com cores nada a ver com o site e outras que ao vivo não tinham nada a ver com a imagem. Voltaram pelo mesmo caminho que vieram e o dinheiro foi parar direitinho à minha conta.

Na madrugada de 2ª-feira recebi uma newsletter da Asos (loja que suponho só teria oportunidade de comprar pessoalmente em viagens), dando conta que os vestidos estavam com 25% de desconto e portes grátis.
Segui o link, adicionei 2 vestidos ao carrinho (tenho um limite pessoal para estas compras), fiz checkout, gerei um MBNet e cliquei em encomendar.
Fiz tudo isto sentada na cama, com o portátil ao colo, enquanto punha a leitura dos blogs em dia e o esposo jogava PES 2011.

terça-feira, 15 de março de 2011

Das habilidades ou falta delas...

Antes...
Depois...
Quem me conhece sabe que não sou fã de bricolage. Por isso, o facto de hoje ter montado a minha primeira peça Ikea (com alguma ajuda do esposo, pois claro), é um marco muito importante.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dos aniversários dos amigos...

Que estejamos cá para os próximos 30, 60 e 90 anos.
Com boa companhia. Com risos. Com comida num restaurante mexicano que não serve comida mexicana (dizes tu!!). Com bolo da Kris. Com champanhe francês. Com sangria. Com margaritas. Com corte e costura. Com prendinhas. Com vontade. Com prazer. Com amizade.
Parabéns, I.

Hot Monday #80

Os campos de golfe deverão voltar a ser tributados à taxa reduzida de IVA, de 6%, em vez dos 23% que são obrigados a praticar desde o início do ano, com a entrada em vigor do Orçamento do Estado (OE) para 2011. Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem e uma mulher giros, dedicados à I. que faz anos hoje, tão necessário.


[Cillian Murphy, 34 anos e Elisha Cuthbert, 28 anos]

sexta-feira, 11 de março de 2011

De outros tempos...

Eu sou do tempo do...
... walkman.

Lembro-me de ter um walkman da Sony que o meu pai comprou nos Estados Unidos. Era preto acinzentado e tinha uns phones lindos, para a altura, e horríveis, para os padrões actuais.

A mesma cassete era gravada e regravada vezes sem conta, aos Sábados de manhã, com as músicas que passavam no programa da rádio Quando o telefone toca. Quantas vezes não gravava partes da conversa do locutor antes da música começar ou o som do telefone quando não conseguia parar a gravação a tempo.
O pior era a fotuna que gastava em pilhas ou o saque que fazia aos aparelhos que funcionavam a pilhas de 1,5 volts.

No entanto, era a minha cassete a tocar no meu walkman e que, loucura das loucuras, mudava de lado A para lado B sem a minha ajuda.

Belos tempos...

Pensamentos sextafeirianos #99

quinta-feira, 10 de março de 2011

O Monte dos Vendavais

Título original: Wuthering Heights
Género: Romance
Autor: Emily Brontë
Ano: 1847

Sinopse: O Monte dos Vendavais é uma das grandes obras-primas da literatura inglesa. Único romance escrito por Emily Brontë, é a narrativa poderosa e tragicamente bela da paixão de Heathcliff e Catherine Earnshaw, de um amor tempestuoso e quase demoníaco que acabará por afectar as vidas de todos aqueles que os rodeiam como uma maldição. Adoptado em criança pelo patriarca da família Earnshaw, o senhor do Monte dos Vendavais, Heathcliff é ostracizado por Hindley, o filho legítimo, e levado a acreditar que Catherine, a irmã dele, não corresponde à intensidade dos seus sentimentos. Abandona assim o Monte dos Vendavais para regressar anos mais tarde disposto a levar a cabo a mais tenebrosa vingança. Magistral na construção da trama narrativa, na singularidade e força das personagens, na grandeza poética da sua visão, nodoso e agreste como a raiz da urze que cobre as charnecas de Yorkshire, O Monte dos Vendavais reveste-se da intemporalidade inerente à grande literatura. (in Wook)

Ao regressar de uma viagem de negócios, o patriarca da família Earnshaw traz consigo uma criança que viria a adoptar, contra a vontade da família, e a dar o nome de Heathcliff. A relacção de Earnshaw e do recém-chegado começa por provocar ciúmes nos filhos Catherine e Hindley. Se da convivência com a menina nascia uma amizade, o mesmo não se podia dizer em relação a Hindley. A tensão e o ódio entre os dois rapazes aumentava a cada dia.
Com a morte de Earnshaw, Hindley torna-se o chefe da família e começa a maltratar Heathclif. Apaixonado e rejeitado por Catherine, enquanto sofre os maltratos de Hindley, o pequeno orfão torna-se num homem infeliz e num ser humano desprezível.
O desfecho desta história chega pela boca da governanta da casa Granja da Cruz dos Tordos, Helen Dean.

Catherine e Heathcliff continuavam a ser companheiros inseparáveis durante os intervalos de trabalho. Todavia, deixou de expressar o seu afecto por ela através de palavras e fugia assustado das suas carícias de menina, como se soubesse de antemão que não correspondiam à verdade.
Ao ler na capa do livro "O livro preferido de Bella e Edward" (eu que não sabia que havia uma edição twilightzada desde livro) pensei para os meus botões: foste lixada. E fui mesma, porque duvido que as outras edições em português sejam parecidas com esta que li.

A criação e o crescimento do Heathcliff é a minha parte favorita do livro. Acompanhar a transformação do personagem que começa sendo uma criança meiga e acaba num homem amargo e vingativo, foi a parte mais deliciosa do livro.
Quanto à história, estava à espera de mais ou melhor romance, tendo em conta que é uma história de amor muito proclamado por este mundo fora.
Talvez por culpa da edição infeliz que li, esta leitura esteve muito longe de saciar a minha habitual fascinação pelos clássicos.

Gostei, mas não foi suficiente para entrar na estante dos livros da minha vida e se estão a pensar em lê-lo, por favor, procurem a edição não twilightzada.

(3/5)

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