sábado, 31 de dezembro de 2011

Da saga mesa e cadeiras...

Neste momento, está na minha sala um aparador, uma mesa e 6 cadeiras "emprestadas", ou como costumo chamá-las, "cadeiras de substituíção".

Aparentemente, houve confusão com a confirmação da cor das nossas cadeiras e como só estarão prontas na próxima 4ªf, o senhor resolveu desenrascar-nos umas 6 para a passagem de ano.

São feias, não têm nada a ver com as nossas, mas ao menos não teremos de sentar os convidados no chão.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Pensamentos sextafeirianos #139

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Do "Amanhã é que é"...


Não Gosto

Gostei dos serviços anteriores e do orçamento da última encomenda, mas não gosto de sentir que não há respeito pelas pessoas.
Cada telefonema, cada desculpa mais esfarrapada e a paciência cada vez mais diminuta.

Uma certeza: a probabilidade da mesa e das cadeiras servirem para a passagem de ano é quase nula.

Updated at 16:56
O meu telefone toca e é o dono da loja:
Senhor que está a falhar como as notas de 500€: prefere que a entrega seja feita hoje no final do dia ou amanhã de manhã?
Eu: hoje!
Senhor que está a falhar como as notas de 500€: ok, os entregadores estão na Figueira e no final do dia passam aí.
Eu: ok!

Será?? Ainda tenho as minhas dúvidas...

Da preparação para a entrada em 2012...#2

Para o segundo prato a escolha foi Parmesan Chicken Breasts With Crispy Posh Ham, receita do Jamie Oliver (o acompanhamento ainda está por decidir).

Vai ser uma aventura... mas das boas!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Os Apanhadores de Conchas

Título original: The Shell Seekers
Género: Romance
Autor: Rosamunde Pilcher
Ano: 1987

Sinopse: Penelope Keeling, filha de artista, é uma mulher suficientemente independente e activa para aceitar passivamente a velhice.
Olha para trás e recorda a sua vida: uma infância boémia em Londres e em Cornwall, um casamento desastroso durante a guerra e o homem que ela verdadeiramente amou.
Teve três filhos e aprendeu a aceitar cada um deles com as suas alegrias e desilusões.
Quando descobre que o seu bem mais importante vale uma fortuna - Os Apanhadores de Conchas -, um quadro que o pai lhe deu de presente e pintado por ele próprio, é ela que passa a decidir e determinar se a sua família continuará a ser mesmo uma família ou se se fragmentará definitivamente. (in Wook)

Penelope Keeling, a mulher de quem se fala, deu à luz três filhos de um casamento infeliz: Olivia, Nancy e Noel. Apesar de terem sido criados pela mesma mãe e da mesma maneira, os 3 irmãos não podiam ser mais diferentes: Olivia, uma mulher trabalhadora e independente, tem a personalidade mais parecida com a mãe; Nancy, casada e com dois filhos, vive obcecada pelo dinheiro, por frequentar os melhores lugares ou ter os filhos nos melhores colégios; Noel, boémio, quer curtir a vida e ter dinheiro não atrapalharia os seus planos.
Devido ao recente interesse pelas pinturas do avô, os irmãos percebem que a mãe tem em mãos uma pintura que vale uma fortuna e podia resolver alguns dos seus problemas. Estará Penelope disposta a desfazer-se do presente do pai?

Chegou Setembro, é dela
Cuja vitalidade se reforça no Outono
Cuja natureza prefere árvores sem folhas e um lume na lareira
Concedo-lhe, portanto, este mês e o seguinte
Embora todo o meu ano devesse ser seu, pois já tornou
(...)
Rosamunde Pilcher começa por apresentar-nos a Penelope mãe, avó, viúva, que vive sozinha e trata, maravilhosamente, do seu jardim. Através dos saltos temporais, ficamos a conhecer a vida da Penelope, nos seus bons e maus momentos: os dias da guerra, a morte da mãe, os cuidados com o pai, o casamento sem amor, o nascimento dos filhos, o encontra com o amor, a saúde debilitada, etc.

Através da história de Penelope e do quadro "Os Apanhadores de Conchas", Pilcher cria um enredo estimulante, surpreendente e, um tanto ou quanto, controverso, "obrigando" a protagonista a tomar uma decisão que ela própria sabe que nunca agradará a todos e que desvendará virtudes e defeitos dos demais intervenientes.

A escrita é simples, mas envolvente e os personagens, principalmente a Penelope, deixam as suas marcas. Cada capítulo tem como protagonista um dos personagens e acompanhamos a história de Penelope sempre com a tomada da derradeira decisão no horizonte.
(4/5)

Da preparação para a entrada em 2012...

Já foi desencadeada a tarefa de encontrar e encomendar o melhor leitão que será a nossa entrada e será servida com uma salada de alface, tomate, rúcula e laranjas.

Já cheira a passagem de ano...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Dos passos para trás...

Custa saber que depois de terem dado tantos passos em frente, tiveram de dar o mesmo número de passos para trás. Custa ainda mais saber que não são os únicos nesta situação.

Melhores dias virão, ou melhor, têm de vir.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A Dança dos Dragões

(Contém spoilers para quem não leu os livros I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII)

Título original: A Dance with Dragons
Género: Fantasia
Autor: George R. R. Martin
Ano: 2011

Sinopse: O Norte jaz devastado e num completo vazio de poder. A Patrulha da Noite, abalada pelas perdas sofridas para lá da Muralha e com uma grande falta de homens, está nas mãos de Jon Snow, que tenta afirmar-se no comando tomando decisões difíceis respeitantes ao autoritário Rei Stannis, aos selvagens e aos próprios homens que comanda. Para lá da Muralha, a viagem de Bran prossegue. Mas outras viagens convergem para a Baía dos Escravos, onde as cidades dos esclavagistas sangram e Daenerys Targaryen descobre que é bastante mais fácil conquistar uma cidade do que substituir de um dia para o outro todo um sistema político e económico. Conseguirá ela enfrentar as intrigas e ódios que se avolumam enquanto os seus dragões crescem para se tornarem nas criaturas temíveis que um dia conquistarão os Sete Reinos? (in Wook)

A decorrer no mesmo espaço temporal que A Feast for Crows, A Dance with Dragons chega para contar a quantas andam personagens como Jon, Davos, Daenery, Stannis, Bran, etc. Na Muralha é tempo de arrumar a casa e preparar os mecanismos de defesas contra futuros ataques e inimigos. Daenerys, cada vez mais longe dos Sete Reinos, tem de lidar não só com os inimigos que vai deixando para trás, mas também com a impaciência de alguns dos seus apoiantes que não percebem porque a rainha não deixa a Baía dos Escravos e parte à conquista do trono a que tem direito. Davos continua na demanda de agradar e fazer tudo pelo seu senhor, enquanto Bran continua na sua demanda de encontrar o corvo dos 3 olhos.
Quando disse que te tinha comprado para mim, não duvidei dele. Ele era Jaime, e tu eras só uma rapariga qualquer que tinha representado um papel. Eu temera-o desde o princípio, desde o momento em que me sorriste pela primeira vez e me deixaste tocar-te na mão. O meu próprio pai não era capaz de me amar. Como poderás tu fazê-lo, se não fosse por ouro?
Este capítulo pode ser considerado como o capítulo do reagrupamento das tropas, com as várias peças deste jogo nas suas posições ou a caminho das mesmas, quer sejam elas de ataque ou de defesa.

Apesar de gostar muito das histórias do Jon, achei um nadinha desnecessário toda a repetição da acção da partida de Sam e Gilly, embora tenha sido recontada na perspectiva do Jon.

No início da saga, Daenerys era uma das minhas personagens favoritas. No entanto, tenho vindo a desenvolver um ódio de estimação pela miúda e começo a não ter muita paciência para as coisas dela. Neste momento, os capítulos mais boring tem sido os dela e espero honestamente que mudem.
Enquanto isso, personagens como Davos ou Melissandre começam a ganhar um lugar cativo e a minha admiração ao mesmo tempo que Tyrion continua indestrutível no top das minhas preferências.

Em jeito de conclusão, este é mais um capítulo com tudo de bom que os anteriores tinham.
(4/5)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Pensamentos sextafeirianos #138

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Do António Raminhos...

Gosto
No meu anterior prédio nunca precisei de despertador porque a vizinha de cima tinha sempre sexo à mesma hora. Todos os dias! À mesma hora! Batia sempre certo! Até que um dia não a ouvi, ao que parece porque o marido não estava em casa. Resultado? Tive de ir lá acima acertar o relógio.
Obrigatório seguir o António Raminhos. Deixo a plataforma à vossa consideração: Facebook ou Twitter.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Da diva dos pés descalços...

Tenho os pés cheios de calos! Doem-me! Como é que eu vou dançar?! Só se for com as mãos.

Cesária Évora, qui bu alma discança na paz di Nhor Deus.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Da minha relação com o sexo oposto...

Trabalho com 9 homens (somos 10 no total). Os meus amigos são maioritariamente homens (desde a adolescência). Sempre dei-me melhor com os homens (salvo algumas excepções) e sou da opinião que "custa" muito menos manter uma relação com o sexo oposto.

Não saio de fininho quando a conversa é sobre mamas nem coro quando o assunto é sexo. Não percebo nada de carros e, apesar da tática 4x3x3 não me dizer nada, gosto de futebol, sei o que é um fora de jogo e, na minha humilde opinião, faz sempre falta uma comentadora para analisar as pernas dos jogadores.

Não sabem falar sobre sapatos ou maquilhagem e nem ajudam a analisar/gozar com a endumentária dos outros, ao menos que seja um amigo gay. No entanto, regra geral, não são intriguistas e nem se metem nos assuntos que não lhes diz respeito.

Tenho gosto (e não prazer) em trabalhar com homens.

Pensamentos sextafeirianos #137


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Das perguntas sem resposta...

Não sendo contra nem a favor, porque sou da opinião que cada um faz o que quer com o seu corpo, questiono o que passa pela cabeça de um pai quando vê fotografias de uma filha como esta veio ao mundo?

Haja coragem!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Do que se ouve por aqui...#5

Gosto
Márcia - A Pele que há em Mim


Digamos que está em modo repeat. Só é pena ser tão curtinha.

Do tempo das coisas...

Gosto muito da série Dexter. Por causa do protagonista e o seu "modo de vida", dos núcleos ditos secundários, dos casos, do genérico, da química entre os diferentes personagens, da relação da Debra com o Batista, etc.

No entanto, a season actual, apesar de continuar a ter tudo que fez-me apaixonar pela série, está a ser uma completa desilusão e uma constante sensação de déjà vu.

Caso para dizer, acabem com a série antes que a série acabe connosco.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pensamentos sextafeirianos #137

O Carteiro de Pablo Neruda

Título original: El cartero de Neruda
Género: Romance
Autor: Antonio Skármeta
Ano: 1985

Sinopse: Mario Jiménez, jovem pescador, decide abandonar o seu ofício para se converter em carteiro da Ilha Negra, onde a única pessoa que recebe e envia correspondência é o poeta Pablo Neruda. Mario admira Neruda e espera pacientemente que algum dia o poeta lhe dedique um livro ou aconteça mais do que uma brevíssima troca de palavras ou o gesto ritual da gorjeta. O seu desejo ver-se-á finalmente realizado e entre os dois vai estabelecer-se uma relação muito peculiar. No entanto, a conturbada atmosfera que se vive no Chile daquela época precipitará um dramático desenlace…
Através de uma história tão original como sedutora, Antonio Skármeta consegue traçar um intenso retrato da convulsa década de setenta no país andino, assim como uma recriação poética da vida de Pablo Neruda. (in Wook)

Como não gostava de ser pescador, Mario Jiménez passava os dias a inventar desculpas para não ir para o mar com o pai. Pressionado pelo pai a arranjar emprego, o rapaz torna-se o carteiro da pequena Ilha Negra, um sítio onde todas as cartas têm apenas um destinatário: o poeta Pablo Neruda.
Com as sucessivas idas do jovem carteiro à casa de Neruda, os dois homens aproximam-se e uma amizade que a princípio parecia impossível nasce entre eles. Poderá uma amizade entre um jovem carteiro e um conceituado poeta, cujas vidas são completamente diferentes, vingar?

- Não há pior droga que o blá-blá. Faz uma teberneira de aldeia sentir-se como uma princesa veneziana. E depois, quando a hora da verdade, o regresso à realidade, reparas que as palavras são cheque sem cobertura. Prefiro mil vezes que um bêbado te apalpe o cú no bar, a que te digam que um sorriso teu vale mais alto que uma mariposa!
Chile. Uma pequena ilha. Um carteiro. Um poeta. Este é o mote para este livro com pouco mais de 100 páginas.

Tendo como base a amizade peculiar entre Jiménez e Neruda, Antonio Skármeta leva-nos a conhecer uma parte do Chile, na figura da pequena Ilha Negra e das pessoas que nela habitam: o jovem carteiro e o pai pescador, o poeta que recebe as cartas, os outros pescadores da ilha, a taberneira e a sua filha, os bêbados que frequentam a taberna, os turitas que visitam a ilha, etc.
A política acaba por assumir um papel importante na vida dos habitantes da ilha, e principalmente na de Jiménez, quando um habitante da ilha é convidado a concorrer para um cargo político.

O enredo é simples e os personagens são únicos e possuem características muito próprias. Não há como passar ao lado dos diálogos da taberneira e a filha, de onde retirei o extracto acima destacado. A poesia e as metáforas, uma constante do livro, são deliciosas e levam-nos a ler, reler e depois parar para reflectir.

O livro é tão pequeno e a história tão curtinha que o fim chega com aquele gosto amargo de querer ter mais páginas para conhecermos melhor Ilha Negra e as suas pessoas.
(3/5)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dos postais de Natal...#2

Depois de tomar conhecimento sobre o meu amigo secreto, visitar o seu blog e estudar os seus posts, já tenho uma ideia do postal a oferecer.
Próxima missão: encontrá-lo numa papelaria perto de mim.

Contos de Amor

Título original:
Género: Romance
Autor: Herman Hesse
Ano:

Sinopse: Este livro é uma colectânea temática que contém as histórias de amor mais conhecidas dos contos e lendas de Hesse, a maior parte delas recordações com fundo autobiográfico da juventude do próprio autor. São aqui retratados, além das provas de força e dos rodeios, também a embriaguez dos primeiros contactos com o outro sexo e as intensas experiências no campo da tensão entre o amor ideal e o amor sensual.
O volume está organizado cronologicamente de modo a tornar reconhecível a evolução da atracção dos pares em diferentes idades. Vai da fascinação idealística da puberdade, passando pela simbiose, susceptível de crises, do casamento até às formas altruístas do abnegado amor do próximo que já não se fixa num parceiro único.
A frescura dos contos, os ambientes retratados, a clareza das situações, a profundidade e o rigor na observação psicológica e a elegância do estilo, tornam esta obra num marco vivo da literatura alemã. (in Wook)

Conjunto de histórias de amor, a maioria sem o tão típico e, muitas vezes esperado, final feliz. Do amor inocente, cheio de inseguranças e dúvidas, ao amor mais carnal, onde não faltam erotismo e envolvimento sexual, a presente obra contém vários "pedaços" da vida, dos amores e das vivências que retratam partes da vida do autor.

Agora sentia de repente um anseio vivo e cada vez com mais frequência de pronunciar o nome da rapariga elegante, de o murmurar baixinho, e de o cantar a meia voz, e tornou-se-me um verdadeiro tormento o acto de não saber o nome dela.
(1907)
Não se pode dizer que sou uma grande fã de livros que sejam compostos por pequenos contos (excepção feita aos contos do Gabriel García Márquez, que são um caso à parte). No entanto, talvez devido ao tema que une todos os contos ou porque é notório o crescimento dos envolvidos e da própria história, foi uma leitura agradável.

Mal comparado, esta obra pode ser considerada como um romance composto por vários capitulos, com os ditos escritos de forma simples, cativante e muito envolvente.
(3/5)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pensamentos sextafeirianos #136

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Da Quarta com cheiro de Sexta...

Segredos do Passado

Título original: A place to call home
Género: Romance
Autor: Deborah Smith
Ano: 1997

Sinopse: Filha de uma respeitada família de Dunderry, na Geórgia, Claire Maloney era uma menina caprichosa e mimada, mas isso não a impediu de travar amizade com Roan Sullivan, um rapaz feroz, órfão de mãe, que vivia numa caravana com o pai alcoólico. Nunca ninguém conseguiu compreender o laço que unia as duas crianças rebeldes.
Mas Roan e Claire pertenciam um ao outro até à violenta tarde em que o terror tomou conta das suas vidas e Roan desapareceu.

Durante vinte anos, Claire procurou o rosto do seu amor de infância por entre a multidão. Durante vinte anos, esperou ansiosamente uma carta e sobressaltou-se a cada toque do telefone. No entanto, quando Roan surge novamente na sua vida, a alegria de Claire não é completa, pois ao contrário do que se afirma o tempo não apaga todas as feridas.
Algumas permanecem ocultas, prestes a reabrir-se ao mais pequeno incidente. Que segredos do passado envenenam o presente e minam o futuro? (in Wook)

É quando ainda são crianças, embora de duas famílias completamente diferentes, que os destinos de Claire Maloney e Roan Sullivan cruzam-se. Habituado a ser rejeitado e maltratado pelos outros, muito por causa do comportamento violento do pai, Ron, que vive à margem de tudo e refugia-se na rebeldia, estranha o interesse e a preocupação da menina Claire e rejeita-a no primeiro contacto. Ela não desiste e defende o menino sempre que pode. À medida que os dois convivem, nasce entre eles uma grande amizade. No entanto, se a amizade com Claire trouxe à tona o melhor de Roan, é também por cauda dela que ele será obrigado a deixar Dunderry.
Vinte anos depois, Claire, que durante toda a sua vida procurou Roan em cada homem, vê o seu desejo concretizado, mas o Roan adulto aparenta ser uma pessoa completamente diferente do Roan menino. Poderá um amor de infância persistir ou o segredo que Ron carrega é pesado demais para perdoar, amar e estar presente na vida de Claire e da sua família?

A vida gira em grandes ciclos, demasiado grandes para nos darmos conta até nos levarem a uma pedra-de-toque qualquer, a casa, a memórias fracturadas de um refúgio que pensávamos não voltar a precisar.
O título em inglês A place to call home é a melhor definição desta história. Embora a existência de um segredo do passado tenha tido um papel determinante no percurso dos personagens principais desta história, é, no entanto, a necessidade de sentir que se pertence a um lugar ou medo de ser rejeitado pelas pessoas que pertencem ao lugar que levam Roan a viver anos de sofrimento e solidão.

Deborah conta, na perspectiva da Claire Maloney, a história de um amor que começa na inocência da infância e é retomado passado 20 anos, com Roan e Claire a tentarem curar as feridas do passado enquanto vivem o presente e tentam fazer planos para o futuro.

Um dos principais enfoques da obra é a família e os laços entre familiares, familiares esses que não têm de ser necessariamente os de sangue. Deborah serve-se da família numerosa da Claire e da família desestruturada do Roan, composta apenas pela figura do pai alcoólico, para mostrar como estas podem moldar personalidades, influenciar na tomada de decisões, amparar quedas ou cuidar das feridas, ou simplesmente estar presente quando mais se precisa.

Depois de ter lido A Doçura da Chuva, não há como não ficar um bocadinho desapontada com este livro. Sure, you can call it high expectations.
(3/5)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Do 31º aniversário...

Parabéns, esposo.

domingo, 27 de novembro de 2011

Do 4º aniversário...

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude

[Soneto do Amor Total, Vinicius de Moraes]

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pensamentos sextafeirianos #136

O Mar de Ferro

(Contém spoilers para quem não leu os livros I, II, III, IV, V, VI e VII)

Título original: A Feast for Crows
Género: Fantasia
Autor: George R. R. Martin
Ano: 2005

Sinopse: Quando Euron Greyjoy consegue ser escolhido como rei das Ilhas de Ferro não são só as ilhas que tremem. O Olho de Corvo tem o objectivo declarado de conquistar Westeros. E o seu povo parece acreditar nele. Mas será ele capaz?
Em Porto Real, Cersei enreda-se cada vez mais nas teias da corte. Desprovida do apoio da família, e rodeada por um conselho que ela própria considera incapaz, é ainda confrontada com a presença ameaçadora de uma nova corrente militante da Fé. Como se desenvencilhará de um tal enredo?
A guerra está prestes a terminar mas as terras fluviais continuam assoladas por bandos de salteadores. Apesar da morte do Jovem Lobo, Correrrio ainda resiste ao poderio dos Lannister, e Jaime parte para conquistar o baluarte dos Tully. O mesmo Jaime que jurara solenemente a Catelyn Stark não voltar a pegar em armas contra os Tully ou os Stark. Mas todos sabem que o Regicida é um homem sem honra. Ou não será bem assim? (in Wook)

Enquanto a maquiavélica Cercei engendra novos planos para manter o seu lugar de rainha intocável, os homens de ferro, comandados pelo recente rei eleito, Euron Greyjoy, começam os preparativos para a tão esperada vingança e guerra cujo objectivo é conquistar Westeros. Com Jaime longe de Porto Real, na tentativa de colocar um ponto final no impasse em Correrrio, Cercei vê-se envolta numa teia muito emaranhada mesmo para alguém tão manhosa como ela. Poderá o irmão ser a salvação da Rainha?
- (...) querido, eu conheço-te desde que eras um bébe ao colo de Joanna. Sorris como Gerion e lutas como Tyg, e há um pouco de Kevan em ti, caso contrário não usarias esse manto... mas o filho de Tywin é Tyrion, não tu. Eu disse-o uma vez na cara do teu pai, e ele não me falou durante meio ano. Os homens são uns palermas tão monumentais. Até aqueles que aparecem uma vez a cada mil anos.
Este é o menos bom, porque não posso dizer que tenha sido mau, de todos os volumes que já li desta saga. A minha classificação deve-se ao facto de ser o mais pequeno em número de páginas e o mais centrado em apenas um grupinho de personagens. (embora o texto do Martin tenha explicado as suas razões ao dividir o livro desta forma).

Como diriam os brasileiros, só deu Jaime e Cercei. Apesar de adorar o Jaime e, mesmo não gostando particularmente da Cercei, gosto de acompanhar os seus planos e não há como não mão bater palmas depois de ler este livro. No entanto, fica sempre aquela sensação que podiasse ter dado mais enfoque a outros personagens e outras linhas da história.

A Brienne continua a crescer em mim e estou desejosa de vê-la na série, apesar de achar que será complicado caracterizá-la com a imagino. A minha Brienne não é feia, é apenas uma mulher diferente.

Que foi feito do Bran? Será que alguma vez saberemos o que aconteceu a Rickon?
(3/5)

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