segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Óscares 2016...#2

O mais hilariante de ler as opiniões sobre os vestidos que foram desfilados na red carpet dos Óscares de ontem, é perceber que o mesmo vestido pode ser considerado o melhor por umas, o mais assim-assim por outras e o mais horrível por outras tantas. Nada como a coerência na hora de gozar com os outfits dos outros.

Eu cá gosto de "less is more" e Charlize Theron e de decote nas costas e Saoirse Ronan.


Então e os homens? Tom Hardy e Michael Fassbender, sem nenhuma exigência a nível de outfit (nenhuma, if you know what i mean).

366 dias de Matilde: 58/366

27 Fevereiro:
Retrato de família: apanhei-a distraída e fiz uns rabiscos no quadro dela (não tenho mesmo jeitinho nenhum para isso). Quando apanha-me, pára e fica a olhar com um ar muito sério para a imagem.

Mãe: Matilde, quem é?
Matilde: Maija, Migueli e Batilde.

Nem mais. Afinal o meu desenho não estava assim tão mau. Se calhar estava mesmo mau e ela estava apenas a ser amorosa.

The Big Short (2015)

Three separate but parallel stories of the U.S mortgage housing crisis of 2005 are told. Michael Burry, an eccentric ex-physician turned one-eyed Scion Capital hedge fund manager, has traded traditional office attire for shorts, bare feet and a Supercuts haircut. He believes that the US housing market is built on a bubble that will burst within the next few years. Autonomy within the company allows Burry to do largely as he pleases, so Burry proceeds to bet against the housing market with the banks, who are more than happy to accept his proposal for something that has never happened in American history. The banks believe that Burry is a crackpot and therefore are confident in that they will win the deal. Jared Vennett with Deutschebank gets wind of what Burry is doing and, as an investor believes he too can cash in on Burry's beliefs.
Uma forma original, simples e com alguma graça de explicar o colapso da economia causado pela bolha imobiliária, através de analogias e personagens conhecidas como o chef Anthony Bourdain, a cantora Selena Gomez ou uma gaja boa numa banheira (seria uma actriz porno?).
Um punhado de actores conhecidos (e bem aparecidos) e um Steve Carell irrepreensível (deve ser o primeiro filme em que gostei de vê-lo).
Com todos os 9 filmes da categoria Melhor filme vistos, a minha preferência vai para The Revenant e na categoria de Melhor Realizador escolheria Alejandro G. Iñárritu.
Ben Rickert: If we're right, people lose homes. People lose jobs. People lose retirement savings, people lose pensions. You know what I hate about fucking banking? It reduces people to numbers. Here's a number - every 1% unemployment goes up, 40,000 people die, did you know that?
 (8/10)

Operação "Óscares 2016" status: 13 done, 7 to go!

domingo, 28 de fevereiro de 2016

The Revenant (2015)

A frontiersman on a fur trading expedition in the 1820s fights for survival after being mauled by a bear and left for dead by members of his own hunting team.
Dark. Muito dark. Paisagens de cortar a respiração. Cenas de fazer gelar o sangue nas veias. Já disse paisagens de cortar a respiração? Bem sei que todo o mundo já ouviu falar da cena do urso, mas vê-la é uma experiência marcante. Impressionante. Palmas para Iñárritu.
Dos 5 nomeados apenas não vi Bryan Cranston, em Trumbo, e Leonardo DiCaprio ganha bem aos outros 3 (Eddie Redmayne poderia ser o rival mais perigoso, mas dizem as más linguas que está em tudo igual ao papel do ano passado e os outros não estão nada fora de série).
Tom Hardy, por quem assumo um fraquinho desde Warrior, também é uma das grandes valias deste filme e é bem merecida a sua nomeação.
Hugh Glass' Wife: As long as you can still grab a breath, you fight. You breathe. Keep breathing. When there is a storm and you stand in front of a tree, if you look at its branches, you swear it will fall. But if you watch the trunk, you will see its stability.
 (9/10)

Operação "Óscares 2016" status: 12 done, 8 to go!

Spotlight (2015)

When the Boston Globe's tenacious "Spotlight" team of reporters delves into allegations of abuse in the Catholic Church, their year-long investigation uncovers a decades-long cover-up at the highest levels of Boston's religious, legal, and government establishment, touching off a wave of revelations around the world.
Como contra factos não há argumentos, não há como ficar indiferente a um assunto que acaba por ser do conhecimento de todos, mas que continua a ser um não problema nos meios católicos e na sociedade em geral. Os números dos abusadores e vítimas envolvidos neste processo são esmagadores.
Não sou fã do Ruffalo, mas, num filme em que não houve grandes exibições individuais, a equipa de actores funcionou bem e ele acabou por ser a estrela mais cintilante. Merecida a nomeação.
Peter Canellos: They say it's just physical abuse but it's more than that, this was spiritual abuse. You know why I went along with everything? Because priests, are supposed to be the good guys
 (8/10)

Operação "Óscares 2016" status: 11 done, 9 to go!

366 dias de Matilde: 57/366

26 Fevereiro
Bola cor de rosa: há algum tempo que andávamos a querer comprar-lhe uma bola com um tamanho razoável, leve e que desse para brincar dentro de casa. Como estávamos na Decatlon, resolvi procurar uma. Encontrámos uma caixa delas e ela agarrou logo numa azul que estava sem plástico e não havia forma de demovê-la de trazer aquela.
Mãe: Matilde, esta não. Vamos levar uma com plástico (agarro numa cor de rosa)
Matilde: não!
Mãe: ou levamos esta no plástico ou não levamos nenhuma.

Largou logo a bola azul e veio atrás de mim para a caixa. Não podem ganhar sempre.

Creed (2015)

Adonis Johnson is the son of the famous boxing champion Apollo Creed, who died in a boxing match in Rocky IV (1985). Adonis wasn't born until after his father's death and wants to follow his fathers footsteps in boxing. He seeks a mentor who is the former heavyweight boxing champion and former friend of Apollo Creed, the retired Rocky Balboa. Rocky eventually agrees to mentor Adonis. With Rocky's help they hope to get a title job to face even deadlier opponents than his father. But whether he is a true fighter remains to be seen....
Não é o meu tipo de filme e vi mais pela curiosidade de confirmar se tinha havido injustiça (como sugeriu o pessoal do movimento oscarsowhite) na não nomeação de Michael B. Jordan e, in my humble opinion, a representação dele foi mediana (se calhar para os amantes do género, foi espectacular).
Um filme para os amantes do box, da pancadaria e do mítico Rocky Bolboa (embora ver Sylvester Stallone tão degradado seja tudo menos reconfortante).
Adonis Johnson: We got one Rock!
 (6/10)

Operação "Óscares 2016" status: 10 done, 13 to go!

366 dias de Matilde: 56/366

25 Fevereiro
Mais uma da saga "Pai/mãe de quem?": enquanto esperávamos pelo elevador (sim, a Matilde adora subir um andar no elevador da creche) desce um senhor pelas escadas. Sei que é pai de um menino da creche mas não faço ideia quem
Matilde: mãe, pai! (enquanto apontava para o senhor)
(Senhor olha-nos com cara de quem diz: mas esta não sabe quem é o pai dela?)
Matilde: mãe, pai xande!
Matilde: mãe, pai xande!
Senhor vira-se para nós, sorri e diz: sim, sou o pai do Alexandre.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Carol (2015)

In an adaptation of Patricia Highsmith's seminal novel The Price of Salt, CAROL follows two women from very different backgrounds who find themselves in an unexpected love affair in 1950s New York. As conventional norms of the time challenge their undeniable attraction, an honest story emerges to reveal the resilience of the heart in the face of change. A young woman in her 20s, Therese Belivet (Rooney Mara), is a clerk working in a Manhattan department store and dreaming of a more fulfilling life when she meets Carol (Cate Blanchett), an alluring woman trapped in a loveless, convenient marriage. As an immediate connection sparks between them, the innocence of their first encounter dims and their connection deepens. While Carol breaks free from the confines of marriage, her husband (Kyle Chandler) begins to question her competence as a mother as her involvement with Therese and close relationship with her best friend Abby (Sarah Paulson) come to light.
Destacar a performance da sempre impecável Cate Blanchett e de uma Rooney Mara que esteve à altura do desafio de ser a sua "parceira" de cena, sem no entanto esquecer a fotografia e os figurinos maravilhosos do filme.
Uma história de amor, sofrimento, mas sobretudo de coragem em assumir e viver a vida segundo as nossas convicções e ideais.
Therese Belivet: I don't know what I want. How could I know what I want if I say yes to everything?
 (7/10)

Operação "Óscares 2016" status: 9 done, 14 to go!

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