sábado, 30 de junho de 2012

Ódios de estimação


Acordar...

Madeira's Diary #6

Chegamos ao dia da partida. As férias acabaram e é hora de arrumar as malas, fazer checkout e rumar para o aeroporto. Mais ainda havia tempo para comprar alguns souvenirs.

O Forúm Madeira foi o local escolhido para "queimar" as últimas horas em território madeirense e o local para a nossa última refeição das férias. Tão certo como o destino, demos de caras com mais um jardim: o jardim suspenso.

Jardins suspenso do Forúm Madeira I
Jardins suspenso do Forúm Madeira II
Jardins suspenso do Forúm Madeira III
Depois de uma viagem tranquila até Lisboa, o atraso das bagagens acabou por ser o único problema que tivemos em toda a viagem (até parecia mentira que nada ía correr mal).
(the end...)
Próxima viagem: Cabo-Verde

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Amores de estimação

[almoço de hoje - salada de frango panado com sementes de sésamo e um monte de coisas boas]

Verão rima com salada...

Pensamentos sextafeirianos #163

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Mar Morto

Título original: Mar Morto
Género: Romance
Autor: Jorge Amado
Ano:1936

Sinopse: Romance de grande força lírica, Mar Morto conta histórias de velhos marinheiros, de mestres saveiros, de pretos tatuados e de malandros que contam e cantam essas histórias da beira do cais da Bahia. "O povo de lemanjá tem muito que contar", dizia Jorge Amado.
Um dos mais populares romances de Jorge Amado, não só no Brasil como em muitos outros países. Mar Morto inspirou a conhecida telenovela Porto dos Milagres. (in Wook)

Tendo sido criado pelo Senhor Francisco, irmão do pai, Guma desde cedo ganhou amor ao mar e às histórias e vida dos marinheiros e cresceu para se tornar no mais valente e destemindo marinheiro que a terra já viu. Nos dias que correm, Guma passa os dias ao leme do seu saveiro, o Valente, de onde retira o sustento e sonha com a esposa perfeita que Iemanjá irá colocar no seu caminho.
Lívia, uma rapariga que nada sabe sobre a vida do mar e dos marinheiros, casa-se com Guma e passa os dias em constante sobressalto quer seja pelas tempestades no mar, os atrasos do marido ou as más notícias de outros marinheiros e esposas.
Poderá uma relação entre um homem do mar e uma mulher da terra resultar?

Ninguém no cais tem um nome só. Todos têm também um apelido ou abreviam o nome, ou o aumentam, ou lhe acrescentam qualquer coisa que recorde uma história, uma luta, um amor.
Iemanjá, que é dona do cais, dos saveiros, da vida deles todos, tem cinco nomes, cinco nomes doces que todo o mundo sabe.
(extracto retirado da pág. 75)

Uma história com várias histórias dentro, tendo o mar como pano de fundo.
Em Mar Morto, Jorge Amado retrata as vivências de um grupo de pessoas que vive do e para o mar, que sofre por causa das tempestades, que vibra e idolatra os valentes, que não teme morrer no mar e ir ter com Iamanjá e que vive em comunidade e em constante entreajuda.

A escrita é bem acessível e a maior dificuldade foi os diálogos escritos da mesma forma que os nordestinos falam e, muitas vezes, foi muito complicado perceber a ideia que os personagens querem passar, obrigando a uma leitura e releitura.

Um livro para conhecer o povo brasileiro e as suas fortes ligações às crenças e tradições, representada pela Iemanjá, a mulher que os personagens de Jorge Amado crêem que vive no mar e é a responsável por todos as vidas que são perdidas no mar.
(3/5)

Madeira's Diary #5

O quarto dia estava destinado ao interior da ilha, seguindo o máximo possível o mapa de actividades sugeridas pela Patxi. Faço aqui um parênteses para deixar aqui agradecimento muito especial e dizer que nunca mais hei-de conseguir pensar em sugestões e não lembrar-me daquela que foi a mais longa, detalhada e completa que eu recebi em toda a minha vida. Muito obrigada,  Patxi.

Os planos saíram furados. Quando acordamos, a menina estava maldisposta e com dores no corpo. Tudo indicava para que fosse o início de uma constipação, mas acabou por ser uma reacção mais agreste ao sol do dia anterior. Passei o dia na cama.

No final da tarde, saímos do hotel e fomos procurar as piscinas naturais do Lido. O passeio pela Promenade do Lido foi muito agradável e uma excelente forma de passar a tarde.

Piscina natural
Promenade do Lido
Vista da Promenade
Promenade do Lido, com Câmara de Lobos ao fundo
Mais de duas horas depois, regressamos à zona dos hotéis e restaurantes para provarmos a tão famosa espetada madeirense, que teve como entrada o não menos conhecido bolo de caco e como acompanhante a bela da Coral fresca. Fez jus à sua fama: carne tenra e muito, muito saborosa.

E o fim das férias estava ao virar do dia...
(to be continued)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Injustiça versus sorte

Não concordo que se resuma o resultado do Portugal-Espanha como um caso de injustiça. Como li por aí, futebol não rima com justiça.

Falta de sorte? Talvez. Mas, com sorte ou sem ela, só um pode ganhar e no fim ganhou a selecção que foi mais eficaz. Ponto.

Estão todos de parabéns.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Ler

Custa-me imenso ouvir alguém dizer que não lê porque não tem tempo. Querem ver que não conseguem arranjar 30 minutos por dia para ler? Não gostar ou preferir fazer outra actividade é uma coisa, agora não ter tempo é apenas uma desculpa esfarrapada.

O hábito de leitura ganha-se e nunca é tarde para começar. Um livro sobre um tema que se gosta muito, poucas páginas para não desanimar e "fazer tempo" guardando, por exemplo, 30 minutos do dia para a leitura são alguns dos baby steps para fazer da leitura uma actividade do dia-a-dia.

Há por aí muitos livros que merecem que "façamos tempo" por eles...

A venda de ouro chega aos sms's

Primeiro foi aquele pensamento "WTF" e depois as mil e uma respostas possíveis. No fim o "E..." pareceu-me a resposta mais apropriada (sempre quiz responder isso). Até à data de publicação deste post, não chegou nenhuma resposta.

Este blog também faz serviço público.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Madeira's Diary #4

E, ao terceiro dia, madrugamos. O nosso barco saía às 8:00, mas o autocarro passava às 7:15 na nossa paragem. A viagem foi tranquila e deu para colocar a leitura em dia, enquanto a RTP1 repetia as notícias a cada meia hora.

Lobo Marinho - o nosso meio de transporte
Na parte da manhã aproveitamos para fazer o passeio de autocarro à volta da ilha. O nosso condutor/guia era muitíssimo simpático, prestável, notava-se bem que estava a adorar aquilo e estava sempre a dizer: Porto Santo não é só praia. Vale muito a pena fazer a volta.
Porto Santo
Moínhos bem tratados e bonitinhos
Uma das paragens foi num mini jardim botânico, um pequeno oásis, onde é possível encontrar uma quantidade enorme de plantas e animais.
Dragoeiro
Tartaruga a apanha sol
O percurso terminou quando passava alguns minutos das 13 horas e depois do almoço fez bem um passeio a pé, enquanto esperávamos que o sol estivesse menos quente. Às 16, ainda com um sol abrasador, estendemos a toalha.

O dia terminou com a viagem de regresso às 20 horas, um jantar leve no barco, autocarro até ao hotel, banho e cama.

(to be continued)

Gulodices

Quando andamos nas compras, temos tendência (uma vez ou outra, vá) de trazer uma daquelas gulodices que fazem mal, mas sabem muito bem.
Sexta-feira foi de presentearmo-nos com um frasco de manteiga de amendoim (os com pedaços de amendoins, nhammi) e outro de geleia de morango.

Está aberta a época de peanut and jelly sandwich. Como já dizia o António Variações, o corpo é que paga...

domingo, 24 de junho de 2012

A Rapariga que Sonhava com Uma Lata de Gasolina e Um Fósforo

Título original: Flickan som lekte med elden
Género: Romance Criminal
Autor: Stieg Larsson
Ano: 2006

Sinopse: Neste segundo volume da trilogia Millennium, Lisbeth Salander é assumidamente a personagem central da história ao tornar-se a principal suspeita de dois homicídios. A saga desenvolve-se em dois planos que se complementam e só a solução do primeiro mistério trará luz ao segundo:  Há que encontrar os responsáveis pelo tráfico de mulheres para exploração sexual para se descobrir por que razão Lisbeth Salander é perseguida não só pela polícia, mas por um gigante loiro de quem pouco se sabe (in Wook)

Enquanto Lisbeth Salander aproveitou  o sucesso do caso Wennerstrom para viajar para os mais diferentes destinos, Mikael Blomkvist  voltou para à revista Millennium e vive dos louros e protagonismo que ganhou com o caso e com o livro que então publicara.
Quando duas pessoas, actualmente ligadas à investigação sobre casos de tráfico e exploração sexual de mulheres a decorrer na revista Millenniumsão assassinadas e a Lisbeth Salander é considerada a principal suspeita, os caminhos dos dois protagonistas voltam a cruzar-se.
Uma corrida contra o tempo para encontrar os verdadeiros culpados e assim provar a inocência de Salander...

O círculo fechara-se. Bjurman atacara a sua pupila. Tratara-a como se ela fosse uma rapariga indefesa, mentalmente deficiente. Mas Lisbeth Salander era tudo menos indefesa. (...)
Lisbeth Salander era a mulher que odiava os homens que odiam as mulheres.
Decorrido um ano sobre o último encontro dos protagonistas, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander voltam para mais uma história de investigação. Neste volume, embora Blomkvist  represente um papel muito importante, o foco principal é a Salander.

No primeiro volume conhecemos uma Salander com uma personalidade complicada, que vive mediante as suas regras, mas cujo comportamento indicava a existência de algum segredo no seu passado. Neste volume, Larsson desvenda o segredo e leva-nos a conhecer a criança/adolescente para podermos melhor compreender as acções da jovem.

Mais um enredo muito bem montado, onde não faltou a componente de investigação policial, com um caso de "caça à mulher", repleto de muito suspense e que ainda deixa um tema para reflexão. Com a investigação da revista, o autor mostra os meandros, a gravidade, a violência, os medos, as consequências e as várias partes envolvidas no tráfigo e exploração sexual das mulheres.

Mais uma leitura ganha. Que venha o terceiro volume e só tenho pena que seja o último.
(4/5)

Madeira's Diary #3

A segunda metade do dia começou com a viagem de teleférico até ao Monte Palace Tropical Gardens. A ideia inicial era visitar também o Jardim Botânico, mas acabou não sendo possível devido ao pouco tempo que tínhamos e o preço da viagem.

Funchal vista do teleférico
Palace Tropical Gardens é, sem dúvida nenhuma, um sítio a visitar e só precisam de bastante tempo livre, sapatos confortáveis e uma máquina fotográfica.

De mapa na mão, lá fomos nós. Todo o percurso está repleto de peças de artes, como estátuas ou painéis de azulejos com os Reis da história de Portugal, mas os visitantes também têm acesso a exposições indoors.
Painél com o Rei favorito do esposo
Museu com uma exposição de escultura contemporânea do Zimbabué 
Exposição de pedras preciosas e minérios
A seguir à área das exposições, entramos na zona da flora. Apesar das plantas e flores não estarem muito viçosas, deu para ter uma ideia de como são lindas.
Margaridas
No bar, também havia prova de vinhos e até tivemos direito a dois copitos para acompanhar o almoço.
Almoço de campeões
Percurso depois do almoço
Seguem-se os jardins orientais e os muitos lagos com peixes koi. Um mistura de cores, com o vermelho das pontes e pequenos templos, o laranja dos peixes e o verde das plantas.
Pequeno templo
Peixes koi (alguns bem grandes)
Outra paragem obrigatória é a zona das orquídeas. Infelizmente, estavam murchinhas e a maior parte sem flores.
Orquídea I
Orquídea II
Depois de muito andar, chegamos ao lago onde encontramos visitantes a descansar, tirar fotografias ou a alimentar os animais.
Lago e cascata vistas de cima
Mais fotos do jardim aqui.

Terminamos o nosso percurso, com a certeza que ficou muito por ver, mas o cansaço já pesava. Contrariamos as odes e não voltamos de carrinhos de cesta (nada contra quem gosta, mas a mim não me dizem grande coisa e não tinha curiosidade em experimentar), mas sim de teleférico.

O resto do dia foi passado no autocarro do City Sightseeing Tours, que teve como ponto alto uma breve passagem por Câmara de Lobos.
Câmara de Lobos I
Câmara de Lobos II
O dia continuou com banho no hotel, compra do bilhete para a viagem a Porto Santo e jantar no Fora D´Horas, acompanhado por uma Coral muito fresquinha.
(to be continued)

sábado, 23 de junho de 2012

O Terceiro Gémeo

Título original: The Third Twin
Género: Romance
Autor: Ken Follett
Ano:1996

Sinopse: A cientista Jeannie Ferrami, especialista em gémeos e nos componentes genéticos da agressão, faz uma descoberta espantosa. Recorrendo a um banco de dados do FBI, descobre dois homens que parecem ser gémeos verdadeiros: Steve, estudante de direito, e Dennis, assassino condenado. No entanto, nasceram em dias diferentes, de mães distintas, em hospitais separados por centenas de quilómetros.
Que segredo terá ela desvendado? Poderá confiar no seu chefe e mentor, ou terá de pôr a sua vida nas mãos de Steve Logan, o gémeo por quem se apaixona, apesar de ele estar envolto em intriga e suspeita? Uma coisa é certa: não há nada que faça certas pessoas deixar de conspirar na sombra… (in Wook)

A jovem cientista Jeannie Ferrami dedica-se à investigação e estudo de gémeos univetelinos (gémeos verdadeiros ou clones) que tenham sido separados à nascença. O seu objectivo é provar que a criminalidade não é herdada, mas sim adquirida através/por causa da educação que cada um recebe.
No entanto, é quando Ferrami descobre o par de gémeos perfeito para o seu estudo, que as coisas se complicam e ela começa a deparar-se com mais perguntas que respostas.
Steve e Logan têm tudo para serem gémeos verdadeiros, mas nasceram em dias diferentes e são filhos de pais diferentes. Como?

- Mas há uma questão: o ADN faz-nos ser aquilo que somos. Então, se mudares o meu ADN, será que me transformo numa pessoa diferente?
- Não é só o ADN que te faz ser o que és. É também a tua educação. É disso que trata o meu trabalho.
- E que tal vai ele?
- É empolgante. Esta é minha grande oportunidade, Patty.
(extracto retirado da pág. 24)

Através da investigação de Jannie FerramiFollett narra, não apenas uma história sobre a ciência e a clonagem, mas também visita questões como individualidade, influência que os outros têm em nós e nas nossas tomadas de decisões ou questionar as razões e "boas intenções" que estão, muitas vezes, por trás dos ditos grandes avanços da ciência.

A história de Ferrami e os acontecimentos seguintes a um crime cometido no campus da Universidade convergem para formar um enredo cheio de suspense e com uma componente policial e de caça ao criminoso. Enquanto isso, o outro núcleo forte da história que não quer ver o seu plano desfeito, contra-ataca com toda as armas que tem ao seu dispor.

Gosto da forma como este autor tece as suas histórias. Nesta obra, Follett juntou ao enredo uma forte componente científica (através de factos explicações) e a menina gosta muito. Com Jeanni Ferrami, criou e apresentou-nos, não só uma mulher determinada, profissional, justa, por vezes insegura, mas, acima de tudo, credível e amável.

Depois de gostado de ler Os Pilares da Terra - Volume I e Volume II, resolvi arriscar mais um livro do autor e estou mais que convencida. Que venham mais...
(4/5)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Today's Mood


Pierre Aderne e Jorge Palma - Preciso Mentir que te Amo





(...)
Dizer que só a teu lado 
É onde não durmo sozinho 
Olha me mostra o caminho
Pois ri que me amas 

Preciso agora de um bem 
Pode ser que amanha eu me esqueça 
E a olhar da janela de um trém 
Um novo amor me apareça 

Acordar de manhã
E fazer um café p'rá você 
Abraçar-te com cuidado 
E depois adormecer-te no meu porto

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