quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Da Quarta com cheiro de Sexta...

Segredos do Passado

Título original: A place to call home
Género: Romance
Autor: Deborah Smith
Ano: 1997

Sinopse: Filha de uma respeitada família de Dunderry, na Geórgia, Claire Maloney era uma menina caprichosa e mimada, mas isso não a impediu de travar amizade com Roan Sullivan, um rapaz feroz, órfão de mãe, que vivia numa caravana com o pai alcoólico. Nunca ninguém conseguiu compreender o laço que unia as duas crianças rebeldes.
Mas Roan e Claire pertenciam um ao outro até à violenta tarde em que o terror tomou conta das suas vidas e Roan desapareceu.

Durante vinte anos, Claire procurou o rosto do seu amor de infância por entre a multidão. Durante vinte anos, esperou ansiosamente uma carta e sobressaltou-se a cada toque do telefone. No entanto, quando Roan surge novamente na sua vida, a alegria de Claire não é completa, pois ao contrário do que se afirma o tempo não apaga todas as feridas.
Algumas permanecem ocultas, prestes a reabrir-se ao mais pequeno incidente. Que segredos do passado envenenam o presente e minam o futuro? (in Wook)

É quando ainda são crianças, embora de duas famílias completamente diferentes, que os destinos de Claire Maloney e Roan Sullivan cruzam-se. Habituado a ser rejeitado e maltratado pelos outros, muito por causa do comportamento violento do pai, Ron, que vive à margem de tudo e refugia-se na rebeldia, estranha o interesse e a preocupação da menina Claire e rejeita-a no primeiro contacto. Ela não desiste e defende o menino sempre que pode. À medida que os dois convivem, nasce entre eles uma grande amizade. No entanto, se a amizade com Claire trouxe à tona o melhor de Roan, é também por cauda dela que ele será obrigado a deixar Dunderry.
Vinte anos depois, Claire, que durante toda a sua vida procurou Roan em cada homem, vê o seu desejo concretizado, mas o Roan adulto aparenta ser uma pessoa completamente diferente do Roan menino. Poderá um amor de infância persistir ou o segredo que Ron carrega é pesado demais para perdoar, amar e estar presente na vida de Claire e da sua família?

A vida gira em grandes ciclos, demasiado grandes para nos darmos conta até nos levarem a uma pedra-de-toque qualquer, a casa, a memórias fracturadas de um refúgio que pensávamos não voltar a precisar.
O título em inglês A place to call home é a melhor definição desta história. Embora a existência de um segredo do passado tenha tido um papel determinante no percurso dos personagens principais desta história, é, no entanto, a necessidade de sentir que se pertence a um lugar ou medo de ser rejeitado pelas pessoas que pertencem ao lugar que levam Roan a viver anos de sofrimento e solidão.

Deborah conta, na perspectiva da Claire Maloney, a história de um amor que começa na inocência da infância e é retomado passado 20 anos, com Roan e Claire a tentarem curar as feridas do passado enquanto vivem o presente e tentam fazer planos para o futuro.

Um dos principais enfoques da obra é a família e os laços entre familiares, familiares esses que não têm de ser necessariamente os de sangue. Deborah serve-se da família numerosa da Claire e da família desestruturada do Roan, composta apenas pela figura do pai alcoólico, para mostrar como estas podem moldar personalidades, influenciar na tomada de decisões, amparar quedas ou cuidar das feridas, ou simplesmente estar presente quando mais se precisa.

Depois de ter lido A Doçura da Chuva, não há como não ficar um bocadinho desapontada com este livro. Sure, you can call it high expectations.
(3/5)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Do 31º aniversário...

Parabéns, esposo.

domingo, 27 de novembro de 2011

Do 4º aniversário...

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude

[Soneto do Amor Total, Vinicius de Moraes]

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pensamentos sextafeirianos #136

O Mar de Ferro

(Contém spoilers para quem não leu os livros I, II, III, IV, V, VI e VII)

Título original: A Feast for Crows
Género: Fantasia
Autor: George R. R. Martin
Ano: 2005

Sinopse: Quando Euron Greyjoy consegue ser escolhido como rei das Ilhas de Ferro não são só as ilhas que tremem. O Olho de Corvo tem o objectivo declarado de conquistar Westeros. E o seu povo parece acreditar nele. Mas será ele capaz?
Em Porto Real, Cersei enreda-se cada vez mais nas teias da corte. Desprovida do apoio da família, e rodeada por um conselho que ela própria considera incapaz, é ainda confrontada com a presença ameaçadora de uma nova corrente militante da Fé. Como se desenvencilhará de um tal enredo?
A guerra está prestes a terminar mas as terras fluviais continuam assoladas por bandos de salteadores. Apesar da morte do Jovem Lobo, Correrrio ainda resiste ao poderio dos Lannister, e Jaime parte para conquistar o baluarte dos Tully. O mesmo Jaime que jurara solenemente a Catelyn Stark não voltar a pegar em armas contra os Tully ou os Stark. Mas todos sabem que o Regicida é um homem sem honra. Ou não será bem assim? (in Wook)

Enquanto a maquiavélica Cercei engendra novos planos para manter o seu lugar de rainha intocável, os homens de ferro, comandados pelo recente rei eleito, Euron Greyjoy, começam os preparativos para a tão esperada vingança e guerra cujo objectivo é conquistar Westeros. Com Jaime longe de Porto Real, na tentativa de colocar um ponto final no impasse em Correrrio, Cercei vê-se envolta numa teia muito emaranhada mesmo para alguém tão manhosa como ela. Poderá o irmão ser a salvação da Rainha?
- (...) querido, eu conheço-te desde que eras um bébe ao colo de Joanna. Sorris como Gerion e lutas como Tyg, e há um pouco de Kevan em ti, caso contrário não usarias esse manto... mas o filho de Tywin é Tyrion, não tu. Eu disse-o uma vez na cara do teu pai, e ele não me falou durante meio ano. Os homens são uns palermas tão monumentais. Até aqueles que aparecem uma vez a cada mil anos.
Este é o menos bom, porque não posso dizer que tenha sido mau, de todos os volumes que já li desta saga. A minha classificação deve-se ao facto de ser o mais pequeno em número de páginas e o mais centrado em apenas um grupinho de personagens. (embora o texto do Martin tenha explicado as suas razões ao dividir o livro desta forma).

Como diriam os brasileiros, só deu Jaime e Cercei. Apesar de adorar o Jaime e, mesmo não gostando particularmente da Cercei, gosto de acompanhar os seus planos e não há como não mão bater palmas depois de ler este livro. No entanto, fica sempre aquela sensação que podiasse ter dado mais enfoque a outros personagens e outras linhas da história.

A Brienne continua a crescer em mim e estou desejosa de vê-la na série, apesar de achar que será complicado caracterizá-la com a imagino. A minha Brienne não é feia, é apenas uma mulher diferente.

Que foi feito do Bran? Será que alguma vez saberemos o que aconteceu a Rickon?
(3/5)

Dos trabalhos de casa...

Enquanto acabo de rever o meu trabalho da pós-graduação, relembro, com saudades, os trabalhos de casa de outros tempos, sempre com a ajuda do pai.

Nota: acabo de confirmar, com alguma preocupação, que não sei escrever com acordo ortográfico.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Da greve...

Não fiz. Não tenho nada contra quem faz. Não compactuo com os que obrigam outros a fazer. Não compreendo como é suposto a greve geral de hoje ajudar a resolver os problemas do país.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dos 6 anos de vida...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dos Sábados que tornaram-se enormes...

É ver-me a sair da cama às 8:20 da manhã (linda menina) e estar às 9:00 preparada para ouvir os professores e passar um dia na escola.

Do dia, ainda sobra tempo para colocar a leitura/séries/filmes em dia, ver televisão, descansar, fazer ronha no sofá. Os meus Sábados parecem agora ter 48 horas de tão grandes que são. Like!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Do polémico vídeo da Revista Sábado...

Caindo no erro de parecer que estou a defender a revista, começo por dizer que não concordo com generalizações, que o título é bastante sensacionalista (algo que estamos mais que habituados) e que quase de certeza absoluta que houve um enorme trabalho de edição e montagem do vídeo (como explica um dos intervenientes na sua página do facebook).

No entanto, na minha opinião, responder "política não é comigo" quando nos é perguntado quem é o presidente da Comissão Europeia, não é o mesmo que não saber a resposta.

Uma última nota aos jornalistas da reportagem: da próxima vez que quiserem sair à rua para "envergonhar universitários", acreditem que correrá melhor se prepararem as vossas perguntas.
Se ainda não perceberam o erro, a Luna explica.

Pensamentos sextafeirianos #135

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Das massas do Continente...

Quebrada. Folhada. Filo. Para pizza.

Adoro fazer sobremesas. No entanto, fazer bases para as tartes sempre foi o meu calcanhar de Aquiles. Para além de dar imenso trabalho, raramente fica alguma coisa de jeito.

A pensar nesta minha limitação, o Continente criou uma linha de massas prontinhas a trazer para casa. A massa quebrada e folhada já foram testadas e aprovadas.

Próximo objectivo: aproveitar a massa filo que trouxe hoje e conseguir reproduzir esta pequena obra de arte.
Com as massas do Continente, ninguém me segura...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os Pilares da Terra - Volume II

Título original: The Pillars of the Earth
Género: Romance histórico
Autor: Ken Follett
Ano: 1989

Sinopse: Do mesmo autor do thriller "A Ameaça", chega-nos o primeiro volume de um arrebatador romance histórico que se revelou ser uma obra-prima aclamada pela comunidade de leitores de vários países que num verdadeiro fenómeno de passa-palavra a catapultaram para a ribalta. Originalmente publicado em 1989, veio para o nosso país em 1995, publicado por outra editora portuguesa, recuperando-o agora a Presença para dar continuidade às obras de Ken Follett. O seu estilo inconfundível de mestre do suspense denota-se no desenrolar desta história épica, tecida por intrigas, aventura e luta política. A trama centra-se no século XII, em Inglaterra, onde um pedreiro persegue o sonho de edificar uma catedral gótica, digna de tocar os céus. Em redor desta ambição soberba, o leitor vai acompanhando um quadro composto por várias personagens, colorido e rico em acção e descrição de um período da Idade Média a que não faltou emotividade, poder, vingança e traição. Conheça o trabalho de um autêntico mestre da palavra naquela que é considerada a sua obra de eleição. (inWook)

Eliana, Jack, Richard, Alfred e Martha cresceram. As obras da catedral avançam mediante o ritmo imposto pelas artimanhas e jogos sujos do actual senhor de Shiring, William Hamleigh, e pelo bispo Waleran. Philip continua a jogar o jogo deles e a sair sempre por cima. Enquanto se discute o reino nos campos de batalha, atrás das portas os senhores conspiram e traçam novos truques e caminhos, com vista a ganharem mais poder e dinheiro.
Que final está reservado para cada um dos personagens que viveram, sofreram e conspiraram durante este dois volumes.

Nunca anteriormente tinham feito aquilo, feito amor daquela maneira, de forma a que ele pudesse acariciar-lhe os pontos mais sensíveis em simultâneo, e a sensação era nitidamente diferente, o prazer mais intenso, comparável à diferença entre uma dor aguda e uma moinha; mas talvez isso se devesse ao facto de a sua tristeza ser tão grande.
Depois de acompanhar a vida destes personagens durante o primeiro volume, não há como não continuar a leitura e saber o final que Ken Follett traçou para cada um deles.
Para além de acentuar as personalidades de cada um, muitos anos se passaram e os personagens começam a viver uma nova fase das suas vidas: as crianças agora são adolescentes e os adolescentes são adultos com trabalho, sonhos e objectivos de vida.

Com a viagem de Jack pela Europa, que parte para curar uma rejeição amorosa e procurar as suas origens, somos levados a passaer por vários lugares e acontecimentos.
Embora a astúcia dos vilões tenha sido aguçada ao longo dos anos e devido aos inúmeros fracassos do passado, a capacidade dos "bonzinhos" de darem a volta enche-nos de coragem e satisfação.
A história termina e termina bem. Os vilões têm o que merecem, os arrependidos são perdoados e os benevolentes vêem as suas vidas prosperar.

O único ponto negativo é a excessiva descrição das catedrais, pormenores arquitectónicos e técnicas de construção que, a meu ver, maçam o comum dos leitores, eu por exemplo, tendo em conta que é assunto difícil de compreender e que acaba por não adicionar nada à história.
(4/5)

Das verdades...

[imagem daqui]

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dos escritores...

escritor |ô|

s. m.
1. Autor de obras literárias ou científicas (com relação ao estilo, à forma que emprega).
escritor público: literato de profissão.


Não faço ideia se chegam a responder pelo nome de escritor, mas já não tenho paciência para a quantidade de "livros" e "escritores" que surgem das mais trágicas ou estapafúrdias situações.

Pegando nos seguintes exemplos, percebe-se bem a actual facilidade em "escrever" e publicar "livros":
- Sónia Brasão, envolvida num incêndio que ainda não se sabe se foi acidental ou provocado, reergue das cinzas e lança o livro Não Desisto.

- Carlos Cruz, depois de ter sido preso e libertado devido ao seu envolvido no caso Casa Pia, escreve Preso 374. Raquel Rocheta, ex-mulher do Carlos Cruz, achou que toda a gente queria saber como foi a vida dela durante a prisão do marido, vai daí e escreve Sozinha. Como não há duas sem três, Marta Cruz, outra "vítima", envolve-se no negócio da família e escreve As Outras Vítimas.

- Outra incubadora de livros são os blogs (penso que a frase fala por si e não vale a pena enumerar exemplos).

Não sei quanto às outras pessoas, mas a mim faz-me imensa confusão que tudo seja razão para escrever um livro e todos possam ser escritores.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pensamentos sextafeirianos #134

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Os Pilares da Terra - Volume I

Título original: The Pillars of the Earth
Género: Romance histórico
Autor: Ken Follett
Ano: 1989

Sinopse: Do mesmo autor do thriller "A Ameaça", chega-nos o primeiro volume de um arrebatador romance histórico que se revelou ser uma obra-prima aclamada pela comunidade de leitores de vários países que num verdadeiro fenómeno de passa-palavra a catapultaram para a ribalta. Originalmente publicado em 1989, veio para o nosso país em 1995, publicado por outra editora portuguesa, recuperando-o agora a Presença para dar continuidade às obras de Ken Follett. O seu estilo inconfundível de mestre do suspense denota-se no desenrolar desta história épica, tecida por intrigas, aventura e luta política. A trama centra-se no século XII, em Inglaterra, onde um pedreiro persegue o sonho de edificar uma catedral gótica, digna de tocar os céus. Em redor desta ambição soberba, o leitor vai acompanhando um quadro composto por várias personagens, colorido e rico em acção e descrição de um período da Idade Média a que não faltou emotividade, poder, vingança e traição. Conheça o trabalho de um autêntico mestre da palavra naquela que é considerada a sua obra de eleição. (inWook)

Tom, Philip e William são os protagonistas principais desta história. Tom, também conhecido como Tom Pedreiro, sonha com o dia em que contruirá uma catedral. No entanto, uma esposa grávida e 2 filhos precisam de sustento e é durante este processo que se cruza com Philip.
Philip é um jovem monge que acaba de ser nomeado Prior de Kingsbridge, um priorado com uma administração deficiente e desleixada. O jovem Prior, que já deu provas de saber administrar e tirar o melhor proveito de um mosteiro e seus monges, tem uma tarefa muito mais complicada em mãos: aprender os jogos da política. A política, ganância e poder colocam Philip no caminho de William.
Após ter sido rejeitado por Aliena, William torna-se num jovem amargo, cruel e disposto a fazer tudo para conquistar a sua vingança.
Tendo como mote a construção da catedral de Kingsbridge, juntam-se a estes três homens, uns contra e outros a favor, personagens como a bela e viúva Ellen e o seu filho Jack, a Eliena e o seu irmão Richard, o bispo Waleran, a mãe de William, Remigius, Reis e pretendentes ao reino, monges, santos, etc.

─ E é também o dia do martírio de Santo Adolfo. O Senhor enviou um nascer do sol para que pudéssemos orientar a igreja no dia do nosso santo patrono. Não lhe parece um bom sinal?
Tom sorriu. A experiência já lhe ensinara que, na indústria da construção, a qualidade do trabalho era mais importante que os bons auspícios. Mas não deixou por isso ficar contente por Philip ─ Sim, de facto ─ assentiu ─ É um óptimo sinal.
Dividido em dois, este é o volume no qual Ken Follett apresenta-nos alguns dos principais personagens, enquadra-os no enredo que irá tecer, constrói personalidades, desvenda o passado de alguns e entrelaça as suas vidas de forma a contar a história sobre a conturbada e sangrenta construção de uma catedral.

Um grupo de personagens intrigantes envoltos num enredo estimulante, inteligente, misterioso e cheio de suspense. A narrativa é fluída e, como a história prolonga-se por vários anos anos, acompanhamos o crescimento dos personagens e presenciámos o acentuar do carácter, levando-nos a amá-los ou odiá-los com todas as forças.

Uma história sobre amor, conspirações, amizade, guerras, realizações, traições, poder, conquistas, sofrimento, fé, ganância, vingança, crueldade, etc.
(4/5)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Dos postais de Natal...

Eu já participei e tu, que estás à espera?

sábado, 5 de novembro de 2011

Dos Sábados...

Acabaram-se os Sábados da ronha e do fazer nenhum.
Acabaram-se os Sábados do levantar às 14h, almoçar e passar a tarde no sofá a ver séries, filmes ou a ler.
Acabaram-se os Sábados de festas, compras e visitas a familiares.

Chegaram os Sábados do levantar às 8, para começar as aulas às 9 e só voltar a casa depois das 18. Até Março, os meus Sábados serão passados numa sala de aulas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pensamentos sextafeirianos #133

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A Costa dos Murmúrios

Título original: A Costa dos Murmúrios
Género: Romance
Autor: Lídia Jorge
Ano: 1988

Sinopse: Romance de um império de ocupação de costa, nada é atenuado ou escamoteado neste livro. Enredo e personagens arrastam consigo o significado caótico de um universo desregulado, onde o risco permanente torna os protagonistas dependentes em extremo de fortuitas coincidências. (in Wook)

Estamos em África, nos princípios dos anos 70 e com a guerra colonial como pano de fundo. No centro da trama, estão dois casais, Eva Lopo e o alferes Luís Alex, e Helena de Tróia e marido Capitão Forza Leal. Cabe à primeira, a responsabilidade de narrar as suas histórias. Quando os maridos eram destacados para partir em missões que os obrigavam a deslocar-se para o mato, o Hotel Stella Maris tornava-se na residência temporária das esposas. E é aí que Lídia Jorge tece a vida de um grupo de pessoas peculiares que tentam sobreviver num continente em guerra e, acima de tudo, num continente onde reina a incerteza no amanhã.

"África é amarela, minha senhora – disse o comandante, apertando pelo carpo a mão de Evita – "As pessoas têm de África ideias loucas. As pessoas pensam, minha senhora, que África é uma floresta virgem, impenetrável, onde um leão come um preto, um preto come um rato assado, o rato come as colheitas verdes, e tudo é verde e preto. Mas é falso, minha senhora, África, como terá oportunidade de ver, é amarela. Amarela-clara, da cor do whisky!"
Enquanto escrevo esta review, tento decidir se gostei ou não da leitura. Ainda não sei e está cada vez mais complicado. A história é estranha ou pelo menos eu achei-a estranha.
Gosto de ler sobre África e gosto ainda mais de ler sobre a África doutros tempos. O choque cultural e a forma de vida fascinam-me.

A escrita é, sem dúvida, a mais valia do livro. O enredo dos personagens não cativou-me e talvez seja essa a razão que faz com que seja complicado ter uma opinião sobre este livro. Terei de ler outro livro da Lídia, antes de colocá-la totalmente de lado.
(3/5)

Read the book. Watch the show...#2


Livro #1 - Os Pilares da Terra - Volume I (498 páginas)
Livro #2 - Os Pilares da Terra - Volume II (596 páginas)

[Season #01]
Ep. #1: Anarchy
Ep. #2: Master Builder
Ep. #3: Redemption
Ep. #4: Battlefield/span>
Ep. #5: Legacy
Ep. #6: Witchcraft
Ep. #7: New Beginnings
Ep. #8: The Work of Angels

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Das poupanças...

No dia 31 de Outubro comemorou-se o dia Mundial da Poupança e, nunca como agora, fez tanto sentido poupar. O esposo e eu somos poupadinhos, tomando como referência algumas pessoas à nossa volta, mas, baseado noutras, podíamos esforçar-nos por poupar mais um bocado. No mês de Outubro, colocamos mão à obra.

Para saber onde cortar gastos, é preciso saber para onde vai o dinheiro. Assim sendo, criámos uma folha de cálculo para registar as despesas com as ditas separadas em diferentes grupos:

1) Despesa com casa e serviços: incluí o empréstimo da casa, água, luz, gás, televisão, internet, telemóveis e seguro da casa;
2) Despesas com carro e viagens: para registar gastos com a prestação do carro, portagens e combustível;
3) Refeições fora de casa: almoços e jantares feitos em restaurantes (o grupo onde pode-se sempre poupar mais);
4) Compras supermercado: para os gastos feitos no supermercado, com a alimentação ou para a casa;
5) Outras despesas: neste grupo registam-se gastos com escola (foi bem pesado em Outubro), roupas, livros e outros gastos pontuais de casa mês.

Poupança = Ordenado do esposa + Ordenado da esposo - Gastos.

No final do ano, e com base nas despesas de Outubro, Novembro e Dezembro, faremos a nossa análise para perceber quais os gastos que podemos cortar em 2012.

  © Blogger template 'Morning Drink' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP