sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pensamentos sextafeirianos #106

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Das habilitações, experiências e competências...

Por causa do actual projecto em que estou a trabalhar, tenho usado muito o LinkedIn.
Embora tenha criado o perfil há algum tempo e já tenha tentado por mais que uma vez editá-lo, nunca consegui preenchê-lo com informações sobre o que fiz/faço, detalhar as minhas competências profissionais ou enumerar as minhas specialties. A culpa é de alguns perfis onde tropeço.

Coloquei de parte os meus receios e fiz update ao meu perfil.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Das tatuagens...

Adoro tatuagens, mas como adoro ainda mais não infligir dor ao meu corpo, tenho vindo a adiar a ideia de fazer uma.

Quando penso no assunto, a minha principal preocupação é a escolha do quê e onde tatuar?
O bom senso impõe que algumas tatuagens estejam fora de cogitação: nome de namorado/esposo/amante (pelas razões óbvias), frases com pensamentos de vida (podem deixar de fazer sentido noutro momento da vida), flores/borboletas (demasiado adolescente), caveiras (mórbido), coisas demasiado vistosas (porque não gosto e também por razões profissionais), etc.

O onde também é um problema e stamp tramp, sítios que doem mais ou que estão sempre expostos são de evitar.

Um dia desses ainda perco a cabeça e faço uma nos pés ou algures nas costas (mas numa parte que fica bem escondida).

terça-feira, 26 de abril de 2011

Last Night (2010)

Alex: So you're with him, because he came first?
Joanna: he did, and i love him and i love you too, and i love being able to tell you the truth. And i love... Faith, loyalty and all that shit, even now.
Joanna (Keira Knightley) é casada com Michael (Sam Worthington), que trabalha com Laura (Eva Mendes). Alex (Guillaume Canet) é amigo de Joanna, vive em Paris e está em New York.
4 personagens. 4 vidas. 2 histórias. 1 noite. Será a última?

Um filme sobre relações. Sobre homens e mulheres envolvidos em relações de amor, amizade, paixão e desejo. Um filme que alerta para a necessidade de prestar atenção às relações e aos amores. Que conta uma ou várias histórias e deixa as conclusões para quem está a ver.
Simples, mas enorme quando visto ao pormenor.
(7/10)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Hot Monday #86

Depois de um fim de semana prolongadíssimo, esta Segunda-feira só vem recordar-nos que amanhã é dia de voltar ao trabalho. Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem e uma mulher giros, tão necessário.

[Guillaume Canet, 38 anos e Kirsten Dunst, 28 anos]

sábado, 23 de abril de 2011

Das leituras e dos livros... #2

Hoje é o dia Mundial do Livro.

Ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo.
By Hermann Hesse
Boas leituras!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pensamentos sextafeirianos #105

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Do fim de semana..

- O que diz o próximo fim de semana ao anterior?
- Sócio, por favor agora não, estou prolongadíssimo!
Vamos descansar? Vamos. Insert sleepy smile here

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Estorvo

Título original: Estorvo
Género: Romance
Autor: Chico Buarque
Ano: 1991

Sinopse: Chico Buarque, compositor, cantor, poeta, escritor e dramaturgo é uma das figuras mais populares da cultura brasileira. Conhecido pelas suas canções, é no entanto um ficcionista de indiscutível talento. Narrativa simultaneamente poética e alucinante, Estorvo constitui uma grande metáfora do Brasil e porventura do mundo contemporâneo. Uma das mais sólidas obras da literatura brasileira dos últimos tempos, e um livro de grande sucesso em Portugal. (in Wook)

Não se lhe conhece o nome, mas esta é a sua história. Começa com o tocar de uma campaínha, seguido por um espreitar pelo olho mágico e, todas as acções seguintes, são uma sequência de acontecimentos que aparentam não estar ligadas e não fazer qualquer tipo de sentido.
Esta é a história de um homem só que, após não ter aberto a porta a um homem que não certeza que conhece, saí de sua casa e deambula por lugares e vive situações que parecem saídos de um sonho.

(...) E eu pergunto, quando ela sobe a escada, se não é um corpo assim dissimulado que as mãos têm maior desejo de tocar, não para encontrar a carne, mas sonhando apalpar o próprio movimento.
Estranho é a palavra que podia escolher para classificar esta leitura. A história é tão subjectiva que fiquei com a sensação que faltavam algumas páginas ao livro.
Aí estamos nós, a percorrer as ruas com este homem que parece saído de um sonho, que visita lugares que não fazem sentido e apresenta-nos personagens secundárias que parecem não trazer nada de novo à sua história.
Pensando melhor, diferente é a palavra que procuro, tendo em conta que não é normal ler um livro e não conseguir contar a história ou não saber do que se falou nas páginas lidas.

Esta é uma daquelas leituras que tem de ser repetida (de preferência com uma edição diferente*). Quem sabe com uma nova leitura e uma mente mais aberta, fique a gostar mais do livro.

(3/5)
* A minha edição pertence à colecção Autores Lusófonos, da Visão, e contém o erro mais bizarro que já vi: em vez de "ó" encontra-se "ú" e vice-versa. Por exemplo: "incúmodo" em vez de "incómodo". Também tem trocas de "É claro" por "Ú claro". Weird, at least.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Hot Monday #85

Primeira Segunda-feira dos 30 anos e o dia acaba em temporal. Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem e uma mulher giros, tão necessário.

[Eric Christian Olsen, 33 anos e Penélope Cruz, 36 anos]

domingo, 17 de abril de 2011

Dos 30...#2

É lindo. Tem um usar agradável. É branco. É meu.

sábado, 16 de abril de 2011

Dos 30...

[I cupcake por cada década - imagem daqui]

Você mulher
Que já viveu/ Que já sofreu
Não minta/ Um triste adeus
Nos olhos seus/ A gente vê

Mulher de trinta
No meu olhar/ Na minha voz
Um novo mundo sinta/ É bom sonhar
Sonhemos nós/ Eu e você

Mulher de trinta,
O amanhã, /Sempre vem
E o amanhã, pode trazer alguém

Mulher de trinta, by Miltinho

[Parece que foi ontem que festejei os 18 anos]

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Das leituras e dos livros...

Adoro ler, mas fico possessa quando pego num livro com letras pequeníssimas.
Senhor-que-decide-a-font-de-um-dado-livro, os euros que consegue poupar em folhas, que decerto dão-lhe jeito, mais tarde ou mais cedo serão gastos por mim em óculos.

Não havia necessidade... Insert angry face here.

Pensamentos sextafeirianos #104

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Tropa de Elite 2 (2010)

Capitão Nascimento: Missão dada, é missão cumprida.
Capitão Nascimento e os seus homens estão de volta para mais 116 minutos de luta contra o crime. Após um grupo de presos ter tomado de assalto uma das alas de Bangu I, usando 2 guardas como reféns, e envolver-se em confrontos com uma gang rival, Capitão Nascimento é chamado a intervir. Os homens da caveira agem como foram treinados e, testemunhada pelo representante dos direitos humanos, a situação acaba da pior maneira.
O Capitão é responsabilizado, promovido e convidado a trabalhar com o gabinete de inteligência. Com o passar do tempo, Nascimento percebe que, conforme diz o título, agora o inimigo é outro: o sistema.

É através da excelente narração de Wagner Moura (Capitão Nascimento) que somos levados a passear por um Brasil de pessoas corruptas, violentas, malandras, cheias de esquemas para ganhar dinheiro/poder e sem medo de matar ou morrer.
Tal como o primeiro, este é um filme igualmente intenso.

Histórias reais, contadas sem pezinhos de lã ou receio de ofender a classe política brasileira, principal alvo deste filme. As interpretações estão ao mesmo nível do filme, com especial destaque ao Wagner Moura que fez mais um brilharete no papel de Capitão Nascimento.

Este é um must see movie.

(8/10)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Das ervas aromáticas...

Após a morte do bambu #1 (a taxa de manutenção de bambus está nos 75%), trouxemos mais 2 seres vivos cá para casa: é a menina salsa e o menino coentro.

Chegaram no Sábado, vivem na varanda, partilham um vaso e fazemos votos que tenham uma boa estadia.
Contamos que fiquem por cá durante muito tempo ou, pelo menos, até a menina salsa estar pronta para ornamentar um bacalhau à brás e o menino coentro um frango no forno.

Caso não aguentem, posso, desde já, dizer que a culpa não é minha (até porque foi o esposo que deu uma de agricultor).

terça-feira, 12 de abril de 2011

De outros blogs que gosto... #6


Todas as manhãs assisto à desova de crianças nos inúmeros colégios, creches e jardins infantis da zona. Ele é, invariavelmente, Beatriz para aqui e Afonso para acoli. Cada vez que há gente da minha idade a parir, nem preciso de perguntar o nome, porque já se sabe qual foi o eleito.
Quando confronto os pais com esta homogeneidade abissal, dizem-me que sempre gostaram de nomes históricos. Aí, eu pergunto-lhes pelas Urracas e Donegundes, pelos Segismundos e Teodoricos. Dizem-me que são nomes feios. Então, contraponho-lhes os Pedros e as Teresas, as Luísas e os Joões. Encolhem os ombros.

Imagino a chamada numa escola de hoje. Deve ser igual ao exército, pelo apelido ou pelo número.
Em jeito de António Variações, que é feito das Albertinas, das Domitílias, das Goretes, dos Adalbertos, dos Diamantinos? Ficaram nos BIs dos nossos avós. E das Paulas, dos Antónios, das Marílias, das Susanas, dos Carlos, dos Albertos? Estamos a extingui-los agora.

Valha-nos o ocasional filho de imigrante para que haja alguma riqueza vernacular nas chamadas de turma.
B. Santos. Presente. B. Silva. Presente. B. Antunes. Presente. Suzicleide. Presentxi. B. Torres...

Capitães da Areia

Título original: Capitães da Areia
Género: Romance
Autor: Jorge Amado
Ano: 1937

Sinopse: Capitães da Areia é o livro de Jorge Amado mais vendido no mundo inteiro. Publicado em 1937, teve a sua primeira edição apreendida e queimada em praça pública pelas autoridades do Estado Novo. Em 1944 conheceu nova edição e, desde então, sucederam-se as edições nacionais e estrangeira, e as adaptações para a rádio, televisão e cinema. Jorge Amado descreve, em páginas carregadas de grande beleza e dramatismo, a vida dos meninos abandonados nas ruas de São Salvador da Bahia, conhecidos por Capitães da Areia. (in Wook)

Capitães da Areia são meninos e meninas que, devido às crueldades do destino, foram obrigados a serem homens e mulheres quando deviam ser crianças. Depois de todos lhes terem falhado, encontraram nas ruas da Bahia um lar, um "posto de trabalho", um recreio, uma família e um campo de batalha contra aqueles que os consideram pequenos criminosos.
Entremos na vida e história de Pedro Bala, Volta Seca, professor, Gato, Boa-Vida, Sem-Pernas, João Grande, Dora, Raimundo, Almiro, Pirulito, etc.

Esqueceram tudo e foram iguais a todas as crianças, cavalgando os ginetes do carrossel, girando com as luzes. As estrelas brilhavam, brilhava a lua cheia. Mas, mais que tudo, brilhavam na noite da Bahia as luzes azuis, verdes, amarelas, roxas, vermelhas do Grande Carrossel Japonês.
O livro começa com uma introdução do tema que irá abordar e é através de uma sequência de notícias do jornal local, incluíndo respostas e contra-respostas dos diversos "culpados" da situação, com estes a responsabilizarem a entidade mais acima na cadeia hierárquica, que Jorge Amado apresenta os Capitães da Areia.

Sempre que o autor traz mais uma criança à história, apresenta-a realçando algum pormenor da sua personalidade, tornando-a única no enredo e memorável para o leitor: o Sem-Pernas que é coxo, o professor que adora ler e desenhar ou Boa-Vida que é um malandro e gosta de festas.
A descrição dos lugares, das noites de tempestade, do areal ou da lua a entrar pelo tecto do esconderijo dos meninos são de uma autenticidade arrepiante.

Quanto à leitura, continua a ser mais complicado ler em português do Brasil e houve frases/passagens que tive de ler mais que uma vez para poder perceber a ideia.

Amizades. Esquemas. Amor. Malandrices. Romance. Problemas. Brincadeiras. Sofrimento. Família.

Quando li O País do Carnaval, fiquei com dúvidas em relação ao Jorge Amado e quiz dar uma segunda chance. Esta leitura foi, claramente, um win.

(4/5)

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