segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O País do Carnaval

Género: Romance

Título original: O País do Carnaval
Autor: Jorge Amado
Ano: 1930

Sinopse: O País do Carnaval foi o primeiro romance escrito por Jorge Amado, e foi publicado pela primeira vez em 1931.
É um relato sobre a intelectualidade brasileira na década de 1920. Paulo Rigger é o personagem principal do livro.
Neste romance inicial, já se encontram, embora embrionários, os vários temas da obra o autor. Paulo Rigger, intelectual brasileiro de formação européia, deseja participar da vida política e intelectual do país. Desiludido, volta para a europa. (in Wikipedia)

Após viver e estudar em Paris, Paulo Riger regressa ao seu país natal. Durante a viagem de regresso ao Brasil, Paulo conhece Julie, uma francesa, com quem viria a viver um relacionamento. Desembarca-se, na Baia, precisamente num sábado de Carnaval, onde encontra o povo na folia habitual de Fevereiro. Riger junta-se a Pedro Ticiano, Ricardo Reis, A. Gomes, Jerônimo Soares e José Lopes e fundam um jornal a que deram o nome de Estado da Baia.
Os diálogos entre os 5 homens giram quase sempre à volta de temas como política, ética, sentido da vida, amor, dinheiro, cultura e povo brasileiro, etc. realçando a enorme diferença de opinião entre eles.
Depois, tédio...
A mesma coisa, sempre.
A Terra agirar em torno do Sol 365 dias.
Um dia, outro dia.
A Terra a girar sobre si mesma em 24 horas.
Dia. Noite.
Sempre a mesma coisa.
A maior tragédia: a tragédia da monotonia...
Ler em português do Brasil não é tão fácil como pode parecer à primeira vista. Palavras estranhas ou diferentes, frases cujas construções obrigam o leitor a lê-las mais que uma vez e expressões desconhecidas, são apenas alguns exemplos de entraves encontrados na leitura.
O enredo é bom e os diálogos qe contrapõem as opiniões sobre o sentido da vida são, simplesmente, deliciosas.
A história é tão actual quanto era na altura em que foi escrito o livro e transmite bem a ideia que temos do brasileiro: um povo que serve da folia e da festa para mascarar ou não dar importância aos problemas do quotidiano.

Tinha imensa curiosidade em ler Jorge Amado e, apesar de não ter adorado o livro, fiquei com vondade de dar-lhe uma segunda chance. E darei, assim que possível.

(3/5)

2 Comentário(s):

Tó-zé 1:49 da manhã, novembro 09, 2010  

Experimenta o Capitães da Areia ;)

Mary 9:44 da manhã, novembro 09, 2010  

Tó-zé, sugestão registada com sucesso.
:-)

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