terça-feira, 29 de março de 2011

A Idade da Inocência

Título original: The Age of Innocence
Género: Romance
Autor: Edith Wharton
Ano: 1920

Sinopse: Publicado em 1920 e vencedor do Prémio Pulitzer no ano seguinte- pela primeira vez atribuído a uma mulher -, A Idade da Inocência é um romance ambientado na classe alta nova-iorquina na década de 1870. Newland Archer é um advogado, oriundo de uma família abastada, preparado para casar-se com May, quando a condessa Olenska regressa da Europa e vem perturbar a paz do casal.
Esta obra-prima é um retrato perfeito daquela época dourada de Nova Iorque e uma incursão poderosa aos insondáveis recantos do desejo e da traição. Um homem confrontado com uma decisão que o pode levar para dois lados - ou define a sua vida corajosamente, ou arruína-a sem misericórdia. (in GoodReads)

Newland Archer vê o anúncio do seu noivado com May ser adiantado devido às indiscrições da prima da noiva que acaba de chegar da Europa. A condessa Olenska é uma mulher experiente, que diz o que pensa, que teve a coragem de abandonar o marido e está preparada para viver à margem de uma sociedade convencional e de aparências.
Forçados a conviverem, a personalidade e forma de pensar da condessa encantam Newland enquanto realçam os defeitos de May. E agora?

Era o mesmo papel que ele vira Mrs. Thorley Rushworth representar com o marido amável e ignorante: uma mentira sorridente, trocista, bem humorada, atenta e incessante. Uma mentira de dia, uma mentira à noite, uma mentira em cada toque e em cada olhar; uma mentira em cada carícia e em cada briga; uma mentira em cada palavra e em cada silêncio.
Tal como a maior parte dos clássicos que tenho lido ultimamente, esta é mais uma obra com duras críticas às sociedades onde imperam as leis do dinheiro, poder, influências, regras rígidas e falsas aparências.

Ficou um bocado aquém das minhas expectativas, mas ainda assim foi uma boa leitura.
Uma história de amor, com pitadas de mentiras, dissimulações e um final com o qual não estava a contar. Foi daqueles finais que se vira a página e não há mais nada.

Não há grandes surpresas no enredo ou mesmo nas personagens e os rumos que tomam acabam por ser mais ou menos previsíveis.
Nada a apontar à escrita da Wharton e o livro é apenas mais um de entre tantos outros sobre o mesmo tema.
(3/5)

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