Book@Platina#3
Título: A Vida na Porta do Frigorífico, Alice Kuipers.
Sinopse: há famílias que encontram diferentes registos de comunicação e que apesar de parecerem inusitados à generalidade das pessoas, resultam num perfeito entendimento. Este é o caso deste romance escrito em simples notas deixadas, ao longo de quase um ano, na porta do frigorífico, por mãe e filha. A mãe é uma mulher de 44 anos, divorciada, cuja profissão, médica obstetra, a absorve tanto que não lhe deixa tempo para falar com a filha de 15 anos. Minutos de desencontro que lhe permitem somente deixar pequenas notas coladas na porta do frigorífico da casa onde ambas habitam. Através das notas ficamos a conhecer a vida destas duas protagonistas e a triste notícia de que a mãe sofre de cancro mamário. Um enredo original pautado pelo melodrama. (in, Wook).
Mãe e filha vivem desencontradas e têm pouco tempo para estarem juntas e conversarem. A primeira é obstreta e passa a maior parte do seu dia ocupada com suas pacientes, com o hospital ou a fazer turnos fora de horas. A filha, como qualquer jovem da sua idade, tem outros interesses: estar com os amigos, passear, namorar, etc. É através dos post-its, deixados na porta do frigorífico, que elas comunicam. No entanto, é a súbita doença da mãe que dá um novo alento à relação entra elas e, faz com que, os recados ganhem outro significado na vida de cada uma delas.
No final da leitura, ficou a sensação de ter sabido a pouco (foi lido em menos de 2 horas) e de ter faltado alguma coisa. Senti que muito mais podia ser dito ou escrito. Arrisco até a sugerir que houve um enorme desperdício de papel, devido ao facto de cada página conter apenas um recado.
Nas últimas páginas, Alice deixa, em jeito de explicação, as razões que levaram-na a escrever este livro e porque neste formato diferente.
Ordens. Pedidos. Desabafos. Recados. Reminders. Revelações. Segredos. Problemas. Tristezas. Alegria. Sofrimento. Aprendizagem. Coragem. Vivências. Prioridades.
Para ler e questionar sobre quais são ou deviam ser as prioridades no nosso dia-a-dia.
7 Comentário(s):
Traz quando vieres a Coimbra, se não o tiveres emprestado já a alguém :D
Kelle, por acaso até lá vou amanhã a uma reunião. Assim que chegar a casa, meto isso a jeito, para não esquecer-me.
Obrigada :) Eu agora só posso ler desses que se lêem de penaltie!
Bom dia meninas!
Li parte desse livro num sofá da FNAC. E achei interessante.
Vale mesmo a pena, Mary?
Jinhos,
P.
Patxocas, tendo em conta o tempo que se demora a ler o livro e o enredo que também é mais ou menos, eu não diria que tivesse sido uma perca de tempo.
Já tive com este livro nas mãos para o comprar, mas já nem porque não o fiz. :p
Estou a ler um deste género, pequenas mensagens trocadas entre as personagens. Chama-se Para Sempre, Talvez da Cecelia Ahern.
Nunca li nada da Cecelia Ahern, mas já vi o filme baseado no livro dela, P.S. - I Love You.
Quando acabares, faz a tua review para ver se leio ou não.
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