Ano: 2009
País: EUA
Género: Acção, Aventura, Ficção Científica
Realização: James Cameron
Elenco principal: Sam Worthington, Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez, Zoe Saldana, Giovanni Ribisi.
Sinopse: "Avatar" é a história de um ex-Marine que se vê envolvido em hostilidades num planeta desconhecido, habitado por "aliens" com exóticas formas de vida. Como ele é "Avatar", uma mente humana num corpo de alien, encontra-se dividido entre dois mundos, numa desesperada luta pela sobrevivência. (in Cinema PTGate)
Col. Quaritch: You are not in Kansas anymore. You are on Pandora, ladies and gentleman.
Não vou escrever mais sobre o que já foi dito/escrito, vezes sem conta, por esta
blogosfera fora: os milhões que o filme já rendeu e vai continuar a render, o tempo que demorou a ser feito ou quanto foi preciso investir para levá-lo às salas de cinema.
Quero sim, falar do que vi durante as 2 horas e 40 minutos que estive sentada numa sala/fila/lugar espectacular, usando uns óculos não menos espectaculares, mas pouco confortáveis.
Gostei do filme. Achei-o espectacular? Não. Achei-o fora de série? Não. Tem coisas extraordinárias? Tem, mas faltou haver uma história à altura dos estrondosos efeitos especiais.
Quer se goste ou não, é impensável qualquer um passar ao lado do orgasmo visual que o filme provoca. Não podemos ficar indiferentes às plantas, aos animais, aos próprios avatares, às montanhas voadoras, enfim, a todo o gracioso e grandioso planeta Pandora.
Achei os planos em 3D espectaculares (
mas também não tenho base de comparação) e, na cena do míssil, dei por mim a por a mão à frente da cara.
Então e o resto?
Um enredo não precisa ser surpreendente para ser bom, mas, na minha opinião, terá de ser um bocadinho mais que apenas o clássico e mais que visto: rapaz conhece rapariga, apaixonam-se, ele é aceite pelo povo e transforma-se num grande herói, não sem antes ter havido uma desavença entre ambos, onde também está patente a luta entre o bem e o mal (
e escusado será dizer quem ganha).
Outro ponto que considerei positivo, foi a forma como abordaram a ligação entre os avatares e a própria natureza, passando uma mensagem ecológica e de protecção dos recursos naturais.
Da banda sonora, só consigo lembrar-me da música, "
à lá titanic", que passou durante os créditos.