sábado, 21 de novembro de 2009

Book@Ouro#4

Título: O Retrato de Darian Gray, Oscar Wilde.
Sinopse: Em o Retrato de Dorian Gray revela-se-nos e esteticismo de Oscar Wilde: a procura de sensações, a superação do verdadeiro artista sobre as regras da sociedade ou da moral. Nesta obra, a personalidade dividida de Dorian Gray é representada por uma inversão misteriosa da ordem natural, através da qual a sua verdadeira face conserva a juventude inviolada enquanto o retrato é macerado pelo passar dos anos, até ao dia em que a faca cravada na tela reconduz à arte a sua serenidade impassível e ao ser vivo a sua transição para a morte (in, Wook).


O livro conta-nos a vida de Dorian Gray, um rapaz oriundo de uma família abastada, vaidoso e possuidor de uma beleza física fora do normal. O jovem conhece o artista, Basil Hallward, e torna-se no seu modelo de pintura favorito. Numa das visitas à casa do artista, enquanto este pintava o seu retrato, Dorian trava conhecimento com Lord Henry Wotton. O Wotton é um homem maduro, sedutor, experiente e conhecedor da vida. Conversam, passam muito tempo juntos, entre festas, jantares e idas à ópera, e nasce entre os dois uma amizade. As palavras e saberes de Lord Henry, caem em Doryan como mandamentos, aumentado a sua vaidade e transformando-o numa pessoa egoísta e devassa.
Oscar wilde conta ao leitor o percurso de Dorian Gray, desde que decide deixar Basil pintar o seu retrato, até à sua maior desgraça, passando pelos romances, namoricos, medos, tristezas, solidão, etc. Leva o leitor a questionar a beleza e os valores morais na juventude.

O que o jovem rapaz fez foi, como cantou James Blunt em Tears and Rain, Hides my true shape, like Dorian Gray.

Apesar de não ter muitas páginas, o livro não é de leitura fácil. Tem palavras incomuns no dia-a-dia, frases ou ideias que requerem ser lidos e relidos para se perceber o sentido e está carregadinho de citações e pensamentos.

Não existem livros morais ou imorais. Os livros são bem ou mal escritos.
Lord Henry para Dorian, a propósito do livro que o primeiro lhe empresta e o ele pede-lhe que nunca mais o empreste a ninguém.
O amor vive de repetição; e a repetição converte o apetite em arte. Ademais, toda vez que amamos, é o único amor da nossa vida. A diferença de objecto não altera a unidade da paixão. Intensifica-a, simplesmente. Cada um de nós tem, na existência, no mínimo uma grande aventura. O segredo da vida é reeditar essa aventura sempre que possível.
Lord Henry para Dorian.


Deu-me imenso gozo ler o livro pelo enredo, complexidade nas palavras, citações/pensamentos, pelos diálogos, pelas descrições e por todo o resto.

1 Comentário(s):

Kris 11:27 da manhã, novembro 22, 2009  

um dos meus livros preferidos de sempre :)

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