Discernimento com o que usamos

A imagem tem muita informação, mas chama-se a atenção para a altura dos saltos: 14,2 cms ou 5.59 inches para aqueles que têm hábito de comprar sapatos no estrangeiro

[By Zara]

Compreendo as mulheres baixas (como espero que me compreendam), mas há que haver discernimento para perceber quando o mais é demais. Se uma mulher tem 156 cm (só com esta altura se justifica mais 14,2 cms em sapatos), ao usar uma coisa dessas, significa que 0,9102564102564103% da sua altura custou-lhe, nos saldos da Zara, 39.99€.

E como é que se anda com uma coisas dessas, perguntam vocês? Não se anda. O que algumas mulheres fazem com estes sapatos (alguns ainda bem mais baixos), é simplemente penoso de ver. Estou aqui vai não vai para fazer um comentário sobre aquela compensação à frente. Faço? Nahhhhhhhh. Está à vista de todos.

Contas de somar e subtraír

Não sei grande coisa sobre economia, mas sei fazer as operações básicas da Matemática e ainda não percebi como fazer as contas de 2013 baterem certas. Senão vejamos:
1) o meu salário actual é X, desconto Y e fico com Z para pagar as minhas contas fixas, alimentar-me, vestir-me, manter-me limpa e cheirosa, fazer revisões periódicas no médico, etc. e poder poupar algum P, variáveis essas representadas nas seguintes equações:
disponível (Z) = ganho (X) - desconto (Y)
poupança (P) = disponível (Z) - gastos (G) 

Se resolvermos a equação em ordem a (P), que é o que determina que não estamos a trabalhar apenas para pagar contas e sobreviver, teremos o seguinte resultado:
poupança (P) = ganho (X) - desconto (Y) - gastos (G)

2) em 2013, o Y será alterado e a equação sofrerá os devidos ajustamentos:
P = X - (Y + 0.04*X + Valor ainda a saber) - G 

3) do P anual, que a simples equação acima prova que irá ser muito menor, há ainda que retirar outros aumentos que o ano seguinte irá trazer: até à data deste post, já fui informada que o meu IMI vai passar a ser cerca de 4,5 vezes mais.

Com tantos cortes e aumentos, a sorte será conseguirmos ter um (P) positivo. Por isso, não consigo compreender quando oiço dizer que em Abril de 2013 as coisas começarão a melhorar.
É impressão minha ou é nesta altura que teremos menos para gastar e, consequentemente, menos criação/manutenção de empregos?

O blog é teu...

... escreves o que quiseres e como quiseres.

Ainda não percebi qual é a lógica dos bloggers estarem a perguntar aos leitores sobre que temas devem escrever, se estão a gostar do que escrevem, pedir desculpas quando escrevem posts muito extensos ou quando não escrevem porque estão sem portátil ou acesso à internet. Really?

Escrevam o que quiserem e não tenham medo de perder seguidores porque se valer a pena, eles vão continuar a aparecer.

Trabalho: do direito ao privilégio

A julgar pela ideia que se instalou entre as pessoas, mais dia menos dia estaremos a dar graças a deus por termos um emprego. Caíu-se no ridículo de uma pessoa empregada não poder dizer nada de menos bom (muito menos se for de mal) sobre o seu emprego porque alguém cai-lhe logo em cima com a máxima: "ah, está bem, mas ao menos tens um emprego e não devias estar a queixar-te".

Se, por um lado, estamos todos conscientes que há uma elevada taxa de desemprego, que não se vê uma luz ao fim do túnel e que há famílias a viverem em situações muito, muito precárias, por outro, as pessoas com emprego ou à procura de um não se podem desvalorizar ou colocar em questão as suas competências.
A continuar assim, qualquer dia as pessoas empregadas serão "obrigadas" a pedir desculpas por terem um emprego.

Artigo 58.º
Direito ao trabalho

1. Todos têm direito ao trabalho.

2. Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover:

a) A execução de políticas de pleno emprego;
b) A igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de trabalho e condições para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais;
c) A formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores.

Como sempre, é a nós que cabe mudar as mentalidades.

Coisas sem sentido...

Consequências do casamento gay

Será que ainda falta muito tempo para algumas pessoas perceberem que não faz qualquer tipo de sentido questionarem, discutirem ou porem em causa o direito das pessoas do mesmo sexo contraírem matrimónio?

Como se pode ver pelo gráfico acima, o Dia do Juízo final não começa só porque resolveram "deixar" os gays casarem.

Das opções...

opção
s. f.
Acto ou faculdade de optar; livre escolha.

Estar solteir0(a) aos 30. Não ter filhos no início do casamento. Deixar uma relação com mais momentos de sofrimento que alegrias. Casar numa cerimónia simples ou sem festa. Não querer ter filhos. Viver numa casa alugada. Etc.

Sejam elas egoístas ou não, as opções só dizem respeito às pessoas que as tomam e não devem ser questionadas por terceiros.

E quantas vezes não é própria vida que deixa as pessoas sem opções?

Das situações embaraçosas...

Enquanto andava às compras, cruzei-me com uma antiga colega de curso que já tinha sido mãe. Depois das habituais introduções, seguiu-se o seguinte diálogo.

Eu (a apontar para a barriga dela): então, já tens aí outro?
Ela: não, já nasceu. É que isso demora algum tempo a ir ao lugar, sabes?

Mães que me estão a ler, se a vossa barriga de grávida ainda não desapareceu, façam o favor de andar com o carrinho sempre ao vosso lado, ok?
Ambas saimos a ganhar: vocês deixam de ouvir que a vossa barriga ainda está grande e eu escuso de passar uma vergonha tão grande e que horas depois continua a martirizar-me.

Das coisas parvas...

Carlos Castro foi encontrado morte num hotel em Nova York. Renato Seabra é o principal suspeito.
As televisões mandam acordar os seus reportéres e rumam a Cantanhede com um único objectivo na bagagem: descobrir indícios durante a infância/adolescência do moço que apontavam para este desfecho, aos 21 anos de idade, na cidade que nunca dorme.

As respostas são unânimes. Na rua todos dizem que ele é um bom rapaz, educado, pacato e, vejam lá bem, era tão bonzinho que via as novelas com as irmãs. Os amigos nunca tiveram dúvidas: ele gosta é de gajas, até tem uma namorada e já teve várias no passado. Há um amigo que afirma que o Seabra é tão bonzinho que é melhor que o próprio.

O que estavam à espera de ouvir da boca do povo de Cantanhede? Que o senhor do quiosque afirmasse que o Seabra nunca lhe enganou e que desde criança que olhava para ele e pensava "este miúdo ainda há-de matar um homem e cortar-lhe os tomates"? Que os amigos dissessem que ele namorava com o Carlos Castro? Ou que os familíares mostrassem o action man que ele arrancou os tomates com um saca-rolhas quando tinha 5 anos?

Who cares? Se matou um homem não é o facto de ver novelas da TVI ou gostar de gajas que vai safá-lo.

Das frustrações...

Os 20 segundos com o médico, nas urgências em Caldas, deu e continua a dar-me dor de cabeça porque a cabeça de alho choço que atendeu-me no centro de saúde não faz o que é paga para fazer. Não fossem os 108€ que querem cobrar pelos 20 segundos, deixava esta porcaria de lado.
Porque as pessoas não fazem o seu trabalho como deve ser? Se não soubesse como fazer, perguntava a quem soubesse. Haja paciência!

Das coisas que não compreendo...

Os pedreiros que andam lá por casa usaram a minha sanita da casa de banho em contrução e deixaram um bonito serviço. Qual o meu espanto ao levantar a tampa e deparar com salpicos na tampa da mesma. Sim, na tampa, aquela parte da sanita que supostamente está levantada quando mijam. Ainda bem que não sirvo-me daquela sanita.

E em casa deles, farão o mesmo? Será assim uma tarefa tão difícil a de acertar com o mijo no buraco da sanita? É um buraco tão grande.

Das dúvidas..

Como dizer não ao paraíso?

Não sei...

Da falta do que dizer...

Enquanto ponho os meus tweets em dia (há 2 dias que não sei nada do que se fala pelas redes sociais), deparo-me com esta "coisa". WTF?

No comments..

Do que faz bem à vista e não às dietas

[Fotografias daqui]

Estou convencida que era capaz de fazer alguns destes pecados, mas qual seria a piada se depois o Miguel Coelho não estaria cá para fotografá-los?

Expliquem-me como se fosse uma criança de 5 anos

Nesta altura do ano, ir às lojas e centros comerciais pode muito bem ser considerado um desporto radical. Estão a arrebentar pelas costuras. As pessoas andam todas aos encontrões. Chegar a uma peça pendurada é um suplício. E quando finalmente consegue-se agarrar qualquer coisa de jeito, há que ainda enfrentar as enormes filas para os provadores.
Até aqui, tudo bem. Agora vamos juntar a este desporto, alguns obstáculos.

Eu não sou mãe e, se calhar, esta é uma daquelas questões que apenas as ditas entendem. No entanto, pode houver alguém por aí que saiba explicar: porque raio as pessoas vão andar em lojas minúsculas e abarrotadas de pessoas com autênticos jipes todo-terreno que transportam lá dentro pequenos seres?
Durante todo este percurso, há sempre uma constante: a música. Há lojas com música ambiente. Há lojas com música. E há discotecas.
Caros senhores da Bershka,
eu não vou à vossa loja para dançar. Se assim fosse, ia a uma discoteca. Seria agradável poder perguntar à pessoa do lado o que acha deste casaco ou daquela camisola, sem ter de estar sempre a gritar. De qualquer forma, se der muito trabalho baixar a música para a chamada "música ambiente", sugiro que comecem a servir bebidas (para mim podem ser caipirinhas).
De acordo?

A questão, essa permanece: porque a música no volume máximo?

Pensamentos "sextafeirianos"

[Imagem daqui]

Quem, quem???

Quem foi a pessoa que deu, a esta coisita engraçada, o nome de Magalhães?

Assim de repente, o nome Magalhães faz-me lembrar um homem de meia idade, com uma bela barriga de cerveja e um farto bigode.

P.S: Achei o design muito fixe!! Eu também quero um Magalhães.

Haja paciência!

Quem foi a cabeçinha pensadora que achou que seria espectacular transformar músicas em toqs para os telemóveis? O que há de errado com o "tiri, tiri"?

Tenho aversão a telemóveis que, quando recebem uma chamada, tocam Rihanna ou Timbaland no volume 5. Tenho dito!

Das duas uma

As pessoas no call center da TMN não têm relógios ou acham que é normal ligarem-me, durante o meu horário de trabalho, para fazerem questionários estúpidos. É que já cansa.
Para ajudar, ligam sempre com número não identificado e cá a parva atende sempre. Mandei a rapariga à fava e ela até disse-me "Até já!".

Chantagem ou mentira?

From: <cliente@netcabo.pt>
Date: 2008/4/1
Subject: Factura Electrónica + Débito Directo = Tráfego Ilimitado

Estimado(a) Cliente,
É com muito prazer que o informamos que, a partir de 1 de Abril, se receber a sua factura em formato electrónico e efectuar o pagamento por débito directo na conta bancária, oferecemos-lhe tráfego internacional ilimitado até ao final do ano.
É um privilégio tê-lo como nosso Cliente e vamos continuar a trabalhar para merecer a sua confiança, disponibilizando mais e melhores serviços de comunicação e entretenimento.

QUEM É ZON, ESTÁ ON!

Não há condições...

Se já não é fácil trabalhar numa sexta-feira, imaginem fazê-lo sem Internet (e olhem que não é apenas porque não posso ouvir a minha playlist no Youtube!!!!).
É que alguém da empresa resolveu mandar um email para 10.000 contactos e deu cabo da rede. E não, não enganei-me no número.
Mas quem é que tem 10.000 contactos?