Drive (2011)
Driver: [on phone] There's a hundred-thousand streets in this city. You don't need to know the route. You give me a time and a place, I give you a five minute window. Anything happens in that five minutes and I'm yours. No matter what. Anything happens a minute either side of that and you're on your own. Do you understand?Driver (Ryan Gosling) é um homem solitário que preenche os seus dias a trabalhar como condutor profissional de automóveis ou duplo em produções cinematográficas e as suas noites a apoiar um bando na fuga após assaltos à mão armada.
[pause]
Driver: Good. And you won't be able to reach me on this phone again.
Irene (Carey Mulligan) é uma jovem mãe e esposa que trabalha e cuida do seu filho, enquanto o marido Standard (Oscar Isaac) está preso depois de ter participado num esquema que não correu muito bem.
Quando Driver e Irene se conhecem, a empatia é imediata. No entanto, o envolvimento dos dois irá entrelaçar os seus destinos e exponenciar os problemas dele, dela e do esposo dela.
Não é um filme fácil de ver. Contrariamente ao título e às capacidades do protagonista, a "condução" das cenas é feita de forma lenta. O filme desenrola-se numa sequência de quadros ou snapshots, sem haver as típicas cenas corridas em que acompanhamos os personagens do ponto A ao ponto B, o que pode tornar o filme parado para alguns.
De entre várias cenas extraordinárias, escolho a cena do elevador como a minha sequência preferida do filme.
Com poucos diálogos e mais trabalho expressivo, Ryan Gosling prova, mais uma vez, que não é apenas mais um corpo (e que corpo) de Holywood. Os olhares tímidos e ternurentos trocados com a protagonista, a cumplicidade e a meiguice que partilha com o filho da mesma ou o ar de mauzão e de superioridade quando está a tratar de negócios com os "mauzões da fita", são apenas alguns dos exemplos da excelente interpretação do actor.
Aconselhado a pessoas que queiram ver algo diferente e que foge um bocado aos filmes "tradicionais".
(7/10)
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