(Contém spoilers para quem não leu os livros I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII)
Título original: A Dance with Dragons
Género: Fantasia
Autor: George R. R. Martin
Ano: 2011
Sinopse: O Norte jaz devastado e num completo vazio de poder. A Patrulha da Noite, abalada pelas perdas sofridas para lá da Muralha e com uma grande falta de homens, está nas mãos de Jon Snow, que tenta afirmar-se no comando tomando decisões difíceis respeitantes ao autoritário Rei Stannis, aos selvagens e aos próprios homens que comanda. Para lá da Muralha, a viagem de Bran prossegue. Mas outras viagens convergem para a Baía dos Escravos, onde as cidades dos esclavagistas sangram e Daenerys Targaryen descobre que é bastante mais fácil conquistar uma cidade do que substituir de um dia para o outro todo um sistema político e económico. Conseguirá ela enfrentar as intrigas e ódios que se avolumam enquanto os seus dragões crescem para se tornarem nas criaturas temíveis que um dia conquistarão os Sete Reinos? (
in Wook)
A decorrer no mesmo espaço temporal que
A Feast for Crows,
A Dance with Dragons chega para contar a quantas andam personagens como Jon, Davos, Daenery, Stannis, Bran, etc. Na Muralha é tempo de arrumar a casa e preparar os mecanismos de defesas contra futuros ataques e inimigos. Daenerys, cada vez mais longe dos Sete Reinos, tem de lidar não só com os inimigos que vai deixando para trás, mas também com a impaciência de alguns dos seus apoiantes que não percebem porque a rainha não deixa a Baía dos Escravos e parte à conquista do trono a que tem direito. Davos continua na demanda de agradar e fazer tudo pelo seu senhor, enquanto Bran continua na sua demanda de encontrar o corvo dos 3 olhos.
Quando disse que te tinha comprado para mim, não duvidei dele. Ele era Jaime, e tu eras só uma rapariga qualquer que tinha representado um papel. Eu temera-o desde o princípio, desde o momento em que me sorriste pela primeira vez e me deixaste tocar-te na mão. O meu próprio pai não era capaz de me amar. Como poderás tu fazê-lo, se não fosse por ouro?
Este capítulo pode ser considerado como o capítulo do reagrupamento das tropas, com as várias peças deste jogo nas suas posições ou a caminho das mesmas, quer sejam elas de ataque ou de defesa.
Apesar de gostar muito das histórias do Jon, achei um nadinha desnecessário toda a repetição da acção da partida de Sam e Gilly, embora tenha sido recontada na perspectiva do Jon.
No início da saga, Daenerys era uma das minhas personagens favoritas. No entanto, tenho vindo a desenvolver um ódio de estimação pela miúda e começo a não ter muita paciência para as coisas dela. Neste momento, os capítulos mais
boring tem sido os dela e espero honestamente que mudem.
Enquanto isso, personagens como Davos ou Melissandre começam a ganhar um lugar cativo e a minha admiração ao mesmo tempo que Tyrion continua indestrutível no
top das minhas preferências.
Em jeito de conclusão, este é mais um capítulo com tudo de bom que os anteriores tinham.