domingo, 12 de dezembro de 2010

Comer, Orar, Amar

Género: Romance
Título
original: Eat, Pray, Love
Autor: Elizabeth Gilbert
Ano: 2006

Sinopse:
As alegrias do divórcio
Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert, escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua auto-ironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus. (in Wook)

Elizabeth Gilbert, a viver um casamento infeliz, decide separar-se do marido e sair de Nova Yorque durante 12 meses. Os destinos são Itália, Índia e Indonésia (os 3 Is).
Durante a estadia em Itália, Gilbert descobre o prazer através da comida; na Índia, foi ao encontro da esperitualidade e na Indonésia (Bali), vive uma grande amizade e redescobre o amor.

(...) escalfei dois ovos frescos para o almoço. Descasquei-os e dispu-los num prato ao lado de sete espargos (que eram tão finos e viçosos que não precisavam de ser cozinhados). Pus também algumas azeitonas no prato e quatro pedaços de queijo de cabra que trouxera no dia anterior da fromaggeria ao fundo da rua e duas fatias de salmão rosado e oleoso. Como sobremesa, um belo pêssego que a mulher do mercado me oferecera e que ainda estava quente do sol romano.
I should know better.
Normalmente, não gosto dos chamados "livros das massas" e esta é mais uma prova.
A leitura começa com uma boa premissa: ela irá viajar por países interessantes e o leitor terá a oportunidade de ver/conhecer Itália, Índia e Indónesia através dos seus olhos.

O livro está dividido em 3 partes e, mesmo sendo muito fraquinha, é dos dias em Itália que gostei mais, embora tenha estado à espera de mais comidas e turismo gastronómico. Índia foi a verdadeira seca, foi um entrar no ashram, orar, fazer silêncio, ashram, orar, fazer silêncio, e assim sucessivamente. Na Indonésia, o romance é frio e não chegou a convercer-me.

Na minha opinão a escrita é pretenciosa e só fazia-me lembrar o livro 4 & 1 Quarto, da Rita Ferro, que não gostei mesmo nada.

(2/5)

P.S: um dos problemas de ver o trailer de uma adaptação antes de ler o livro, prende-se com o facto de podermos ficar limitados no processo de criação dos personagens. Não foi o caso. Nem por um segundo consegui imaginar que Elizabeth pudesse ser Julia Roberts e o brasileiro Filipe - 52 anos e as características físicas - não tem mesmo nada a ver com o Javier Bardem.

2 Comentário(s):

Kris 8:16 da tarde, dezembro 12, 2010  

pelo nome do livro, não sei porquê mas não fiquei nada curiosa :S

P 8:30 da tarde, dezembro 12, 2010  

O filme fica muito, mas mesmo muito aquém do livro.
Sinceramente, chorei baba e ranho ao ler o livro.
Ao ver o filme... foi mais um. :)

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