quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Parábola do Cágado Velho

Género: Romance
Título
original: Parábola do Cágado Velho
Autor: Pepetela
Ano: 1996

Sinopse:
«Falo de um amor e de uma transgressão.
Que sabe, talvez a transgressão nunca fosse possível. Mas a granada existiu, essa granada que traçou no ar espantado do planalto a figura da mulher amada.
Mas uma granada, mesmo com tal magia, pode materializar um mundo?»

Ulume, marido de Muari e pai de Luzolo e Kanda, tem o hábito de subir ao morte e observar um cágado velho, animal que ele acredita ter uma sabedoria superior.
Enquanto isso, os filhos de Ulume partem para Calpe, destino de sonhos dos jovens do kimbo, e ingressam em frentes diferentes da guerra, numa luta onde uns eram considerados "os nossos" e outros "os inimigos".
Quando apanhado por uma granada, Ulume recebe a imagem de Munazaki, a mulher que está convencido que tem de encontrar e ser a sua segunda esposa.

Uma coisa é o que se diz e o que se sonha, outra é o que se cumpre. O vento que uiva muito não é perigoso, diria o cágado velho se falasse.
À semelhança dos outros livros desta colecção, este é mais uma obra sobre África, neste caso particular, sobre Angola e os angolanos.
Pepetela conta a história de amor de Ulume/Muari/Munazaki num cenário de guerra com forte recurso ao mesticismo, à crença dos espíritos e às tradições ancestrais.
É o segundo livro que leio do autor e gostei.

(3/5)

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