Ninguém Escreve ao Coronel
Género: Romance
Título original: El Coronel no tiene quien le escriba
Autor: Gabriel García Márquez
Ano: 1961
Sinopse: Publicado pela primeira vez em 1961, Ninguém Escreve ao Coronel é o segundo romance de Gabriel García Márquez, escrito durante a sua estada em Paris, onde trabalhava como correspondente de imprensa desde meados dos anos 50.
Num estilo puro e transparente, com uma economia expressiva excepcional que marcava já o seu futuro como escritor, García Márquez narra com brilho inaudito a história de uma injustiça e violência: um pobre coronel reformado vai ao porto esperar, todas as sextas-feiras, a chegada de uma carta oficial que responda à justa reclamação dos seus direitos por serviços prestados à pátria. Mas a pátria permanece muda. (in Wook)
Por ter sido coronel durante a guerra dos Cem Dias, foi-lhe prometido uma pensão que nunca chegou a receber. Apesar dos idos 20 anos de espera, o coronel não perde a esperança e continua a contar com o dinheiro que irá mudar a sua vida.
Os dias são passados na companhia de uma mulher doente e cansada, de um galo lutador que herdou do filho morto e que precisa ser alimentado para as competições e da espera de uma carta que teima em não chegar.
- para os europeus, a América do Sul é um homem de bigodes, com uma guitarra e um revólver - disse o médico, a rir por cima do jornal - não compreendem o problema.
Este é um livro diferente das demais obras do autor que já tive oportunidade de ler. Não estamos perante personagens ou histórias do mundo da fantasia, mas sim pessoas reais, com problemas reais.
A história do coronel é sobre velhice, solidão, fome, sofrimento, doença, orgulho e esperança que uma carta pode mudar tudo isso.
O enredo é triste e emocinante, os diálogos entre o coronel e a mulher são ternurentos e a última fala do livro fez-me soltar uma gargalhada porque senti que, através daquele desabafo, o coronel descarregou toda a frustração acumulada durante os anos.
3 Comentário(s):
Olá Marisa, calhaste-me na rifa, vais receber o meu postal de Natal e fiquei a conhecer o teu blog que ainda não tive tempo para ler mas que me parece engraçado. :)
Beijinhos
GuroZen, a mim calhou-me uma pessoa sem blog. Estou triste.
Aparece quando quiseres.
Ohhhh que pouca sorte.
Olha, visita o meu!
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