sábado, 26 de julho de 2008
O segundo da Joanne
Uma história de caça às bruxas, regicídio e frenesim religioso na França do século XVII...
Forçada pelas circunstâncias a procurar refúgio com a sua jovem filha na remota abadia de Saint Marie-de-la-Mer, a actriz Juliette reinventa-se como Sóror Auguste sob a tutela de uma bondosa abadessa. A pouco e pouco, Juliette adapta-se a tão grande mudança: ao colorido das viagens e constantes descobertas da sua vida de actriz seguem-se as novas exigências de uma existência em semi-clausura. Mas os tempos estão a mudar: o assassinato de Henrique IV transforma-se num catalisador para a sublevação em França, e a nomeação de uma nova abadessa, cuja ânsia pela Reforma não conhece limites, rapidamente destrói tudo aquilo que Juliette começara a amar na sua nova vida. Mas o pior está ainda para vir... A nova abadessa, Isabelle, é uma criança de onze anos, vinda de uma família nobre e corrupta, e faz-se acompanhar de um fantasma do passado de Juliette: disfarçado de clérigo, eis um homem que ela tem todas as razões para temer…
Tratando com subtileza um tema delicado – a religião como subterfúgio, como manobra de evasão face às dolorosas realidades da existência – Joanne Harris constrói uma história bem ao seu jeito, tocante e vívida, apaixonante desde a primeira página.
Não obstante ter gostado do livro, confesso que a história não surpreendeu-me e o fim até foi um bocado previsível. No entanto, a narrativa continua bastante descritiva, fazendo o leitor sentir os aromas, entrar nos locais e fazer parte do enredo. Ainda assim, continuo a preferir o Chocolate.
A seguir, espera-me "O Amor nos Tempos de Cólera", de Gabríel Gárcia Marquez.
Publicada por Mary à(s) 12:32 da manhã 3 Comentário(s)
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Adivinha
Quem é a mais nova contemplada com um projecto que "obriga-lhe" a trabalhar com a coisinha mais fofinha, mais limpinha e mais arrumadinha que os avanços tecnológicos já proporcionaram?
ME!
Oh my God, I'm falling for Mac!
P.S.: arriscando a fazer um comentário extremamente sexista, afirmo: este computador é totalmente pensado para as gajas e, pronto, alguns gajos.
Publicada por Mary à(s) 4:15 da tarde 3 Comentário(s)
quarta-feira, 23 de julho de 2008
sexta-feira, 18 de julho de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Movie@sofá #14
Título: What Happens in Vegas (em português, Loucuras em Las Vegas)
Ano: 2008
Realizador: Tom Vaughan
Género: Comédia, Romance
Elenco Principal: Cameron Diaz, Ashton Kutcher, Queen Latifah, Dennis Farina
Sinopse: Las Vegas é o sítio ideal para casar por capricho ou com quem se conheceu naquela noite, e para tentar ganhar a sorte grande nas máquinas de jogo. Ambas as coisas acontecem a dois desconhecidos que, após uma festa louca na Cidade do Pecado, acordam na mesma cama e descobrem que casaram na noite anterior... e que um deles ganhou um enorme jackpot, numa das máquinas do Casino, depois de ter usado a última moeda do outro. Não querendo manter-se juntos, os recém-casados planeiam estratégias cada vez mais elaboradas para se enganarem um ao outro e conseguirem pôr as mãos no dinheiro, fazendo uma verdadeira guerra dos sexos. (in Cinema PTGate)
Pontos Mary: 4.0 em 10.
Considerações gerais: a julgar pela minha pontuação, não é difícil perceber o que achei do filme. Como é que vou dizer isso de forma a não ferir susceptibilidades e a não ofender as pessoas que gostaram do filme... não consigo arranjar palavras: o filme é mau, aliás muito mau.
É um filme com princípio, meio e fim do mais previsível possível. Nunca gostei da Cameron Diaz porque nunca fez um papel que me enchesse o goto e ainda não foi desta. o Ashton Kutcher é um rapaz giro e com alguma graça, mas ainda não consegue fazer um filme ser bom só por aparecer e dizer umas graçolas. O enredo é pobre e, como comédia, é fraquinha, fraquinha. Enfim...
A Mary recomenda que esperem que o filme chegue à TVI, num sábado à tarde, isso se não tiverem mais nada importante a fazer.
Palavra-Chave: casamento!
Publicada por Mary à(s) 10:04 da tarde 4 Comentário(s)
sábado, 12 de julho de 2008
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Não comprei um iphone, mas estou contente!
Numa altura que apenas ouve-se falar sobre o iphone e a "escravatura" do Cristiano Ronaldo, é com muito orgulho que anuncio que sou a mais nova "escrava", na empresa onde trabalho.
Agora é só seguir os seguintes passos:
- Cancelar os recibos verdes;
- Receber subsídios de Natal e férias;
- Ter trabalho garantido durante um ano, a contar a partir de Agosto, do corrente ano;
- E pelo meio, fazer com que o boss continue a ganhar algum dinheiro para continuar a ser "escrava".
Publicada por Mary à(s) 10:02 da tarde 2 Comentário(s)
Etiquetas: Emprego
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Saudade - Miguel Falabella
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorosa é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando o MC Donald's, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer. Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...
Porque a saudade não se explica, sente-se!
Publicada por Mary à(s) 9:38 da tarde 4 Comentário(s)
Etiquetas: Pensamentos
É giro? É!
O iPhone 3G estará disponível nas versões de 8GB e 16GB (este último em 2 cores: preto e branco), respectivamente por €499,90 e €599,90 após retoma de modelo usado. Os Clientes Vodafone que subscrevam um dos novos planos pós pagos criados especificamente para o iPhone durante 24 meses poderão adquirir o equipamento por preços que variam entre €129,90 e €389,90 após retoma de modelo usado. (in Vodafone)
Mas, sejamos honestos, tanto dinheiro também não?
Publicada por Mary à(s) 1:03 da manhã 4 Comentário(s)
Etiquetas: Pensamentos
domingo, 6 de julho de 2008
Acabo de ser insultada
A wii fit disse que a minha idade wii é 41 anos (apenas mais 14 que a minha idade real), apesar de meu índice de massa corporal ser ideal.
Tudo porque tenho uma grande dificuldade em posicionar o meu centro de gravidade num minúsculo circulo e, como se isso não bastasse, ainda tenho de inspirar e expirar quando ele manda.
Publicada por Mary à(s) 7:07 da tarde 4 Comentário(s)
Etiquetas: Pensamentos
sábado, 5 de julho de 2008
05 de Julho...
E eu tenho de assumir uma luta gloriosa pela liberdade. Por isso, muitas vezes sinto-me com mais sorte e mais rica.
Texto da caboverdeana Ângela Coutinho e encontrado aqui.
Publicada por Mary à(s) 2:53 da tarde 1 Comentário(s)
Etiquetas: Nha terra
quinta-feira, 3 de julho de 2008
A grande vantagem...
... de trabalhar num distrito e viver noutro, é poder aproveitar os feriados, do distrito onde se trabalha, para tratar assuntos pendentes no distrito onde se vive.
Mas será que amanhã a cama vai deixar-me fazer a lista enorme de coisas que tenho programada?
Publicada por Mary à(s) 2:18 da tarde 0 Comentário(s)
Etiquetas: Descanso
terça-feira, 1 de julho de 2008
2007...
... visto pelos fotógrafos da agência Reuteurs.
P.S1: Apesar de todas as fotografias serem espectaculares, esta, com as crianças a brincarem na lama, deixou-me com um sorriso.
P.S2: Obrigada, Covinhas.
Publicada por Mary à(s) 12:53 da tarde 3 Comentário(s)
Etiquetas: Informação, Mundo
Trabalhar em Open Spaces - Desvantagens
Se tivesse um gabinete só para mim, neste momento tinha as janelas e portas fechadas para bater uma soneca.
E pensar que o dia mal começou, dá-me ainda mais sono.
Publicada por Mary à(s) 10:37 da manhã 3 Comentário(s)
Procurar e encontrar...
Eu...
Mãe. Esposa. Profissional.
Responsável. Organizada. Ambiciosa. Teimosa. Orgulhosa. Precipitada. Realista. Prática. Viciada e muito apaixonada pela vida e pelas pessoas da minha vida.
Amo a minha família e prezo muito as minhas amizades.
Actual leitura...
Acabou tudo para Simon Axler, o protagonista do novo e surpreendente livro de Philip Roth. Um dos mais destacados actores de teatro americanos da sua geração, agora na casa dos sessenta, perdeu a magia, o talento e a confiança. (mais)
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- Do Monte Cara vê-se o Mundo, Germano Almeida
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