terça-feira, 30 de novembro de 2010
A Insustentável Leveza do Ser
Autor: Milan Kundera
Ano: 1984
Sinopse: A Insustentável Leveza do Ser é seguramente um dos romances míticos do século XX, uma daquelas obras raras que alteram o modo como toda uma geração observa o mundo que a rodeia. (in Wook)
Tchecoslováquia, 1960. Tomas. Tereza. Sabina. Franz. Karenin.
O mais pesado fardo nos esmaga, nos faz dobrar sob ele, nos esmaga contra o chão. Na poesia amorosa de todos os séculos, porém, a mulher deseja receber o peso do corpo masculino, O fardo mais pesado é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da mais intensa realização vital. Quanto mais pesado o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais ela é real e verdadeira.
P.S: fiquei com curiosidade de ver o filme, datado de 1988, com Daniel Day-Lewis no papel de Tomas.
Publicada por Mary à(s) 11:35 da tarde 0 Comentário(s)
Etiquetas: Leituras 2010, Livros, Vícios
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Hot Monday #65
7º, 9º, 8º, 6º e 7º são os mínimos para esta semana (se bem que tenho sérias dúvidas que hoje estivesse 7º na rua). Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem e uma mulher giros, com algum calor, tão necessário.
Publicada por Mary à(s) 6:38 da tarde 5 Comentário(s)
domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Do 3º aniversário...
- Juíza: MM, é da sua livre vontade contrair matrimónio com o MN?Parabéns, a nós.
- Eu: Sim.
- Juíza: MN, é da sua livre vontade contrair matrimónio com a MM?
- Ele: Sim.
Publicada por Mary à(s) 12:05 da manhã 0 Comentário(s)
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Da quadra festiva...
Cresci numa sociedade onde Natal é sinónimo de troca de postais, reunião da família e visitas aos padrinhos para pedir a benção.
O Natal cheirava a bolo acabado de fazer e não a prendas acabadas de embrulhar/desembrulhar. Sabia a cabrito em vinho branco e não a bacalhau com grão e couve. À meia noite chegava o menino Jesus e não o Pai Natal. Era em família. Era quentinho.
Como em Roma sê romano, acabei por adoptar também este Natal. Não costumo oferecer prendas, excepção feita aos meus primos pequenos que este ano também não estão por perto.
Eu e o esposo temos a nossa tradição de comprar algo que sirva aos dois e à casa. Este ano, acreditem, há muito por onde escolher: desde uma simples mesa e cadeiras para a cozinha, até a todo o mobiliário para a sala.
Publicada por Mary à(s) 4:29 da tarde 0 Comentário(s)
Etiquetas: Natal, Pensamentos
Pensamentos sextafeirianos #84
Publicada por Mary à(s) 11:34 da manhã 2 Comentário(s)
Etiquetas: Pensamentos
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Um Dia
Autor: David Nicholls
Ano: 2010
Sinopse: Podemos viver toda uma vida sem nos apercebermos de que aquilo que procuramos está mesmo à nossa frente.
15 de Julho de 1988. Emma e Dexter conhecem-se na noite em que acabam o curso. No dia seguinte, terão de seguir caminhos diferentes. Onde estarão daqui a um ano? E no ano depois desse? E em todos os anos que se seguirão? Vinte anos, duas pessoas, um DIA. (in Wook)
Emma. Dexter. 15 de Julho. 20 anos. Uma vida.
Durante a despedida de uma one night stand, Emma e Dexter não fazem planos, não incetam compromissos e deixam o próximo passo à mercê do destino. Apesar de nos anos seguintes terem seguido vidas completamente diferentes, nunca deixaram de ser amigos.
Duas vidas que o destino separou, mas que continuam em constantes encontros e desencontros.
- Dexter, eu amo-te tanto. Tanto, tanto, e provavelmente sempre hei-de amar. - Os lábios dela tocaram-lhe a face. - Só que já não gosto mais de ti. Lamento.
15 de Julho é o dia do ano em que o leitor fica a conhecer as novidades sobre a vida de Emma e Dexter.
Durante 20 anos, David Nicholls, qual carteiro, foi pontual e não falhou uma actualização sobre os últimos acontecimentos na vida dos dois amigos. Crescimento, relacionamentos, sofrimento, perdas, encontros e desencontros, paixões, traições, sonhos, frustrações, vícios, arrependimentos, romance, amor e amizade.
O enredo não é, à primeira vista, original, mas a forma como David Nicholls agarra nos dois amigos e transporta as suas vidas para o livro é de uma criatividade enorme. A leitura é deliciosa e muito, muito emocionante. Qualquer um de nós pode ser a Emma ou o Dexter de alguém.
Como escreveu a Patxocas na sua crítica ao livro, passei as últimas trinta páginas com lágrimas nos olhos.
P.S: o livro está a ser adaptado para cinema, com o mesmo nome, e Emma será interpretada pela talentosa Anne Hathaway.
Publicada por Mary à(s) 11:56 da tarde 2 Comentário(s)
Etiquetas: Leituras 2010, Livros, Vícios
Dos postais de natal...
Ela lançou o Grande desafio de Natal da Pólo Norte. Inscrevi-me porque achei a ideia divertida e original. Ela respondeu-me.
Agora é esperar até 8 de Dezembro para conhecer o nome do blogger a quem terei de enviar um postal personalizado.
Publicada por Mary à(s) 1:59 da tarde 1 Comentário(s)
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Dos saltos altos...
Quem me conhece sabe que não preciso de nenhum centímetro a mais do que tenho (já que sou dona da módica quantia de 171 cm).
Os saltos altos ajudam-me a ficar mais elegnte, porque há situações que pedem que uma mulher esteja de saltos e não para parecer mais alta (Deus me livre, já chega a minha altura).
Compreendo que as mulheres baixam queiram parecer mais altas mas, eu, como mulher alta que sou, não quero parecer uma girafa. Vai daí, gostaria que houvesse sapatos que não fossem o 8, as ditas sabrinas, ou o 80, que são aqueles lindos de morrer com mais de 15 cm de altura (vide imagem seguinte).
Alguém abre um negócio comigo, cujo objectivo é fazer e comercializar sapatos lindos de morrer e à "meia-altura"? Fazíamos uma fortuna.
Publicada por Mary à(s) 7:15 da tarde 3 Comentário(s)
Etiquetas: Coisas de Mulher, Pensamentos
Do voluntariado...
Eu sou.
Publicada por Mary à(s) 4:10 da tarde 1 Comentário(s)
Etiquetas: Solidariedade
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Hot Monday #64
Justin Bieber foi eleito o Artist of the Year, pelo American Music Awards 2010. Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem (sugestão roubada, à TheStarIsMe, via Twitter) e uma mulher giros, tão necessário.
Publicada por Mary à(s) 12:36 da tarde 3 Comentário(s)
domingo, 21 de novembro de 2010
Mulherzinhas
Autor: Louisa May Alcott
Ano: 1868
Sinopse: Publicada em 1868, esta obra segue as vidas, os amores e as tribulações de quatros irmãs que crescem durante a Guerra Civil Americana. A história é baseada nas experiências de infância que a autora partilhou com as suas verdadeiras irmãs, Anna, May e Elizabeth. Aqui, as protagonistas são Jo, Meg, Beth e Amy. (in Wook)
Jo é maria-rapaz e sonha em ser escritora. Meg, irmã mais velha, é considerada a mais bonita das irmãs. Beth é a mais tímida e frágil. Amy é a caçula da família. São as 4 irmãs e as mulherzinhas desta história.
Com a figura paterna ausente por causa da guerra, as meninas partilham a casa com a mãe e Hannah e são vizinhas de James e Laurie Laurence, com avô e neto a desempenharem um papel muito importante no crescimento das 4 irmãs.
Alcott leva o autor a pessear pelas experiências, preocupações, descobertas, aprendizagens, sofrimento, alegrias, tristezas, modo de vida e ambições das 4 mulherzinhas.
— Não há direito que algumas meninas tenham montes de coisas lindas e que outras não possuam nada - acrescentou a Amy, com uma pontinha de despeito.
— Em todo o caso, temos pai e mãe, e temo-nos também umas às outras — disse a Beth, do seu cantinho, com voz resignada e contente.
A escrita é simples e acessível e os diálogos transportam o leitor para aquela casa familiar e acolhedora, fazendo com que façamos parte da família March.
Este é um romance de época, um dos meus temas favoritos, e Alcott não poupou na forma detalhada como descreve as paisagens, as casas, os costumes e as endumentárias. Tratando-se de um romance autobiográfico, onde Alcott é Jo, o leitor fica a conhecer mais um pouco sobre a escritora.
Através dos vários capítulos, a autora deixa o leitor com muitos pensamentos e lições de vida, aplicadas e uma casa cheia de pequenas mulheres com diferentes personalidades e maneiras de ver a vida. Esta é uma história de uma época em que a guerra obrigou os homens a estarem longe de casa e as mulheres a terem de sair de casa e aprender um ofício.
Um livro simples e emotivo sobre uma família igual a tantas outras.
Publicada por Mary à(s) 7:34 da tarde 0 Comentário(s)
Etiquetas: Leituras 2010, Livros, Vícios
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Do diário das obras..
Dada às actuais condições em que se encontra a minha casa, podia muito bem colocar um sinal desses à entrada (e não podia ser no wall porque este está igualmente desfeito).
Publicada por Mary à(s) 7:38 da tarde 0 Comentário(s)
Pensamentos sextafeirianos #83
Publicada por Mary à(s) 12:33 da tarde 0 Comentário(s)
Etiquetas: Pensamentos
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
De nha terra 2010...#3
Boavista-Sal-Praia-Fogo
Sair atrasados da Boavista. Chegar ao Sal e ouvir chamar os passageiros à sala de embarque com urgência. Chegar à Praia. Almoçar. Esperar. Ver emails. Ver o Twitter. Novo avião. Casa.
Pai à espera no aeroporto. Mãe à espera em casa com mimos e coisas boas.
Passeios. Converas. Risos. Pai para futebol, política e situação do país. Mãe para acompanhar nas novelas e novidades do Brasil. Visita obrigatória ao vulcão. Abóboras gigantes. Fotografias. Descansar. Calor, muito calor. Dormir, dormir muito. Comer, comer muito. Ver amigos. Visitar familiares. Matar saudades. Anedotas à noite com os vizinhos. Ler. Ver filmes.
Simplesmente, estar.
Publicada por Mary à(s) 7:00 da tarde 0 Comentário(s)
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Memento (2000)
Natalie: What's the last thing that you do remember?Leonard não consegue formar memórias recentes e vive obcecado com a ideia de procurar e matar o homem que violou e matou a sua esposa. Incapaz de lembrar-se de acontecimentos ou pessoas, de cada vez que acorda, serve-se do corpo através de tatugens, de fotografias com legendas e tudo que encontra à mão para ajudá-lo na reconstrução do caso.
Leonard Shelby: My wife...
Natalie: That's sweet.
Leonard Shelby: ...dying.
Sempre ouvi falar muito bem do filme e já andava há imenso tempo a querer vê-lo.
Não desiludiu. No entanto, na minha mais modesta opinião, o filme só teria a ganhar se durasse menos tempo.
Publicada por Mary à(s) 7:37 da tarde 2 Comentário(s)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Hot Monday #63
Depois de um Domingo de rambóia com os melhores amigos do mundo, chega uma Segunda-feira de trabalho e chateações. Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem (sugestão roubada, à canochinha_, via Twitter) e uma mulher giros, tão necessário.
Publicada por Mary à(s) 1:05 da tarde 3 Comentário(s)
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Pensamentos sextafeirianos #82
distância é di corpo é ka di alma
(...)
Publicada por Mary à(s) 12:13 da manhã 2 Comentário(s)
Etiquetas: Pensamentos
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Das castanhas...
Este ano ainda estou a zeros no que concerne à ingestão de castanhas, mas estou a contar que seja amanhã. Conto com elas assadas no fogareiro ou na patusca (palavra que aprendi ontem e que adoro).
Publicada por Mary à(s) 11:02 da manhã 0 Comentário(s)
Etiquetas: Gostos
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Da carta ao Pai Natal..
Querido Pai Natal,
na remota possibilidade de ainda não ter decidido o que oferecer-me este ano, venho por este meio facilitar-lhe a vida e deixar algumas sugestões de prendas, com a certeza que absoluta que serão do meu inteiro agrado.
Atenciosamente,
Mary
Publicada por Mary à(s) 5:35 da tarde 2 Comentário(s)
De nha terra 2010...#2
Sal - Boavista
Noite de Sábado a abusar da garganta. Domingo, acordar cedíssimo. 15 minutos no avião. Aterrar na Boavista. Calor. Muito calor. Muitos turistas. Muitos portugueses e italianos. Check-in no hotel. Ar condicionado. Cama. Dormir. Descançar. Tentar curar o início de constipação. Acordar. A vista do quarto.
3 dias. Mar. Areia branca. Água quente. Dunas de perder de vista. Piscina. Livros. Descanso. Namoro. Comida boa. Filmes. Passeios. Séries. Escaldões. Fotografias. Insectos. Ataque de senegaleses na vila, para mostrarem as suas peças de artesanato. Pagar balúrdios pelas viagens de táxi. Paisagens lindas. Paisagens áridas.
Quarta-feira. Checkout. Próximo destino: Fogo.
Uma experiência a repetir...
Publicada por Mary à(s) 12:31 da manhã 2 Comentário(s)
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
O País do Carnaval
Autor: Jorge Amado
Ano: 1930
Sinopse: O País do Carnaval foi o primeiro romance escrito por Jorge Amado, e foi publicado pela primeira vez em 1931.
É um relato sobre a intelectualidade brasileira na década de 1920. Paulo Rigger é o personagem principal do livro.
Neste romance inicial, já se encontram, embora embrionários, os vários temas da obra o autor. Paulo Rigger, intelectual brasileiro de formação européia, deseja participar da vida política e intelectual do país. Desiludido, volta para a europa. (in Wikipedia)
Após viver e estudar em Paris, Paulo Riger regressa ao seu país natal. Durante a viagem de regresso ao Brasil, Paulo conhece Julie, uma francesa, com quem viria a viver um relacionamento. Desembarca-se, na Baia, precisamente num sábado de Carnaval, onde encontra o povo na folia habitual de Fevereiro. Riger junta-se a Pedro Ticiano, Ricardo Reis, A. Gomes, Jerônimo Soares e José Lopes e fundam um jornal a que deram o nome de Estado da Baia.
Os diálogos entre os 5 homens giram quase sempre à volta de temas como política, ética, sentido da vida, amor, dinheiro, cultura e povo brasileiro, etc. realçando a enorme diferença de opinião entre eles.
Depois, tédio...Ler em português do Brasil não é tão fácil como pode parecer à primeira vista. Palavras estranhas ou diferentes, frases cujas construções obrigam o leitor a lê-las mais que uma vez e expressões desconhecidas, são apenas alguns exemplos de entraves encontrados na leitura.
A mesma coisa, sempre.
A Terra agirar em torno do Sol 365 dias.
Um dia, outro dia.
A Terra a girar sobre si mesma em 24 horas.
Dia. Noite.
Sempre a mesma coisa.
A maior tragédia: a tragédia da monotonia...
O enredo é bom e os diálogos qe contrapõem as opiniões sobre o sentido da vida são, simplesmente, deliciosas.
A história é tão actual quanto era na altura em que foi escrito o livro e transmite bem a ideia que temos do brasileiro: um povo que serve da folia e da festa para mascarar ou não dar importância aos problemas do quotidiano.
Tinha imensa curiosidade em ler Jorge Amado e, apesar de não ter adorado o livro, fiquei com vondade de dar-lhe uma segunda chance. E darei, assim que possível.
Publicada por Mary à(s) 11:56 da tarde 2 Comentário(s)
Etiquetas: Leituras 2010, Livros, Vícios
Procurar e encontrar...
Eu...
Mãe. Esposa. Profissional.
Responsável. Organizada. Ambiciosa. Teimosa. Orgulhosa. Precipitada. Realista. Prática. Viciada e muito apaixonada pela vida e pelas pessoas da minha vida.
Amo a minha família e prezo muito as minhas amizades.
Actual leitura...
Acabou tudo para Simon Axler, o protagonista do novo e surpreendente livro de Philip Roth. Um dos mais destacados actores de teatro americanos da sua geração, agora na casa dos sessenta, perdeu a magia, o talento e a confiança. (mais)
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- Do Monte Cara vê-se o Mundo, Germano Almeida
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