quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Festim dos Corvos

(Contém spoilers para quem não leu os livros I, II, III, IV, V e VI)

Título original: A Feast for Crows
Género: Fantasia
Autor: George R. R. Martin
Ano: 2005

Sinopse: Continuando a saga mais ambiciosa e imaginativa desde O Senhor dos Anéis, As Crónicas de Gelo e Fogo prosseguem após o violento triunfo dos traidores.
Enquanto os senhores do Norte lutam incessantemente uns contra os outros e os Homens de Ferro estão prestes a emergir como uma força implacável, a rainha regente Cersei tenta manter intacta a força dos leões em Porto Real.
Os jovens lobos, sedentos por vingança, estão dispersos pela terra, cada um envolvido no perigoso jogo dos tronos. Arya abandonou Westeros rumo a Bravos, Bran desapareceu na vastidão enigmática para além da Muralha, Sansa está nas mãos do ambicioso e maquiavélico Mindinho, Jon Snow foi proclamado comandante da Muralha mas tem que enfrentar a vontade férrea do rei Stannis e, no meio de toda a intriga, começam a surgir histórias do outro lado do mar sobre dragões vivos e fogo…
Numa terra onde muitos se proclamaram como reis e rainhas, todos estão convidados para O Festim dos Corvos. Venha descobrir quem serão os sobreviventes! (in Wook)

O título O Festim dos Corvos sugere o período a seguir às guerras e matanças, quando os corvos chegam para fazer a festa com o que sobrou. É preciso repensar novas estratégias e traçar novos objectivos, tendo em conta os acontecimentos que ceifaram um punhado de gente importante no capítulo anterior. Reinos ficam sem reis, casas sem senhores e filhos sem pais. E agora?
A agulha era Robb, Bran e Rickon, a mãe e o pai, até Sansa. A agulha era as muralhas cinzentas de Winterfell, e o riso do seu povo. A agulha era as neves de verão, as histórias da Velha Nan, a árvore coração com as suas folhas vermelhas e a cara assustadora, o cheiro quente a terra dos jardins de vidro, o som do vento do norte a fazer estremecer as portadas do seu quarto. A agulha era o sorriso de Jon Snow.
Depois de todas as emoções fortes causadas pelo A Glória dos Tronos, este capítulo serviu para acalmar as coisas e preparar caminhos para novas histórias, acontecimentos e reviravoltas. Outros núcleos começam a ganhar destaque, como por exemplo o dos homens de ferro, com novas intrigas e novas possibilidades de desfecho.

Os nossos personagens de sempre continuam as suas vidas, mais pertos ou nem por isso de concretizarem os seus objectivos: Arya nunca esteve mais longe de casa; Sansa passa os seus dias a cuidar de uma criança frágil enquanto responde pelo nome de Alayne; Mindinho debate-se com novos inimigos; Jon continua no seu papel de comandante e do homem que tem de tomar decisões importantes para o reino e para os homens da muralha; Cersei não desiste da ideia de encontrar e matar o irmão anão, enquanto rejeita o irmão maneta; Brienne tenta, a todo o custo, cumprir a missão que lhe foi atribuída por Jaime, etc.

Embora menos empolgante que o anterior, cada novo capítulo é mais uma parcela de uma história com contornos de génio e cujo desfecho prevê-se surpreendente.
(4/5)

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