quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Adeus às Armas

Título original: A Farewell to Arms
Género: Romance
Autor: Ernest Hemingway
Ano: 1929

Sinopse: Adeus às Armas, muito provavelmente o melhor romance americano sobre a I Guerra Mundial, é a história inesquecível de Frederic Henry, um condutor de ambulâncias que presta serviço na frente italiana, e da sua trágica paixão por uma bela enfermeira inglesa. Ernest Hemingway foi um dos autores que mais contribuiu para revolucionar o estilo da ficção de língua inglesa. Veio por isso a receber o Prémio Nobel de Literatura em 1954. (in Wook)

Frederic Henry é um jovem americano, voluntário na frente italiana durante a Segunda Guerra Mundial, onde é condutor de ambulâncias. Catherine Barkley é uma jovem enfermeira inglesa.
Quiz o destino que fosse a decisão do comando italiano de lançar uma ofensiva sobre a Austría, o mote para um encontro e o nascimento de uma empatia e paixão imediata entre dois.
Após um ferimento na perna, Frederic é transportado para o local onde Catherine seria mais tarde transferida. Vivem a maior parte da sua história de amor entre as paredes do hospital, com os fantasmas da guerra sempre à espreita. Mas o casal tem à sua frente uma aventura maior.

Não se pode gostar do chão de um vagão de mercadorias nem de canhões cobertos com as suas capas e do cheiro do metal gorduroso ou de um oleado que a chuva trespassa e é, não obstante, muito bom ir debaixo de um oleado, e agradável a companhia de canhões; mas gostar de alguém que se sabe não poder estar ali; ver agora, claramente e a frio - não tanto a frio como de uma forma clara e vazia.
Tendo em conta que é um livro muito conhecido/aclamado e a própria sinopse gaba-se deste ser o melhor romance sobre a I Guerra mundial, exigia mais da leitura. Parti com as expectativas altíssimas que acabaram por não serem atingidas. Não que tenha achado a leitura má, mas sentia que faltava sempre mais qualquer coisa.

A história de amor e a envolvência na guerra acabam por ser os pontos fortes da obra, com especial destaques às descrições das batalhas, feridos e retiradas, mas nunca consegui ganhar simpatia por Catherine e, a determinada altura, achei que não fosse boa lá muito boa da cabeça.
Apesar de muito inteligentes, alguns dos diálogos entre Frederick e a jovem eram repetitivos e maçadores, principalmente quando falavam de amor e trocavam promessas.

Em termos de romance, nada que possa ser comparada à história de Robert e Maria em Por Quem os Sinos Dobram, do mesmo autor.
(3/5)

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