domingo, 29 de agosto de 2010

Para Sempre, Talvez

Género: Romance

Título original: Where Rainbows End
Autor: Cecelia Ahern
Ano: 2005

Sinopse: Rose e Alex vivem em Dublin e conhecem-se desde a escola primária. Sempre se mantiveram amigos e passaram juntos por muitas experiências desde a gravidez, ao casamento e divórcio. Um dia a distância separa-os: Alex parte com os pais para os Estados Unidos e Rosie sente-se muito sozinha. Consciente de que iria encontrar a felicidade junto de Alex, planeia ir ter com ele a Boston mas o destino força-a a manter-se na Irlanda. Uma série de malentendidos e azares deixa-os afastados e quando finalmente se reencontram não sabem o que fazer com a atracção que esteve sempre presente. Contado inteiramente através de correspondência escrita desde emails a cartas é um romance subtil e encantador sobre as nuances da amizade e amor. (in Wook)

Conheceram na escola primária, passaram a infância e adolescência à sombra um do outro e são os melhores amigos. Ela é Rose e quando crescer quer trabalhar num hotel. Ele é Alex e quer ser médico. Os planos dos dois amigos passam por Alex ser o médico que tratará as pessoas envenenadas no hotel da Rose.
No último ano do liceu, o pai de Alex é transferido para Boston e Rose fica sem o seu melhor amigo. Agora, os planos passam por um reencontro, em Boston, para onde Rose tenciona continuar os seus estudos, mas, mais uma vez, os dois amigos são traídos pelo destino.
O Josh corre riscos; ele é mais forte do que eu. Ele dá sempre um mais um passo, apesar de saber que não devia. Mas mesmo assim, dá esse passo e aprende. Acho que nós, os adultos, temos muito para aprender com essa atitude. Talvez não devêssemos ter tanto medo e ser tão hipersensíveis quando pretendemos alcançar os nossos objectivos.
Este é o primeiro livro da Cecelia que leio (vi o filme P.S. I Love You, baseado no livro da autora, com mesmo nome) e cheira-me que será o último. Não gostei.
O livro tem imensas páginas (perto de 400), mas, metade ou menos, conseguiriam contar a história. Fiquei com a sensação que, a cada novo desencontro dos amigos, voltávamos ao ponto de partida e que muitas páginas serviam apenas para enrolar, sem trazer mais nada de novo ao enredo.

Ahern conta a história de Alex e Rosie apenas e somente através dos emails, cartas, sms's e instant messages trocados entre os vários personagens. Tendo em conta que já tinha lido algo similar no livro A vida na porta do frigorífico, de Alice Kuipers, datado de 2009, esta forma de escrever não teve o factor surpresa para mim.
É um livro de fácil leitura, pela razão acima referida, mas torna-se mais complicado acompanhar o espaço temporal dos acontecimentos.

Faquinho, fraquinho (como diriam os moços do Gato Fedorento).

(1/5)

2 Comentário(s):

The Star 10:18 da tarde, setembro 07, 2010  

Comecei a ler o livro e entretanto deixei-o de parte. Tou como tu, parece que aquilo é um grande enrolar. O facto de ser escrito em forma de mensagens, despertou-me o interesse de o ler, mas não fiquei fã!!!

Mary 10:40 da tarde, setembro 07, 2010  

Star, acho que nem vale a pena continuares porque ele enrola, enrola, enrola e depois o fim é do mais previsível possível.

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