A Ilha debaixo do Mar
Título original: Siddhartha
Autor: Isabel Allende
Sinopse: para quem era uma escrava na Saint-Domingue dos finais do século XVIII, Zarité tinha tido uma boa estrela: aos nove anos foi vendida a Toulouse Valmorain, um rico fazendeiro, mas não conheceu nem o esgotamento das plantações de cana, nem a asfixia e o sofrimento dos moinhos, porque foi sempre uma escrava doméstica. A sua bondade natural, força de espírito e noção de honra permitiram-lhe partilhar os segredos e a espiritualidade que ajudavam os seus, os escravos, a sobreviver, e a conhecer as misérias dos amos, os brancos. Zarité converteu-se no centro de um microcosmos que era um reflexo do mundo da colónia: o amo Valmorain, a sua frágil esposa espanhola e o seu sensível filho Maurice, o sábio Parmentier, o militar Relais e a cortesã mulata Violette, Tante Rose, a curandeira, Gambo, o galante escravo rebelde… e outras personagens de uma cruel conflagração que acabaria por arrasar a sua terra e atirá-los para longe dela. Quando foi levada pelo seu amo para Nova Orleães, Zarité iniciou uma nova etapa onde alcançaria a sua maior aspiração: a liberdade. Para lá da dor e do amor, da submissão e da independência, dos seus desejos e os que lhe tinham imposto ao longo da sua vida, Zarité podia contemplá-la com serenidade e concluir que tinha tido uma boa estrela. (in Wook)
Depois de ter sido comprada por Toulouse Valmorain, como escrava de casa, Zarité inicia uma nova etapa de sua vida. Com apenas 9 anos, a menina prova ter aprendido bem com a sua antiga dona os cuidados da casa. Cresceu na companhia de Tante Rose, com quem aprendeu a cuidar das doenças, e transformou-se numa mulher habilidosa e carinhosa. Cuidou do primeiro filho do amo, acompanhou a esposa do amo durante os seus períodos de loucura, conheceu pessoas contra a escravatura, conheceu o amor e viveu a maior as dores. No entanto, é quando a família parte para Nova Orleães que Zarité começa a vislumbrar o dia da sua liberdade cada vez mais perto.
Com a escravatura, é inevitável não sermos confrontados com a cultura dos negros, carregada de magia e elementos sobrenaturais, desde as ervas e rituais para curar as doenças até os demónios e deuses que vivem nos homens ou no meio deles.
A par da escravatura está a liberdade: o desejo de ser livre, o percurso, as perdas, as guerras, as mortes, o sofrimento e a alegria de ser livre.
Escravatura. Amor. Morte. Liberdade. Desencontros. Paixões. Crueldade. Felicidade. Sofrimento. Traição. Perdão.
Um livro muito recomendado, principalmente para pessoas que gostam do tema como eu. Custa a acreditar que ainda existam escravos e amos nas nossas sociedades.
Autor: Isabel Allende
Sinopse: para quem era uma escrava na Saint-Domingue dos finais do século XVIII, Zarité tinha tido uma boa estrela: aos nove anos foi vendida a Toulouse Valmorain, um rico fazendeiro, mas não conheceu nem o esgotamento das plantações de cana, nem a asfixia e o sofrimento dos moinhos, porque foi sempre uma escrava doméstica. A sua bondade natural, força de espírito e noção de honra permitiram-lhe partilhar os segredos e a espiritualidade que ajudavam os seus, os escravos, a sobreviver, e a conhecer as misérias dos amos, os brancos. Zarité converteu-se no centro de um microcosmos que era um reflexo do mundo da colónia: o amo Valmorain, a sua frágil esposa espanhola e o seu sensível filho Maurice, o sábio Parmentier, o militar Relais e a cortesã mulata Violette, Tante Rose, a curandeira, Gambo, o galante escravo rebelde… e outras personagens de uma cruel conflagração que acabaria por arrasar a sua terra e atirá-los para longe dela. Quando foi levada pelo seu amo para Nova Orleães, Zarité iniciou uma nova etapa onde alcançaria a sua maior aspiração: a liberdade. Para lá da dor e do amor, da submissão e da independência, dos seus desejos e os que lhe tinham imposto ao longo da sua vida, Zarité podia contemplá-la com serenidade e concluir que tinha tido uma boa estrela. (in Wook)
Depois de ter sido comprada por Toulouse Valmorain, como escrava de casa, Zarité inicia uma nova etapa de sua vida. Com apenas 9 anos, a menina prova ter aprendido bem com a sua antiga dona os cuidados da casa. Cresceu na companhia de Tante Rose, com quem aprendeu a cuidar das doenças, e transformou-se numa mulher habilidosa e carinhosa. Cuidou do primeiro filho do amo, acompanhou a esposa do amo durante os seus períodos de loucura, conheceu pessoas contra a escravatura, conheceu o amor e viveu a maior as dores. No entanto, é quando a família parte para Nova Orleães que Zarité começa a vislumbrar o dia da sua liberdade cada vez mais perto.
- Vamos, Teté, responde sem medo. Estou à espera...Neste obra, Isabel Allende escreve sobre a escravatura e fê-lo através de uma escrita fácil, comovente, dramática e muito envolvente.
- O amo tem sempre razão (...).
- Ou seja, és da opinião de que os negros não são completamente humanos.
- Um ser que não é humano não tem opinião, amo.
Com a escravatura, é inevitável não sermos confrontados com a cultura dos negros, carregada de magia e elementos sobrenaturais, desde as ervas e rituais para curar as doenças até os demónios e deuses que vivem nos homens ou no meio deles.
A par da escravatura está a liberdade: o desejo de ser livre, o percurso, as perdas, as guerras, as mortes, o sofrimento e a alegria de ser livre.
Escravatura. Amor. Morte. Liberdade. Desencontros. Paixões. Crueldade. Felicidade. Sofrimento. Traição. Perdão.
Um livro muito recomendado, principalmente para pessoas que gostam do tema como eu. Custa a acreditar que ainda existam escravos e amos nas nossas sociedades.
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