Sai uma dobradinha para os azuis e branco!

Pensamentos sextafeirianos #11

Don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right

Saying , don't worry about a thing
'Cause every little thing
Gonna be all right

Rise up this morning
Smile with the rising sun
Three little birds
It's by my doorstep
Singing sweet songs
Of melodies pure and true
Sayin',"This is my message to you"
(...)

[Bob Marley, Three Little Birds]

Book@Setembro

Título: Venenos de Deus, Remédios do Diabo, de Mia Couto.
Sinopse: O jovem médico português Sidónio Rosa, perdido de amores pela mulata moçambicana Deolinda, que conheceu em Lisboa num congresso médico, deslocou-se como cooperante para Moçambique em busca da sua amada. Em Vila Cacimba, onde encontra os pais dela, espera pacientemente que ela regresse do estágio que está a frequentar algures. Mas regressará ela algum dia? Entretanto vão-se-lhe revelando, por entre a névoa que a cobre, os segredos e mistérios, as histórias não contadas de Vila Cacimba — a família dos Sozinhos, Munda e Bartolomeu, o velho marinheiro, o administrador, Suacelência e sua Esposinha, a misteriosa mensageira do vestido cinzento espalhando as flores do esquecimento.(in, Wook)

Um enredo em terras africanas, com muitos provérbios, ditos populares e ensinamentos ancestrais. A escrita é acessível, agradável, divertida e, por ter poucas páginas, cheguei à conclusão que provavelmente não foi a melhor escolha para conhecer o referido autor. Não desgostei, contudo, fiquei com a sensção que tenho de ler outro livro dele para poder afirmar se gosto ou não.
Os diálogos entre o velho rezingão, Bartolomeu Sozinho, e o médico ou entre o médico e Munda Sozinho, são feitas à base de ditos africanos que fazem-nos pensar. Impossível não reter frases como: "O meu choro é feito à medida do lenço", "Todos os filhos são únicos" e, a minha favorita, "Viver é um verbo sem passado".

Book@Outubro: lido que está um autor moçambicano, dou um saltinho até Angola para conhecer Pepetela (Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos) e o seu "O Quase Fim do Mundo".

"O teu blog merecia ser filmado"

Como o "prometido é de vidro", e eu sou uma rapariga que cumpre a sua palavra, eis as minhas respostas.
As regras são as seguintes:

• Publicar a imagem do selo e linkar o blog que o ofereceu (fácil, já passaram por ela);
• Escolher 5 situações na tua vida que mereciam ser repetidas em câmara-lenta (só cinco?? Esta não vai ser assim tão fácil.);
• Passar o desafio a 12 blogs e avisá-los (12??? E onde vou arranjá-los?).

Feitas as introduções, toca de por a cabeçinha e a memória a funcionar e arranjar 5 momentos/situações que gostaria de ver tocada na minha cabeça, over and over again.
Ei-los:

• O meu primeiro beijo - meio que roubado, sabendo a inocência. Era Natal, tinha as minhas imãs à espera para irmos à missa (que romântico!!). De pé, ligeiramente encostada a um carro. Descoberta, os lábios eram suaves.
• Qualquer momento dos meus 15 aos 18 anos - coisas essenciais da vida: juventude e amigos. Festas. Maluquices. Liceu. Irresponsabilidades. Mentiras. Traquinices. Risos. Tramóias... Enfim, amigos do passado, do presente e espero que do futuro!
  
• O inter-rail dele sem mim - a confirmação, estava apaixonada. Murro no estômago, saudades. Sozinha, vê-lo desaparecer com o pai. Certeza, voltaria para mim. E voltou.
  
• Os anos do curso - jantares às quintas. Directas só porque sim. Bebedeiras. Viagens. Futeboladas. Traçadinhos. Age of Empire. Sair da escola às 4 da madrugada. Planetarium e Dark Galaxy. Bifanas no gordo. Dormir na praia. Roubar revistas, cadeira, mesa e sinal de trânsito. E muito, muito mais...
  
• Momentos com os meus pais - apostas nos jogos Porto-Benfica, com o meu pai. Discussões sobre o casamento, com a minha mãe. Com o pai, conversas sérias e com a mãe, fofoquices. Nos dois, a mesma tristeza a primeira vez que saí de casa. A alegria quando voltei e a mesma tristeza quando voltei a sair.

Sei que adulterei a essência do desafio, mas não consegui enumerar apenas 5 momentos. Foi muito complicado escolher os mais importantes, afinal, fazem parte de momentos distintos da minha vida. Visto bem as coisas, tive um percurso recheado de momentos maravilhosos.

Não vou passar a ninguém em particular, mesmo porque onde iria arranjar 12 bloggers?
Jovem, gostas de desafios? Estás disposto a perder uns minutos e relembrar bons momentos? Então, esta é a tua oportunidade. Apreveita que é dada de bom grado.

Porque...

... este blog é a favor da prática de desportos (de preferência pelos outros);
... por aquilo que está à mostra entre o umbigo e o início dos calções (simplesmente a parte que mais gosto de ver nos homens);
... porque estou cansada (bem sei que olhar para ele não contribui para o meu descanso, mas mal também não fará);
... porque sim, who cares!

[Robert Buckley, numa cena do filme Flirting with Forty]

Onde será que ele apanha ondas?

Pensamentos sextafeirianos #10

(...)
So take a look in that mirror and remind yourself to be happy, because you deserve to be.
Believe that.
And believe that dreams come true every day.
Because they do.

[Last words from One Tree Hill's Season finale]

Rádio@Net

Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel Tavares reunem-se todas as semanas, com a coordenação de Carlos Vaz Marques, para falarem sobre política, desporto, espectáculos, televisão, ou como diria o Rodrigo Guedes Carvalho, o país e o mundo. Sempre com muito humor, algum sarcasmo e muitas alfinetadas.
Para quem ouve pouca ou quase nenhuma rádio (como eu, ainda mais agora que trabalho a 5 minutos de casa, a pé...), o programa está dísponível aqui. Também mantêm um blog (no mesmo link), onde partilham textos próprios e feedbacks enviados pelos ouvintes.
Sexta-feira às 19 horas, sintonizem a TSF...

Teatro@CAE

Domingo foi dia de teatro. Gosto de teatro mas, por culpa dos preços praticados, da preguiça ou mesmo da falta de informação, é muito, muito raro ver uma peça. O convite surgiu de uma amiga que, acreditem ou não, ia repetir a dose num intervalo de uma ou duas semanas. Figueira da Foz, cá vamos nós!
A amiga falou muitíssimo bem da peça, na televisão diziam maravilhas e cá a menina foi para ser arrebatada. O que aconteceu ultrapassou todas as minhas espectativas.
Que o povo brasileiro é dado às danças e às cantorias, penso que ninguém tem a menor dúvida. Mas, o que aquele punhado de homens e mulheres faz durante aproximadamente 3 horas, meus senhores e minhas senhoras, é magia. Com uma Gota D'Água, fazem-nos transbordar.
Gota d'Água é o título da peça teatral (drama), de autoria dos escritores brasileiros Chico Buarque e Paulo Pontes, escrita em 1975, e publicada em livro homónimo em 1975, pela editora Civilização Brasileira. (in Wikipédia)

Boa música. Dança. Bons actores. Choro. Bom enredo. Risos. Grandes vozes. Piada. Excelentes performances. Paixão. Talento. Magia.
Não sei se ainda vão a tempo mas, se der, corram a ver a peça.

Pensamentos sextafeirianos #9

Esta disto que precisava...

Book@Agosto

Título: A trilogia de Nova Iorque, de Paul Auster
Sinopse: Cidade de Vidro, Fantasmas e O Quarto Fechado à Chave, constituem os três andamentos de uma sinfonia única, neste que continua a ser, tantos anos depois, o livro mais emblemático do autor. São três fascinantes histórias de mistério, centradas no submundo de Nova Iorque, em que o leitor, tal como os personagens, se torna prisioneiro dos irresistíveis enredos, dos puzzles alucinantes, em que o autor é mestre incontestado.(in, Wook)

O livro está dividido em três partes e cada uma conta uma história passada em Nova Iorque. À medida que avançamos na narrativa, perdemo-nos nas dúvidas e nos problemas dos personagens e a confusão instala-se quando tentamos perceber quem é quem e quem faz o que. Cada uma das partes é mais complicada e misteriosa que outra.
Fala-se de detectives e escritores.

A escrita é extremamente descritiva, ao ponto de ficarmos a conhecer cada rua e ruela de Nova Iorque ao mais ínfimo detalhe. As acções acontecem muito, muito lentamente. No entanto, o mais complicado é o facto de, numa das partes, os personagens terem nomes como Blue, Black, White e Brown e noutra o nome do autor (Paul Auster) fazer parte do enredo. O processo mental de criação dos personagens e dos lugares sofre com isso.

Não tendo sido mau, este livro está longe de estar nos meus preferidos. A parte positiva foi que deixou-me com uma enorme vontade de conhecer Nova Iorque (vontade essa que já existia, mas ficou mais fortalecida).

O próximo encontro literário está marcado com o Mia Couto. É o nosso primeiro encontro e, não exagero em dizer, que há muita, muita curiosidade da minha parte. Ele vai contar-me tudo sobre o seu Veneno de Deus, Remédios do Diabo.

Peça que adoraria ter no meu roupeiro

O vestido que se segue e porque não num modelito preto ou azul (se bem que esta cor também não está má).

[Kate Hudson, numa cena do filme How to Lose a Guy in Ten Days]
(posso dizer-te, desde já, que não é com um vestido desses)

Campeões, campeões, nós somos campeões!

Uma imagem. Uma música. Um diálogo.

Meet Joe Black - 1998

Brad Pitt (Joe Black) e Anthony Hopkins (William Parrish)

Da banda sonora: Over The Rainbow/What A Wonderful World

Depois de fazerem amor:
Susan Parrish: Do you love making love to me?
Joe Black: Yes
Susan Parrish: More than peanut butter?
Joe Black: Yes. Much more.

Pensamentos sextafeirianos #8

A twittar desde...

2:41 AM May 26th, 2008
Total tweets: 567
Top 5 palavras mais usadas: que, não, um, para, já;
Média tweets por dia: 5,6;
Percentagem de replies: 51,59 %;

[Mais detalhes aqui]

Amiga!

Conheço-te há 14 anos. Fazes parte de metade da minha vida.
Estivemos juntas nas mais loucas e tristes situações. Vivemos os mais inesquecíveis e felizes momentos. Partilhamos segredos. Guardamos diários. Levamos recados e trouxemos respostas. Juntas sofremos, rimos, mentimos, embedamo-nos, festejamos, brincamos, chateamo-nos, mas o melhor de tudo, vivemos. Fomos, somos e, apesar da enorme distância que nos separa, seremos sempre as melhores amigas.
Parabéns e o meu maior desejo é que possamos ter uma vida inteira para continuarmos a ser amigas.

Feliz dia da Mãe, Mães!

E um muito especial à minha...

Pensamentos sextafeirianos #8