terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Faço minhas as tuas palavras...#2

O problema da frase é que ao exagerar propositadamente as características humanas e animais nos exemplos dados, nos provoca uma reacção emocional e pessoal relativamente a ela, impedindo-nos de a perceber o seu significado a nível abstracto, como princípio ético universal, em vez de a lerem como "o meu Bóbi ou o Hitler" ou melhor ainda, "o Daniel Oliveira defende os pedófilos". O que a frase deveria dizer é que qualquer vida humana deverá valer mais do que a de qualquer animal, o que implicitamente diz exactamente a mesma coisa, mas fere menos a nossa sensibilidade. E não se trata de religiosidade - Tolan, desculpa lá - mas puramente de ética.

Porque por mais que se gosta de animais, há que haver uma linha que separa o ser humano e os animais. Chega a ser ridículo ler tantos e tantos textos, por esta internet fora, com as mais disparatadas  comparações.

2 Comentário(s):

S* 9:30 da tarde, janeiro 16, 2013  

Somos todos animais, não acho nada despropositada a comparação. Quem é que determina a nossa superioridade? Ah, já sei, somos só mesmo nós.

Mary 11:11 da manhã, janeiro 17, 2013  

S*, quem é que determina a nossa superioridade? Custa-me que estejas a fazer esta pergunta. O facto de sermos racionais, de respondermos pelos nossos actos, das leis, de em ter de salvar um animal ou uma pessoa tens de salvar a pessoa, etc.
Eu compreendo que as pessoas amam os seus animais de estimação, mas, na minha opinião, alguém assumir que mais fácil salvaria o seu cão que uma pessoa qualquer, é contra-natura.

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