terça-feira, 31 de julho de 2012

Adeus, Julho! Fiquemos antes com...

Michael Fassbender,  35 anos...

A Rainha no Palácio das Correntes de Ar

Título original: Luftslottet som sprängdes
Género: Romance Criminal
Autor: Stieg Larsson
Ano: 2007

Sinopse: Neste terceiro e último volume da Trilogia Millennium, Lisbeth Salander sobreviveu aos ferimentos de que foi vítima, mas não tem razões para sorrir: o seu estado de saúde inspira cuidados e terá de permanecer várias semanas no hospital, impossibilitada de se movimentar e agir. As acusações que recaem sobre ela levaram a polícia a mantê-la incontactável. Lisbeth sente-se sitiada e, como se isso não bastasse, vê-se ainda confrontada com outro problema: o pai, que a odeia e que ela feriu à machadada, encontra-se no mesmo hospital com ferimentos menos graves e intenções mais maquiavélicas… Os elementos da SAPO continuam as suas movimentações; Mikael Blomkvist tenta de todas as maneiras ilibar Salander; Dragan Armanskij, o inspector Bublanski e Anita Giannini unem esforços para que se faça justiça; Erika Berger sente-se também ameaçada; e quem é Rosa Figuerola, a bela mulher que seduz Mikael Blomkvist? (in Wook)

Lisbeth Salander termina o volume anterior gravemente ferida. Internada no hospital e com um quadro clínico reservado, a jovem tem de, não só partilhar o hospital com um dos homens que mais odeia, mas também lidar com as graves acusações que a polícia tem contra ela.
Enquanto isso, Mikael Blomkvist, apoiado por um conjunto de pessoas "amigas" de Lisbeth, continua a sua missão de descobrir as pessoas que estão por trás do tão secreto caso Zalachenko, ao mesmo tempo que arquitecta um plano para ajudar Salander a provar a sua inocência.

Estima-se em seiscentas o número de mulheres que combateram na guerra da secessão. Alistavam-se disfarçadas de homens. Terá Holywood deixado escapar uma grande parte da história cultural, ou será que era uma matéria ediologicamente incómoda? Os livros da história dificilmente fazem referência a mulheres que não se enquadram no estereótipo dos sexos, e nunca isso é tão evidente como no que se refere à guerra e ao uso de armas.
(extracto retirado da pág. 7)

Chega ao fim as aventuras de Mikael BlomkvistLisbeth Salander e tenho a certeza que vão deixar muitas saudades. Estiveram, quais justiceiros do bem, a descobrir e resolver casos perigosos e complicados ao longo da trilogia.

Depois de três volumes, não há muito a dizer que já não tenha sido dito. A história continua cativante, cheia de surpresas e muito, muito estimulante. Para além dos personagens que bem conhecemos, Stieg Larsson trouxe para o enredo personagens novos que acabaram por ter papéis determinantes no desfecho da história, como é o exemplo de Rosa Figuerola, uma mulher atlética e sensual e uma policial inteligente, competente e muito perspicaz que veio mexer com o mundo de Mikael.

Com mais estes capítulos, o autor dá-nos a conhecer mais um pouco da infância e adolescência Lisbeth, enquanto acompanhamos o desenrolar de mais uma investigação policial com estrategas de ambos os lados da barricada.

Eu que não era muito fã de romances policiais, acabei por ficar com o bichinho depois de ler a Trilogia Millennium.
(4/5)

Dias que mais parecem semanas...

Hoje foi um dia desses e nem sequer estamos a falar de uma 2ª-feira. Com muitas pessoas de férias durante o mês de Agosto, há menos chateações. No entanto, enquanto não passarem os primeiros dias e as coisas voltarem a andar ao seu ritmo normal, é uma carga de trabalhos para quem fica.
E neste caso, fui eu que fiquei....

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Modalidades - Halterofilismo

Halterofilismo deve ser uma das modalidade mais feias visualmente (com certeza que há mais mas de repente lembrei-me dessa). O sofrimento que se vê na cara dos atletas é agoniante. Quanto à beleza, se já não é muito bonito nos homens, nem vale a pena comentar como fica às mulheres.

Há com cada modalidade! 

domingo, 29 de julho de 2012

Retratos de Cabo-Verde

Um veneno bom e doce tem sido Cabo-Verde. Recordo muitas vezes as cores do Mercado Sucupira, a lenta e festiva praia de Quebra Canela e o rosto da menina de São Domingos com o cabelo pintalgado da luz de uma quantas contas coloridas; o funaná dançado em noite de halloween, a paisagem esmagadora da viagem até ao Tarrafal e a sopa de loron que ali comi, e o silêncio áspero do deserto do Sal; mas também as cálidas noites do Mindelo, o perfume do vinho branco do Fogo, o ponche de mel de Santo Antão, os entardeceres no Palmarejo, a lentidão das coisas na Cidade Velha, e a cálida água da baía das Gatas afagando-me as pernas
[Extraído da página 61 do livro As Sereias do Mindelo, de Manuel Jorge Marmelo]

As Sereias do Mindelo

Título original: As Sereias do Mindelo
Género: Romance
Autor: Manuel Jorge Marmelo
Ano: 2008

Sinopse: Depois de ter vivido uma depressão motivada por um desgosto de amor, um homem julga apaixonar-se, sucessivamente (à medida das suas viagens por Angola, Açores, Brasil ou Galiza), por várias mulheres que acabam por estar relacionadas com o Mindelo, a capital da ilha de São Vicente, Cabo-Verde. A sua busca leva-o a imaginá-las como sereias, e a lidar com a Ana, Priscila, Mireille, Luciana ou Lucirene Patrícia como se fossem mulheres intocáveis, habitantes de um mundo sem perversidade, violência ou traição. Mas a realidade é totalmente diferente - as sereias do Mindelo são, afinal, puro pecado. (in conta-capa do livro)

Depois de sofrer um desgosto de amor, o personagem principal parte em descoberta de outras mulheres para de novo entregar-se e encontrar a felicidade outrora perdida. Destinos como Angola, Cabo-Verde, Açores e Brasil voltam a colocá-lo em contacto com mulheres singulares que acabam por revelar-se autênticas quebra-cabeças e fontes de felicidade e sofrimento.

Isto é uma coisa que me confunde. Cresci pensando que havia mulheres que haviam de ser nossas mães, namoradas, irmãs e esposas e que, à parte dessas, havia as putas. Hoje parece que as mulheres querem ser tudo ao mesmo tempo e ainda profissionais, independentes, emancipadas, desejáveis e mais não sei o quê. As mulheres, e a verdade é esta, confundem-me bastante e não sei se é por serem bipolares ou apenas por terem mudado demais.
(extracto retirado da pág. 14 e 15)

As sereias do Mindelo personificam, não só as mulheres que cruzaram a vida, imaginação ou sonhos do narrador, mas também todas as mulheres e as suas complicadas vidas, que, tal como pode ler-se no extracto escolhido, o personagem principal não consegue perceber se é bipolaridade ou se as mulheres de antigamente eram mais fáceis de entender.

Pensado inicialmente para ser um conjunto de contos, a história deste homem e das "suas mulheres", muitas vezes estranha e sem nexo, é uma ode às mulheres. Estas sereias de Manuel Jorge Marmelo representam as mulheres que esperam e fazem de tudo para arranjarem casamento com um estrangeiro e poder fugir da vida das ilhas, das mulheres cujos maridos estão emigrados e têm de manter uma imagem imaculada de esposa fiel ou de mulheres que depois de viúvas é esperado que vivam para sempre à sombra da felicidade passada e não pensem em voltar a arranjar alguém.

Gostei da forma de escrever do autor e do facto do narrador fazer crer o leitor que este é um romance que nunca escreverá por não se considerar um escritor a sério.
Na minha opinião, não é um livro de leitura fácil por causa das várias partes parecerem desconexas o que exige muita concentração para identificar e acompanhar o fio condutor que as une.
(3/5)

sábado, 28 de julho de 2012

Londres 2012

A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, "desenhada" por Danny Boyle, foi um lindo espectáculo e cheio de surpresas, com especial destaque aos jogos de luz, ao som e ao momento do acender da tocha olímpica. No entanto, o "meu" momento alto da noite foi a entrada da modesta selecção olímpica do meu coração:

Votos de parabéns e sucesso aos atletas Lidiane Lopes (Atletismo - 100 m), Adysangela Moniz (Judo - +78 kg) e Ruben Sanca (Atletismo - 5000 m) e a todos os membros da comitiva olímpica de Cabo-Verde em Londres.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pensamentos sextafeirianos #167

Amores de estimação

Sei que é um atentado contra o ambiente, mas podemos ser perdoados se for só de vez enquando.
Encher a banheira de água e relaxar é uma das melhores coisas que podemos fazer depois de um dia de trabalho cansativo, cheio de stress e que ía prolongar-se pela madrugada dentro.
Ontem tive direito a um desses "de-vez-enquanto-moments" e que bem que me soube.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Calções curtos (curtíssimos)

Elas seguiam à minha frente. A julgar pela roupa, dir-se-ia que estavam a caminho da praia ou da piscina, embora o penteado, a maquilhagem e os acessórios gritassem exactamente o contrário. Eu ía para o trabalho. Elas iam a qualquer lado com roupa imprópria.
Tinham pouco mais de 20 anos e umas pernas que não pedem exposição. Uma delas trazia uns calções tão curtos que deixavam à mostra mais que alguns boxers que costumo usar por casa.
A pergunta "será que podemos usar calções curtíssimos em qualquer lado" voltou a ecoar na minha cabeça.

Tal como escrevi no outro dia no twitter, na minha opinião, andar com a nádega de fora é algo que se pode aceitar na praia ou na piscina, mas não num shopping ou na rua. E não interessa se é moda e está todo mundo a fazer o mesmo.

Senhoras e meninas, esta que vos fala quer o vosso (nosso) bem e não diz só por dizer, mas sair à rua com quase tudo à mostra não é sexy, mas sim muito, muito vulgar. Vale sempre deixar alguma coisa para os outros (homens) imaginarem.

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