sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Labirinto da Rosa

Título original: The Rose Labyrinth
Género: Romance
Autor: Titania Hardie
Ano: 2001

Sinopse: O Labirinto da Rosa é um romance de estreia de uma riqueza surpreendente que tem no centro da sua trama uma herança enigmática que remonta à época Tudor. John Dee, matemático, astrónomo e conselheiro da rainha Isabel I, deixou escondida uma série de documentos seus por considerar que a humanidade não se encontrava preparada para compreender o que neles estava escrito. As sucessivas gerações de descendentes souberam guardar o segredo da sua localização à espera do momento certo para revelar tais conhecimentos ao mundo. Agora esse momento parece ter finalmente chegado! Um romance soberbo, um verdadeiro labirinto literário, com traços do romance histórico, do romance de aventura e do thriller, e referências vastíssimas que vão dos conhecimentos esotéricos egípcios, templários e renascentistas à história do Islão, ao Cristianismo, ao paganismo ou à astrologia. (in Wook)

Há 4 séculos, a acção desenrolava-se em Inglaterra. John Dee, conselheiro da rainha Isabel I, escondia uma série de documentos e artefactos importantes para a compreensão do conhecimento absoluto.
Nos dias actuais, a acção muda-se para França, Inglaterra e Estados Unidos, com Will e um grupo bastante suspeito no encalço dos documentos de Dee.
Os caminhos de Alex, irmão de Will, e Lucy, doente de Alex à espera de um transplante de coração, cruzam-se e acabam por envolverem-se na aventura de Will e todos os problemas subjacentes à procura de tão importante documentos.

Eu sou o que sou, e o que sou é o que sou. Desejo ser o que sou e o que serei é apenas o que sou. Se desejo ser, não serei mais do que fui. Se fui o que desejo ser, perguntar-se-ão no entanto sempre o que sou ou o que fui. Quero mudar a Parede, e realizar o meu Desejo.
A sensação que ficou durante e no final da leitura, foi que Titania Hardie tentou cobrir tantos assuntos que acabou fazendo um emaranhado de ideias e factos demasiado complicados de separar. Para fechar com chave de ouro, o final, que poderia muito bem ser a salvação do livro, foi flat e fez lembrar os filmes que andam a enrolar durante 2 horas e para em 5 minutos unir todas as pontas soltas.

O livro contém muitas referências a poemas de Shakespeare ou Keats e a livros de Emily Brontë (O Monte dos Vendavais), Gabriel García Márquez (Cem Anos de Solidão) ou L. Frank Baum (O Feiticeiro de Oz).

A livro tinha, à partida, todos os ingredientes para ser uma leitura agradável, de que são exemplos: a história, os enigmas ou mesmo a prometida caça ao tesouro. No entanto, foi uma leitura chata, maçadora e cansativa. Não gostei.

(2/5)

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