sábado, 28 de junho de 2014

Matilde e a preservação das células estaminais

A informação chegou-nos via facebook. O evento mamã sem dúvidas ia passar pela nossa área de residência, com temas como preservação de células estaminais, amamentação e preparação para o parto. Estávamos no 6º mês e ainda não tínhamos pesquisado nada sobre a preservação das células estaminais. Inscrevemo-nos e lá fomos ouvir o que a bebé vida tinha para contar aos futuros papás. O que consiste, como se processa, caso de sucesso, lista de doenças, projecções para o futuro, etc. foram alguns dos assuntos tratados no evento.


Com as dúvidas esclarecidas, partimos à procura de outras empresas da área para saber informações sobre preços e outras condições. Por último, perguntei à minha obstetra a sua opinião sobre o assunto. Ela foi concisa e directa: "vou dizer-lhe aquilo que disse às minhas duas filhas. Isto é uma questão de fé: se fizer e nunca vier a precisar óptimo, mas se não fizer e um dia vir a precisar, consegue viver com isso? Por isso, se a resposta é não e tiver condições ecónomicas que a permitam fazer o investimento, faça".
Fizemos. Fizemos porque o futuro é incerto e a Deus pertence. Fizemos porque só podíamos trabalhar com o presente e o presente tinha uma janela de actuação muito curta.

É possível que seja mais uma forma de jogar com os medos dos pais e "obrigá-los" a embarcar no processo? É possível. É caro? Muito. O dinheiro faz-nos falta? Lógico, mas quando comprámos o kit e o colocámos ao pé da mala de maternidade, entendemo-lo como um seguro de saúde/vida que desejamos que a nossa filha nunca venha a precisar.

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