segunda-feira, 16 de junho de 2014

Matilde e a creche

O pagamento da inscrição e a factura, com o contribuinte da própria Matilde, garantem que ela já tem um lugar assegurado no berçario. Começa a 1 de Setembro.

Escolher o lugar e as pessoas que vão ficar com os nossos filhos, mais de 8/9 horas por dia, é uma responsabilidade muito grande e requer pesquisas, investigações, visitas e muitas perguntas. Para além de boas instalações, bons profissionais e bom tratamento aos meninos, foi necessário adicionar mais duas variáveis à equação: o preço (se for uma IPSS é uma grande ajuda) e a localização (convinha que fosse no caminho do trabalho ou então que não obrigasse a grandes desvios).

As informações recolhidas através dos contactos das redes socias (de pessoas que têm filhos ou conhece alguém que tem filhos) e a consulta ao site cartasocial (para conhecer a oferta em termos de IPSS na nossa área de residência) deu origem a uma lista com 8 creches. Da primeira análise de prós e contras, foram excluídas, logo à partida, duas por causa do preço e da localização. Com 6 é mais fácil escolher. Ou não!

Telefonemas às instituições para se conhecer pormenores como: horários de funcionamento, em que altura do ano fecham, se têm vagas e a possibilidade de marcar uma visita pessoal para conhecer as instalações e a pessoa responsável, reduziram a lista para 3 creches.

Fica-se com o melhor dos melhores:
  • 1ª opção: a localização é razoável, as instalações são óptimas, trabalha lá uma pessoa que conheço há muitos anos e em quem confio, têm vaga em qualquer altura, mas o preço é muito mais do que estávamos a contar;
  • 2ª opção: a localização é razoável, as instalações são óptimas, um colega de trabalho tem lá a filha de 2 anos, só têm vaga para Setembro e o preço é óptimo;
  • 3ª opção: a localização é excelente, as instalações são fraquinhas, há alguns comentários negativos de pessoas conhecidas (muita humidade, dar aos meninos pão de forma ao lanche, etc.), podem ter vaga mais cedo que Setembro e o preço é igual à 2ª opção.
Como mais vale prevenir que remediar e com a saúde da menina não se brinca, a 3ª opção fica excluída da corrida (dava para ir a pé e tudo).

Depois de todos os cortes, sobram duas creches: uma barata e sem vaga e outra com vaga e cara (mais de 50€ de diferença). Com a nossa licença a terminar a 19 de Julho, o termos de trabalhar e o factor de não podermos levar a miúda ao escritório, a escolha estava a fazer-se sozinha. No entanto, quando parecia mais que decidido, entra a minha sogra e resolve tirar da mesa a variável vaga oferecendo-se para ficar com a neta até Setembro (e que sacrifício vai ser para ela).

E assim concluí-se a saga da procura da creche. Ganha a 2ª opção, mas fiquei cheia de pena por não deixar a minha filha numa instituição onde trabalha alguém que conheço bem.
Espero ter feito uma boa escolha, mas isso, só o tempo o dirá.

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