quarta-feira, 19 de março de 2014

A Vida de Pi

Título original: Life of Pi
Género: Aventura
Autor: Yann Martel
Ano: 2001

Sinopse: Quando Pi tem dezasseis anos, a família decide emigrar para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, o navio afunda-se logo nos primeiros dias de viagem. Pi vê-se na imensidão do Pacífico a bordo de um salva-vidas acompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. Em breve restarão apenas Pi e o tigre. (in Wook)

Eles tinham morrido; eu já não podia negar isso. Que coisa para reconhecermos no nosso coração! Perder um irmã é perder alguém com quem podemos partilhar a experiência de crescer, que deveria trazer-nos uma cunhada e sobrinhas e sobrinhos, criaturas para povoar a árvore da nossa vida e dar-lhe novos ramos. Perder o pai é perder aquele cuja orientação e ajuda procuramos, que nos suporta como o tronco de uma árvore suporta os ramos. Perder a mãe, vem, é como perder o sol por cima da nossa cabeça. É como perder - desculpe prefiro não continuar.
(extracto retirado da pág. 138)

A descrição do naufrágio e os dias subsequentes. A fantasia ou não do enredo. O facto do autor ter apresentado duas versões bastante diferentes dos 227 dias que Pi passou à deriva, deixando ao leitor a tarefa de escolher qual prefere ter como a verdadeira. Os diálogos da terceira parte entre Pi, Sr. Okamoto e Sr. Chiba, responsáveis por investigar o que aconteceu ao cargueiro Tsimtsum.

Talvez culpa das altas expectativas, estava à espera de um bocadinho mais do livro. A primeira parte sobre a religião e a detalhada vivência e convivência dos animais do Zoológico de Pondicherry. Não ajudou o facto de ter deixado o livro mais ou menos a meio e só ter voltado a pegar nele aproximadamente 9 meses depois.

Uma leitura mediana.
(3/5)

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