Um fim de semana do pior
Depois de 2 dias com tosses, dores musculares e dor de garganta (tudo sintomas da gripe normal) eis que, sábado de madrugada, a menina resolve fazer febres altas. Tendo em conta a estadia recente no estrangeiro e que febre súbita é um dos principais sintomas da Gripe A, o esposo preocupa-se e telefona para a linha Saúde 24.
Após conversa com 2 enfermeiros e uma médica, onde são enumerados os actuais sintomas, são respondidas perguntas sobre doenças crónicas e medicação corrente, os senhores do gabinete médico chegaram à conclusão que, esta menina que vos fala, devia ser submetida ao processo de despistagem da Gripe A. Até aqui tudo bem, mas a coisa complica quando a médica diz: daqui a pouco passa aí uma ambulância do INEM que a vai levar para Coimbra. Ambulância? Coimbra? Ok, estou lixada.
Então, a menina é levada para Coimbra, qual portadora da doença mais contagiosa do planeta, colocada num quarto onde só entram pessoas sem nenhum bocadinho de corpo à mostra e cujo género era apenas perceptível através da fala. Exames e mais exames, febres altas, paracetamol, soro e, 24 horas depois, o resultado: negativo para a Gripe A.
Apesar de tudo, a menina continua a fazer febres altas. A médica de serviço pede um raio X e sugere uma estadia até 2ª-feira para novos exames. WTF? Mudam os turnos. A próxima médica não encontra nada no raio X, receita paracetamol, assina a alta e recomenda muito descanso, liquidos quentes e nada de correntes de ar. Menina telefona para esposo e volta para casa. Enquanto o paracetamol actua, a menina está bem, mas depois volta a febre e o ciclo repete-se...
It sucks!