carta ao pai natal
Querido pai natal,
Antes de mais, queria que soubesse que nunca lhe escrevi nestes meus 25 anos de vida. Onde eu passei a minha infância, você não é mais que um velho barbudo que aparecia, no mês de Dezembro, em postais e algumas publicações. Tenho uma teoria: como as casas lá não têm chaminé, você nunca passava por lá, quando fazia a sua ronda do dia 24.
Tenho boas lembranças destes natais, mesmo sem você.
Para redimir-se, por nunca ter aparecido na minha casa, deixo aqui a lista de coisas que quero que faça por mim, este ano:
- Meta juízo na cabeça das pessoas que compraram o livro da Carolina Salgado.
- Proíba os pais de deixarem os filhos ver a Floribella.
- Faça com que, quando vou ao continente, não tenha que encontrar corredor sim-corredor não, um produto da marca Floribella.
- Acabe com a SIC e a TVI e mande uma prenda enorme à RTP.
- Lê as cartas de todos os meus amigos e cuida de todos aqueles que me são queridos.
- E por fim: faça com que a minha vida continue tão boa como está!
Mary!
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