Os Cadernos de Dom Rigoberto
Título original: Los cuadernos de don Rigoberto
Género: Romance
Autor: Mario Vargas Llosa
Ano: 1997
Sinopse: Mario Vargas Llosa ao criar em Os Cadernos de Dom Rigoberto um mundo de erotismo, sensualidade, desejo e paixão, transporta o leitor para todo um universo de sonho ousado e arrojado, criado pela imaginação fértil de um reservado corretor de seguros.
Um livro que é a apologia perfeita do amor em estado puro. (in Wook)
Continuamos na pegada de Dom Rigiberto, da sua Lucrécia e do seu filho Alfonso. Depois deste ter descoberto a traição da esposa com o filho, expulsa-a de casa e ela passa a viver sozinha com a sua antiga empregada.
Alfonso começa a visitá-la, a mostrar-se a cada dia que passa mais arrependido e empenhado em fazer tudo para reunir o pai e a madrasta. Ciente das manhas do enteado, Lucrécia tem problemas em confiar em Alfonso, mas a cada visita, a madrasta vai percebendo as verdadeiras intenções e actos do pequeno Alfonso.
Percebo, minha senhora, que a variante feminista que representa declarou a guerra dos sexos e que a filosofia do seu movimento se apoia na convicção de que o clítoris é moral, física, cultural e eroticamente superior ao pénis, e os ovários, de mais nobre idiossincracia que os testículos.
Actualmente a viverem em casas separadas, a conturbada história de romance, sexo e traição entre Lucrécia, Dom Rigoberto e Alfonso continua, tendo como principal espectadora a fiel e leal empregada da família.
Através das inúmeras cartas escritas por Dom Rigoberto, que não tem intenção nenhuma de enviar, o autor desenvolve a personalidade do personagem e mostra ao leitor mais sobre a sua vida e ideias, sobre assuntos relacionados com o individualismo e/ou as colectividades e associações. Durante o dia, Dom Rigoberto leva uma vida normal de homem separado e trabalhadior na área de seguros e, à noite, transcreve para os seus cadernos os mais fantasiosos contos sexuais, onde o papel principal está sempre reservado à sua eterna amada Lucrécia.
O sexo e a sensualidade feminina continuam muito presentes na figura de Lucrécia, na sua história de amor e nas fantasias sexuais com Dom Rigoberto e, porque não dizê-lo, com o pequeno enteado.
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