sábado, 27 de dezembro de 2008

Mais pelos outros.

No âmbito de um programa de responsabilidade social, a empresa onde trabalho, propôs aos colaboradores o seguinte: cada voluntário selecciona uma associação/instituição social que pretende ajudar; elabora, junto da mesma, uma lista com as suas principais necessidades e prioridades e, por último, faz uma apresentação, para o chefe e demais interessados, com o propósito de dar a conhecer a causa que defende.
Após a apresentação, os voluntários atribuem pontuações às instituições consoante as prioridades de cada uma. Por último, os votos são contados e aquela que tiver mais pontos recebe um donativo da empresa.

Quando li o email, que dava a conhecer o programa, confesso que não dei muita importância. Com o passar dos dias e, à medida que pensava mais no assunto, cheguei à conclusão que faço pouco ou quase nada pelos outros. Umas vezes porque não tenho o que dar, outras porque não posso ou não tenho tempo, outras porque não me dá muito jeito ou mesmo por preguiça de fazer tempo.
Egoísmo? Sim. Comodismo? Sim. Falta de iniciativa? Sim.
E assim, juntamente com mais uma colega de trabalho, voluntariei-me para defender uma instituição: a Creche do Centro Social Nossa Senhora da Alegria, sediada em Antanhol.

Não tenho palavras para explicar o que significou esta experiência para mim. Qualquer coisa entre o fantástico e o extraordinário. A sensação de ter levado um murro no estômago ao perceber o que por aí acontece e como há pessoas que de tudo fazem para ajudar os outros (o processo já terminou e a instituição escolhida já recebeu o donativo, mas isso é conversa para outro post).

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