terça-feira, 30 de novembro de 2010

Das mini-férias...

Último email de trabalho enviado. Que comecem as mini-férias.


As palavras de ordem são descanso e tratar dos pormenores da casa que ainda stão pendentes.
Volto ao escritório no dia 9/12.

A Insustentável Leveza do Ser

Género: Romance

Título original: The Unbearable Lightness of Being
Autor: Milan Kundera
Ano: 1984


Sinopse: A Insustentável Leveza do Ser é seguramente um dos romances míticos do século XX, uma daquelas obras raras que alteram o modo como toda uma geração observa o mundo que a rodeia. (in Wook)


Tchecoslováquia, 1960. Tomas. Tereza. Sabina. Franz. Karenin.
Tomas, médico de profissão, é um homem desligado da política e mais interessado nos prazeres da carne. Sempre a evitar envolvimentos maiores, está constantemente a entrar e sair dos lençóis das suas várias parceiras sexuais. No entanto, duas mulheres são presenças constante na vida do médico: Sabina e Tereza.
Com a Primavera de Praga, Tomas, Tereza, Sabina, Franz e Karenin são obrigados a mudar o rumo das suas vidas.
O mais pesado fardo nos esmaga, nos faz dobrar sob ele, nos esmaga contra o chão. Na poesia amorosa de todos os séculos, porém, a mulher deseja receber o peso do corpo masculino, O fardo mais pesado é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da mais intensa realização vital. Quanto mais pesado o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais ela é real e verdadeira.
Este é um livro com uma forte vertente política e filosófica. Kundera aborda temas como a invasão russa de 1968, a perseguição política, a teoria do eterno retorno de Nietzsche, o pensamento de Descartes e a filosofia de Parménides.

Mais que histórias de amor e sexo entre os personagens, Kundera questiona a casualidade da vida e dos encontros, as diferentes ligações de necessidade que se criaam entre as pessoas e o relacionamento entre o homem e o seu animal de estimação (Karenin - cadela).

Não é um livro de fácil leitura e deve ser digerido em pequenas porções. No entanto, é uma obra super interessante para pessoas que, tal como eu, gostam de ler sobre estes assuntos.

(4/5)

P.S: fiquei com curiosidade de ver o filme, datado de 1988, com Daniel Day-Lewis no papel de Tomas.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Hot Monday #65

7º, 9º, 8º, 6º e 7º são os mínimos para esta semana (se bem que tenho sérias dúvidas que hoje estivesse 7º na rua). Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem e uma mulher giros, com algum calor, tão necessário.

[Daniel Henney, 31 anos e Mary Elizabeth Winstead, 26 anos]

domingo, 28 de novembro de 2010

Do 30º aniversário...

Amo-te pela pessoa que és e pela pessoa que sou quando estou contigo.
Parabéns, esposo.

sábado, 27 de novembro de 2010

Do 3º aniversário...

- Juíza: MM, é da sua livre vontade contrair matrimónio com o MN?
- Eu: Sim.
- Juíza: MN, é da sua livre vontade contrair matrimónio com a MM?
- Ele: Sim.
Parabéns, a nós.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Da quadra festiva...

Cresci numa sociedade onde Natal é sinónimo de troca de postais, reunião da família e visitas aos padrinhos para pedir a benção.

O Natal cheirava a bolo acabado de fazer e não a prendas acabadas de embrulhar/desembrulhar. Sabia a cabrito em vinho branco e não a bacalhau com grão e couve. À meia noite chegava o menino Jesus e não o Pai Natal. Era em família. Era quentinho.

Como em Roma sê romano, acabei por adoptar também este Natal. Não costumo oferecer prendas, excepção feita aos meus primos pequenos que este ano também não estão por perto.


Eu e o esposo temos a nossa tradição de comprar algo que sirva aos dois e à casa. Este ano, acreditem, há muito por onde escolher: desde uma simples mesa e cadeiras para a cozinha, até a todo o mobiliário para a sala.

Amanhã começa a caça às nossas prendas.

Pensamentos sextafeirianos #84

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Um Dia

Género: Romance

Título original: One Day
Autor: David Nicholls
Ano: 2010

Sinopse: Podemos viver toda uma vida sem nos apercebermos de que aquilo que procuramos está mesmo à nossa frente.
15 de Julho de 1988. Emma e Dexter conhecem-se na noite em que acabam o curso. No dia seguinte, terão de seguir caminhos diferentes. Onde estarão daqui a um ano? E no ano depois desse? E em todos os anos que se seguirão? Vinte anos, duas pessoas, um DIA. (in Wook)

Emma. Dexter. 15 de Julho. 20 anos. Uma vida.
Durante a despedida de uma one night stand, Emma e Dexter não fazem planos, não incetam compromissos e deixam o próximo passo à mercê do destino. Apesar de nos anos seguintes terem seguido vidas completamente diferentes, nunca deixaram de ser amigos.
Duas vidas que o destino separou, mas que continuam em constantes encontros e desencontros.
- Dexter, eu amo-te tanto. Tanto, tanto, e provavelmente sempre hei-de amar. - Os lábios dela tocaram-lhe a face. - Só que já não gosto mais de ti. Lamento.

15 de Julho é o dia do ano em que o leitor fica a conhecer as novidades sobre a vida de Emma e Dexter.
Durante 20 anos, David Nicholls, qual carteiro, foi pontual e não falhou uma actualização sobre os últimos acontecimentos na vida dos dois amigos. Crescimento, relacionamentos, sofrimento, perdas, encontros e desencontros, paixões, traições, sonhos, frustrações, vícios, arrependimentos, romance, amor e amizade.

O enredo não é, à primeira vista, original, mas a forma como David Nicholls agarra nos dois amigos e transporta as suas vidas para o livro é de uma criatividade enorme. A leitura é deliciosa e muito, muito emocionante. Qualquer um de nós pode ser a Emma ou o Dexter de alguém.

Como escreveu a Patxocas na sua crítica ao livro, passei as últimas trinta páginas com lágrimas nos olhos.

(4/5)

P.S: o livro está a ser adaptado para cinema, com o mesmo nome, e Emma será interpretada pela talentosa Anne Hathaway.

Dos postais de natal...

Ela lançou o Grande desafio de Natal da Pólo Norte. Inscrevi-me porque achei a ideia divertida e original. Ela respondeu-me.
Agora é esperar até 8 de Dezembro para conhecer o nome do blogger a quem terei de enviar um postal personalizado.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dos saltos altos...

Quem me conhece sabe que não preciso de nenhum centímetro a mais do que tenho (já que sou dona da módica quantia de 171 cm).

Os saltos altos ajudam-me a ficar mais elegnte, porque há situações que pedem que uma mulher esteja de saltos e não para parecer mais alta (Deus me livre, já chega a minha altura).
Compreendo que as mulheres baixam queiram parecer mais altas mas, eu, como mulher alta que sou, não quero parecer uma girafa. Vai daí, gostaria que houvesse sapatos que não fossem o 8, as ditas sabrinas, ou o 80, que são aqueles lindos de morrer com mais de 15 cm de altura (vide imagem seguinte).
Alguém abre um negócio comigo, cujo objectivo é fazer e comercializar sapatos lindos de morrer e à "meia-altura"? Fazíamos uma fortuna.

Do voluntariado...

Eu sou.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Hot Monday #64

Justin Bieber foi eleito o Artist of the Year, pelo American Music Awards 2010. Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem (sugestão roubada, à TheStarIsMe, via Twitter) e uma mulher giros, tão necessário.

[Daniel Di Tomasso e Bar Refaeli, 25 anos]

domingo, 21 de novembro de 2010

Mulherzinhas

Género: Romance

Título original: Little woman
Autor: Louisa May Alcott
Ano: 1868

Sinopse: Publicada em 1868, esta obra segue as vidas, os amores e as tribulações de quatros irmãs que crescem durante a Guerra Civil Americana. A história é baseada nas experiências de infância que a autora partilhou com as suas verdadeiras irmãs, Anna, May e Elizabeth. Aqui, as protagonistas são Jo, Meg, Beth e Amy. (in Wook)

Jo é maria-rapaz e sonha em ser escritora. Meg, irmã mais velha, é considerada a mais bonita das irmãs. Beth é a mais tímida e frágil. Amy é a caçula da família. São as 4 irmãs e as mulherzinhas desta história.
Com a figura paterna ausente por causa da guerra, as meninas partilham a casa com a mãe e Hannah e são vizinhas de James e Laurie Laurence, com avô e neto a desempenharem um papel muito importante no crescimento das 4 irmãs.
Alcott leva o autor a pessear pelas experiências, preocupações, descobertas, aprendizagens, sofrimento, alegrias, tristezas, modo de vida e ambições das 4 mulherzinhas.
— Não há direito que algumas meninas tenham montes de coisas lindas e que outras não possuam nada - acrescentou a Amy, com uma pontinha de despeito.
— Em todo o caso, temos pai e mãe, e temo-nos também umas às outras — disse a Beth, do seu cantinho, com voz resignada e contente.

A escrita é simples e acessível e os diálogos transportam o leitor para aquela casa familiar e acolhedora, fazendo com que façamos parte da família March.
Este é um romance de época, um dos meus temas favoritos, e Alcott não poupou na forma detalhada como descreve as paisagens, as casas, os costumes e as endumentárias. Tratando-se de um romance autobiográfico, onde Alcott é Jo, o leitor fica a conhecer mais um pouco sobre a escritora.

Através dos vários capítulos, a autora deixa o leitor com muitos pensamentos e lições de vida, aplicadas e uma casa cheia de pequenas mulheres com diferentes personalidades e maneiras de ver a vida. Esta é uma história de uma época em que a guerra obrigou os homens a estarem longe de casa e as mulheres a terem de sair de casa e aprender um ofício.
Um livro simples e emotivo sobre uma família igual a tantas outras.

(4/5)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Do diário das obras..

Dada às actuais condições em que se encontra a minha casa, podia muito bem colocar um sinal desses à entrada (e não podia ser no wall porque este está igualmente desfeito).

Já falta pouco para dizer adeus às obras. Can't wait!

Pensamentos sextafeirianos #83

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

De nha terra 2010...#3

Boavista-Sal-Praia-Fogo

Sair atrasados da Boavista. Chegar ao Sal e ouvir chamar os passageiros à sala de embarque com urgência. Chegar à Praia. Almoçar. Esperar. Ver emails. Ver o Twitter. Novo avião. Casa.
Pai à espera no aeroporto. Mãe à espera em casa com mimos e coisas boas.

Passeios. Converas. Risos. Pai para futebol, política e situação do país. Mãe para acompanhar nas novelas e novidades do Brasil. Visita obrigatória ao vulcão. Abóboras gigantes. Fotografias. Descansar. Calor, muito calor. Dormir, dormir muito. Comer, comer muito. Ver amigos. Visitar familiares. Matar saudades. Anedotas à noite com os vizinhos. Ler. Ver filmes.
Simplesmente, estar.


[Fotografias by me]
Próximo destino: Lisboa e até à próxima.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Memento (2000)

Natalie: What's the last thing that you do remember?
Leonard Shelby: My wife...
Natalie: That's sweet.
Leonard Shelby: ...dying.
Leonard não consegue formar memórias recentes e vive obcecado com a ideia de procurar e matar o homem que violou e matou a sua esposa. Incapaz de lembrar-se de acontecimentos ou pessoas, de cada vez que acorda, serve-se do corpo através de tatugens, de fotografias com legendas e tudo que encontra à mão para ajudá-lo na reconstrução do caso.

Sempre ouvi falar muito bem do filme e já andava há imenso tempo a querer vê-lo.
Não desiludiu. No entanto, na minha mais modesta opinião, o filme só teria a ganhar se durasse menos tempo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Hot Monday #63

Depois de um Domingo de rambóia com os melhores amigos do mundo, chega uma Segunda-feira de trabalho e chateações. Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem (sugestão roubada, à canochinha_, via Twitter) e uma mulher giros, tão necessário.

[Gabriel Aubry, 34 anos e Alessandra Ambrosio, 29 anos]

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Pensamentos sextafeirianos #82

(...)

distância é di corpo é ka di alma

(...)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Das castanhas...

[Imagem daqui]

Este ano ainda estou a zeros no que concerne à ingestão de castanhas, mas estou a contar que seja amanhã. Conto com elas assadas no fogareiro ou na patusca (palavra que aprendi ontem e que adoro).

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Da carta ao Pai Natal..

Querido Pai Natal,

na remota possibilidade de ainda não ter decidido o que oferecer-me este ano, venho por este meio facilitar-lhe a vida e deixar algumas sugestões de prendas, com a certeza que absoluta que serão do meu inteiro agrado.

O primeiro pode encontrá-lo aqui e os dois últimos são do sítio do costume (pode vir em qualquer cor, se bem que a minha alegria seria maior se fosse uma Blueberry ou uma Earth).

Atenciosamente,
Mary

De nha terra 2010...#2

Sal - Boavista

Noite de Sábado a abusar da garganta. Domingo, acordar cedíssimo. 15 minutos no avião. Aterrar na Boavista. Calor. Muito calor. Muitos turistas. Muitos portugueses e italianos. Check-in no hotel. Ar condicionado. Cama. Dormir. Descançar. Tentar curar o início de constipação. Acordar. A vista do quarto.

3 dias. Mar. Areia branca. Água quente. Dunas de perder de vista. Piscina. Livros. Descanso. Namoro. Comida boa. Filmes. Passeios. Séries. Escaldões. Fotografias. Insectos. Ataque de senegaleses na vila, para mostrarem as suas peças de artesanato. Pagar balúrdios pelas viagens de táxi. Paisagens lindas. Paisagens áridas.

Quarta-feira. Checkout. Próximo destino: Fogo.
Uma experiência a repetir...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O País do Carnaval

Género: Romance

Título original: O País do Carnaval
Autor: Jorge Amado
Ano: 1930

Sinopse: O País do Carnaval foi o primeiro romance escrito por Jorge Amado, e foi publicado pela primeira vez em 1931.
É um relato sobre a intelectualidade brasileira na década de 1920. Paulo Rigger é o personagem principal do livro.
Neste romance inicial, já se encontram, embora embrionários, os vários temas da obra o autor. Paulo Rigger, intelectual brasileiro de formação européia, deseja participar da vida política e intelectual do país. Desiludido, volta para a europa. (in Wikipedia)

Após viver e estudar em Paris, Paulo Riger regressa ao seu país natal. Durante a viagem de regresso ao Brasil, Paulo conhece Julie, uma francesa, com quem viria a viver um relacionamento. Desembarca-se, na Baia, precisamente num sábado de Carnaval, onde encontra o povo na folia habitual de Fevereiro. Riger junta-se a Pedro Ticiano, Ricardo Reis, A. Gomes, Jerônimo Soares e José Lopes e fundam um jornal a que deram o nome de Estado da Baia.
Os diálogos entre os 5 homens giram quase sempre à volta de temas como política, ética, sentido da vida, amor, dinheiro, cultura e povo brasileiro, etc. realçando a enorme diferença de opinião entre eles.
Depois, tédio...
A mesma coisa, sempre.
A Terra agirar em torno do Sol 365 dias.
Um dia, outro dia.
A Terra a girar sobre si mesma em 24 horas.
Dia. Noite.
Sempre a mesma coisa.
A maior tragédia: a tragédia da monotonia...
Ler em português do Brasil não é tão fácil como pode parecer à primeira vista. Palavras estranhas ou diferentes, frases cujas construções obrigam o leitor a lê-las mais que uma vez e expressões desconhecidas, são apenas alguns exemplos de entraves encontrados na leitura.
O enredo é bom e os diálogos qe contrapõem as opiniões sobre o sentido da vida são, simplesmente, deliciosas.
A história é tão actual quanto era na altura em que foi escrito o livro e transmite bem a ideia que temos do brasileiro: um povo que serve da folia e da festa para mascarar ou não dar importância aos problemas do quotidiano.

Tinha imensa curiosidade em ler Jorge Amado e, apesar de não ter adorado o livro, fiquei com vondade de dar-lhe uma segunda chance. E darei, assim que possível.

(3/5)

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