domingo, 28 de fevereiro de 2010

Das adolescentes e seus ídolos

Também já fui adolescente e já tive os meus ídolos pop. Já faltei às aulas para ver os rapazes da extinta boys band, Excesso (O Gonzo preenchia as minhas medidas de teenager). No entanto, se em qualquer altura pedisse aos meus pais que alinhassem nesses meus delírios de pita, tenho certeza que a probabilidade de haver alguma memória remota do Gonzo, João Portugal, Duck, Melão e Carlos seria nula.

Acabo de ver, no Telejornal da RTP1, uma reportagem sobre um grupo de miúdas que viajaram até Luxemburgo, para ver os Tokio Hotel. Outros tempos, dirão.
A viagem de avião é feita num ambiente de histerismo e nervosismo e uma até começa a sentir-se mal no avião, tamanha é a ansiedade de ver os 4 meninos. Exibem dedicatórias em almofadas com forma de coração, entoam as canções e uma declara que o seu maior sonho é casar com o Bill. Para quem não conhece, eis o Bill e sim, é um rapaz.

Na batalha de mostrar quem é a maior fã, eis que aparece uma mãe com a sua cria. Esta mostra, cheia de orgulho, a tatuagem que ocupa as costas da adolescente e acrescenta "quando voltarmos, ela vai fazer uma no braço com o autógrafo do Bill".

Daqui a nada, elas crescem e estas aventuras serão apenas isso, aventuras. Por isso, é aos pais que cabe a tarefa de certificar que estas aventuras não extrapolem o ténue limite entre aventura e trauma.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

The Blind Side

Título Nacional: Um Sonho Possível
Ano: 2009
País: EUA
Género: Drama

Realização: John Lee Hancock
Elenco principal: Sandra Bullock, Michael Oher, Kathy Bates, Tim McGraw, Quinton Aaron, Jae Head, Lily Collins, Ray McKinnon, Kim Dickens, Andy Stahl.

Sinopse: o filme conta a história real de Michael Oher (Quinton Aaron) um jovem sem-abrigo negro vindo de um lar destruído, que é ajudado por uma família branca que acredita em seu potencial. Com a ajuda do treinador de futebol de sua escola e de sua nova família, Oher terá de superar diversos desafios à sua frente, o que também mudará a vida de todos a sua volta. (in Wikipédia)
Beth: You're changing that boys life.
Leigh Anne Touhy: No, he's changing mine.

Oher é um jovem que, devido aos erros cometidos pelos pais, não teve a chance de ter uma infância normal. Quando menos esperava, o destino colocou no seu caminho uma nova família, proporcionando um novo rumo de vida para o grande menino (Big Mike).

É um filme emocionante, sobre emoções, pessoas, oportunidades, protecção e ganha toda uma nova dimensão por ter sido baseado numa história verídica. Esta história faz-nos ver como alguém pode mudar drasticamente a vida de outrem. Calculo que não deve haver, no mundo, sensação melhor.

O filme é sustentado, principalmente, pelo enredo, pela mensagem e pelas interpretações de Sandra Bullock, Quinton Aaron e Jae Head.
Sandra aparece num registo diferente do habitual. Leigh Anne Tuohy é uma mãe-galinha que faz tudo para proteger as suas crias, quer fazer o bem no matter what, muito sensata, diz o que pensa e não gosta de mostrar as suas emoções. Gostei de vê-la naquele outfit e ouvi-la naquele sotaque.
Quinton consegue, através dos olhares, sorrisos e pequenas falas, mostrar um jovem sensível e protector que vive no corpo de um gigante.
O pequeno Jae (representa o membro mais novo da família Tuohy) é uma pequena estrela e espero poder vê-lo em filmes futuros.

Filme visto com uma lágrima no canto do olho.

(8/10)

Operação Óscar 2010: 11 done, 9 to go.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pensamentos sextafeirianos #48

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Das dores que voltaram...

Porque hoje estou que não me aguento de dores...
:-(

Do que faz bem à vista e não às dietas

[Fotografias daqui]

Estou convencida que era capaz de fazer alguns destes pecados, mas qual seria a piada se depois o Miguel Coelho não estaria cá para fotografá-los?

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Da viagem à neve adiada

No ano de 2008 foi assim: Quarta-Feira, 27 De Fevereiro - É amanhã!

No ano de 2009 foi assim: Quarta-Feira, 4 De Março - Béjar - Round II.
Hoje poderia ter sido assim: Quarta-Feira, 24 de Fevereiro - Béjar - Round III, mas o mau tempo teve a última palavra e com o tempo, não se brinca.

Na próxima semana poderá ser: Quarta-Feira, 3 de Março - Béjar - Round III. I will keep my fingers crossed!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Olhos de Cão Azul

Género: Contos
Título original: Ojos de Perro Azul
Autor: Gabriel García Márquez
Sinopse: Escritos entre 1947 e 1955, os treze contos deste volume atestam o talento do colombiano.

Consagrado primeiro como romancista, García Márquez só lançaria este Olhos de Cão Azul em 1974.
Inclui um dos seus contos mais célebres Monólogo de Isabel vendo chover em Macondo. Este relato, hoje incluído em todas as antologias do conto latino-americano, foi a primeira pedra do gigantesco edifício que culminaria numa das obras literárias mais poderosas do nosso tempo, Cem Anos de Solidão. (in, Wook).

Os 13 contos que compõem este livro têm um tema em comum: a morte. Um rapaz condenado a viver preso a uma cama, as marcas deixadas numa mãe, depois da morte do filho, a vida e morte de dois gêmeos, a história de três cegos que, depois de terem os seus olhos arrancados pelos alcaravões, vivem presos num quarto e o anjo da morte que espera anos e anos pelo Nobo são apenas alguns exemplos dos personagens e suas histórias retratados nos contos.

Gabriel García Márquez tem a capacidade de contar as histórias mais improváveis e levar-nos a acreditar nelas. Quando ouvimos alguém relatar a sua morte, bem como os momentos que a sucedem ou ouvimos o diálogo entre duas pessoas que vivem um romance apenas nos sonhos, somos transportados para um mundo de fantasia onde até podem ser encontradas árvores que dão frutos como facas e tesouras.

"Amanhã hei-de reconhecer-te", disse eu. Hei-de reconhecer-te quando vir na rua uma mulher a escrever nas paredes: 'Olhos de cão azul'". E ela, com um sorriso triste, que era já um sorriso de entrega ao impossível, ao inatingível, disse: "A verdade é que não te lembrarás de nada durante o dia". E voltou a pôr as mãos sobre o candelabro, com a expressão ensombrada por uma névoa amarga: "És o único homem que, ao acordar, não se lembra de nada do que sonhou".

Gabriel García Márquez conta, de forma única e repleta de fantasia, um conjunto de grandes histórias em pequenos contos.

Da música que aquece o coração


Heroes & Saints - Nikolaj Grandjean

Turn the lights down
Rest your case
Leave me lonely, sugar
This honeymoon is alright
State your rights lightly
Leave your wicked minds outside
Time has come, to rest these tired eyes
Forever on, these sacred given vows will sit around by me
They're stronger than anything, than anything


Night is allright
Night is okay
Inside your arms the right fire
God forbid, we'll get ourselves burned!
Heroes and saints, better stand by our side now
By our side
Reason says -
Please don't break,
Fortune is the way it swings
Surely we'll get by.
Treason lives, and whenever I preach
Deep within, these promises fade.
For lullaby song on these nights of ours
Place our bets in here
To be stronger than anything
Than anything

Night is allright
Night is okay
Inside your arms the right fire
God forbid, we'll get ourselves burned!
Heroes and saints, better stand by our side now

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Da impotência humana perante a força da natureza

O cenário é caótico na ilha. Aos 42 mortos confirmados haverá que se somar os entretanto detectados no parque da Anadia. Há ainda centenas de desalojados, freguesias isoladas e o número de desaparecidos continua por apurar. Esta é já considerada a maior catástrofe natural na região nos últimos 100 anos.

Hot Monday#28

Esta Segunda-feira marca o meu regresso ao trabalho, após umas mini-férias muito bem aproveitadas. Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem e uma mulher giros, relaxados, tão necessário.

[Josh Hartnett, 31 anos e Natalie Portman, 28 anos]

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Das férias que acabaram

Descansar. Sofá. Livros. Compras. Filmes. Limpezas. Séries. Dormir. Simplesmente, estar. Foi bom, muito bom.
Tomorrow, it's back to work day.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mundo do Fim do Mundo

Género: Romance
Título original: Mundo del fin del mundo
Autor: Luis Sepúlveda
Sinopse: um adolescente, entusiasmado pela leitura de Moby Dick, aproveita as férias de verão para embarcar num baleeiro e conhecer, nos confins austrais do continente americano, as terras onde o mundo termina. Muitos anos depois, já adulto, jornalista e membro activo dos movimentos ecologistas, o acaso fá-lo regressar a essas paragens distantes por uma razão completamente distinta mas talvez igualmente romântica: a fauna marítima que habita as águas gélidas e impolutas desse mundo do fim do mundo está a ser destruída pela acção criminosa dos navios piratas. (in, Wook).

O livro retrata dois períodos distintos na vida do narrador: no primeiro, ele é um adolescente de 16 anos que resolve aproveitar as férias de verão para embarcar num baleeiro e viver uma aventura em terras desconhecidas.
No presente, ele é um jornalista que vive e trabalha em Hamburgo e um homem interessado pelas questões ecológicas. Por isso, quando toma conhecimento sobre a matança ilegal de baleias na Patagónia e na Terra do Fogo, parte numa viagem que o levará às suas origens e às aventuras da sua adolescência.

Luís Sepúlveda leva o leitor numa aventura pelos mares do sul. Apresenta-nos pessoas extraordinárias com histórias não menos extraordinárias, lugares e paisagens magníficas. O suspense é mantido durante toda a viagem até ao destino dos acontecimentos. Quando o narrador ouve e vê com os seus próprios olhos o que aconteceu, ficamos com a sensação que valeu a pena a espera. É surpreendente.

Através da viagem e dos diálogos entre os personagens, o autor explica as manobras criadas pelos países para criarem barcos fantasmas e manterem a pirataria em alto mar e deixa alguns exemplos das mais cruéis técnicas usadas na pesca das baleias, levando ao extermínio de enormes colónias. Faz ainda referências às manifestações da Greenpeace e à morte do fotógrafo português, Fernando Pereira, um mártir da causa ambiental.

Sim. Lá vou eu. Ao teu encontro, mundo do fim do mundo. E não sei a que me espera.
É um livro sobre aventura, viagens, ataques contra a natureza e as suas mais maravilhosas magias.
Gostei.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Pensamentos sextafeirianos #47

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Do Rock in Rio Lisboa

Nunca fui ao Rock in Rio (RiR). Os bilhetes são, na minha opinião, absurdamente caros e também nunca houve vontade suficiente capaz de fazer-me perder o amor aos euros (que custam tanto a ganhar) e ir. Este ano quero ir.
Os bilhetes continuam caros e ainda não vi nenhuma banda que quisesse mesmo ver, mas gostava de ir ao RiR. O esposo fez as contas (de cabeça e com alguns exageros à mistura): aproximadamente 200€ para o casal ir ao RiR durante uma noite. Auch, que até dói.

Os nossos gostos musicais são diferentes, por isso temos de arranjar um dia que seja bom para os dois. Agora é esperar que a organização complete o cartaz.
E bilhetes de borla? Onde é que se arranjam?

O Amante de Lady Chatterley

Género: Romance
Título original: Lady Chatterley's Lover
Autor: David H. Lawrence
Sinopse: Escrito em 1926 e 1927 e proibido em 1928, O Amante de Lady Chatterley é um romance belo e terno que reflecte uma visão ingénua e lírica da vida.
Qualificado como romance obsceno por uma sociedade envergonhada e preconceituosa, O Amante de Lady Chatterley é uma obra honesta sobre a necessidade da fusão física e espiritual entre aqueles que estão intimamente ligados. (in, Wook).


Constance Reid (Connie) casa-se com Clifford Chatterley e ganha o título de Lady Chatterley. Ainda o casamento dava os seus primeiros passos, Clifford fica paralisado da cintura para baixo, como consequência de um ferimento de guerra. O matrimónio é mantido e o casal serve-se da vida social para manter as falsas aparências quanto à sua felicidade.
Connie, ingénua e sonhadora nas palavras de Clifford, não consegue suportar muito tempo esta vida e acaba por apaixonar-se e entregar-se a Mellors, o guarda-caças do marido.

Este romance, muito controverso no seu tempo, é uma forte crítica à sociedade inglesa da altura e uma ode ao amor, sensualidade e sexualidade. Aborda o tema da diferença entre classes e os entraves ao amor entre uma dama da sociedade e um homem da classe trabalhadora.
Através das histórias de Connie, Clifford e Mellors, Laurence questiona a coexistência entre o amor e o sexo. Será sempre necessário escolher entre amar alguém pelo que é e contentar-se com o sexo suportável, a premissa da alta sociedade na maioria dos casos, ou amar o sexo com alguém, embora a personalidade não seja a melhor?

Os encontros escaldantes entre Connie e Mellors são descritos recorrendo ao uso de linguagem obscena. A revolução industrial, o apego das pessoas ao dinheiro e o conflito entre as classes sociais são algumas das críticas de Laurence à sociedade inglesa.
Se os homens usassem calças vermelhas, como eu costumo dizer, não pensariam tanto no dinheiro. Podiam dançar e saltar e cantar, pavonear-se, ser elegantes e precisariam de pouco dinheiro. E poderiam divertir as mulheres e as mulheres poderiam diverti-los. (...) Esta é a única solução para o problema industrial: treinar as pessoas para conseguirem viver, e viver bem, sem necessidade de gastar. Mas é impossível.

No livro Alva, de Miguel Urbano Rodrigues, há várias referências a este livro. Pedro pede a Alva que o leia, para perceber o seu jogo de nomear partes do corpo dela. Acho interessante fazer a corrente de livros mencionados noutros livros.
É o primeiro livro de Laurence que leio e gostei.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Do carnaval que já passou

Quando penso em Carnaval, invariavelmente, penso no Brasil. Num Carnaval quente, sensual, único e capaz de mobilizar milhões de nacionais e turistas.

Quando vejo o desfile de Estarreja/Loulé/Ovar/etc., não quero lembrar-me do Carnaval brasileiro. O tempo cinzento, as pessoas com guarda-chuva e as miúdas com pés-de-galinha trazem-me, invariavelmente, para Portugal.
Que tal se imitarem o Carnaval de Veneza? Fica a sugestão, sempre é mais quentinho.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Up in the Air

Título Nacional: Nas Nuvens
Ano: 2009
País: EUA
Género: Comédia, Drama
Realização: Jason Reitman
Elenco principal: George Clooney, Vera Farmiga, Anna Kendrick.

Sinopse: Ryan Bingham (George Clooney), um perito em downsizing corporativo, é protótipo máximo do moderno viajante. Ryan habituou-se a um estilo de vida livre por entre aeroportos, hotéis e carros de aluguer. Consegue levar tudo o que necessita no seu pequeno trolley; é membro VIP de todos os programas de fidelização que existem; e está prestes a atingir o seu objectivo de vida: 10 milhões de milhas, como cliente regular - e porém... Ryan não tem na vida a que se possa agarrar. Quando se apaixona por uma companheira de viagem (Vera Farmiga), o seu patrão (Jason Bateman), inspirado por uma ambiciosa jovem perita em eficiência (Anna Kendrick), ameaça limitá-lo ao escritório, longe das constantes viagens. Deparando-se com a perspectiva, simultaneamente aterradora e excitante de ter de deixar de voar, Ryan começa a vislumbrar o verdadeiro significado de ter um lar. (in Cinema PTGate)

Ryan Bingham: How much does your life weigh? Imagine for a second that you're carrying a backpack. I want you to pack it with all the stuff that you have in your life... you start with the little things. (...) Now I want you to fill it with people. (...) The slower we move the faster we die. Make no mistake, moving is living.
A vida de Ryan, um homem maduro que não acredita no casamento ou em qualquer tipo de compromisso, que vive afastado das irmãs e que passa a maior parte do ano a viajar de um lado para o outro, serve de ponto de partida para um filme que pretende falar sobre coisas/pessoas importantes na vida de cada um de nós.

O filme não é uma obra-prima. É simples e bastante acessível. Diálogos engraçados e momentos divertidos atenuam a carga dramática provocada pelos despedimentos e pelas histórias tristes de cada uma das pessoas que se vê sentada à frente de Ryan para aquele desfecho que nenhum trabalhador deseja. As interpretações, não tendo sido extraordinárias, serviram o propósito. No geral, Clooney, Farmiga e Kendrick estiveram bem.
Fartei-me de rir, não aquele rir pela piada fácil, mas o rir pela piada inteligente ou pela imprevisibilidade da cena.
Adorei o final.

O filme pretende deixar uma mensagem e cumpre os seus desígnios. Saí do cinema com o coração aquecido e com a certeza que a minha mochila tem "coisas" importantes e "coisas" que não me fazem parar de andar por pesarem demasiado.

A banda sonora é fantástica e há muito que não saía de um filme com vontade de ouvir as músicas logo de seguida. Enquanto escrevo, oiço nos phones, This Land is Your Land, by Sharon Jones & The Dap-Kings (música do genérico inicial).

All things considered, gostei mais que do Avatar, mas mesmo assim não sei se é Óscar material.

(8/10)

Operação Óscar 2010: 8 done, 14 to go.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Hot Monday#27

Esta Segunda-feira antecede, na minha opinião, uma das piores festas do ano - o carnaval. Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem e uma mulher giros, sem máscaras, tão necessário.


[Gerard Butler, 40 anos e Hilary Ann Swank, 35 anos]

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Be my valentive, but not for one day

Corações. Corações. Corações. É vê-los espalhados em todas as esquinas e este blog também tem algo a dizer sobre este dia.


Hoje, os casais esquecem os seus problemas e enfrentam enormes filas para jantar naquele restaurante, onde mais um punhado de casais tentam fazer o mesmo.
Trocam prendas com mais ou menos significado/necessidade e fazem juras de amor.

Hoje, fala-se de amor e felicidade.

Sempre fui do contra. Detesto seguir convenções. Faço as coisas por que quero e não porque é suposto fazer por esta ou aquela razão. Não janto fora no dia dos namorados, nem ofereço prendas. 14 de Fevereiro é apenas mais um dia no calendário.

Já enfrentei uma enorme fila para entrar num restaurante e estar mais um tempão à espera para comer. Já percorri metade da cidade para acabar a jantar no pior restaurante de sempre, apenas porque era dia 14 e tínhamos de celebrar. Depois, cresci e ganhei juízo.

Hoje, dia 14 de Fevereiro, foi apenas mais um domingo normal cá em casa: eu no sofá a descansar e a por as séries em dia e o esposo, ao meu lado, a trabalhar.
Janta-se cá em casa, vê-se os Ídolos e vai-se para a cama com a certeza que, a cada dia que acordo ao lado dele, é mais um dia dos namorados.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Are The World 25 For Haiti

We are the world. We are the children. We are the ones who make a brighter day. So let's start giving.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pensamentos sextafeirianos #46

[Imagens daqui]

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ainda dos blogs que gosto....


Trabalho num sítio que se pode considerar um paraíso. Sobretudo em matéria de colegas. Adoro toda a gente. Mesmo. Cada pessoa à sua maneira. Cada uma diferente da outra. Todas completamente adoráveis. Se precisar de um qualquer favor, vêm logo quatro ou cinco para mo fazer. Há magia ali. Por isso quando me dizem que muita mulher junta dá confusão, e quando me vêm com aquela história horrível, deprimente, vergonhosa, inadmíssivel, de que as mulheres são sempre cabras umas para as outras, eu encho-me de urticária e desato logo a responder que não, que não é bem assim. É que continuo a achar que mais do que mulheres e homens, há pessoas. E, lá está, há pessoas boas e pessoas más.
[Pergunta de Semana #11 - As mulheres são mesmo mazinhas umas para as outras?, in O Amor é um lugar estranho]

De mulher para mulher, sobre mulheres.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Da aventura

Deixar o emprego, meter umas peças numa mochila, escolher um destino e deixar tudo e todos, não é tarefa fácil e, principalmente, não é para todos. É preciso espírito de aventura, coragem e disponibilidade, despreendimento, entre outras coisas.

O Sérgio foi capaz. Foi e já voltou, com bem mais que apenas uma mochila com algumas peças.

Este é o cenário típico de uma praia em Goa. Povoada por vendedores e vendedoras de vários locais da Índia, principalmente de Caxemira e de Karnataka. Vendem toalhas, calças, camisas e camisetas, colares, brincos, e tantas outras bugigangas que nos tentam impingir de 15 em 15 minutos. O método de abordagem, longe do original, é partilhado por todos eles.
- Hello, friend! How are you?
Para dizer a verdade, estaria bem melhor se não me viessem apresentar produtos várias vezes inflacionados e com descaramento, dizerem ainda que o preço é óptimo. Tudo bem, é óptimo mas depende do ponto de vista. Do meu não é concerteza!
[Excerto do post Goa, em Pastor de Sonhos]

Apesar de saber que dificilmente apanhavam-me numa aventura dessas (ainda mais sozinha), tenho de confessar que tenho inveja (mas da boa, claro está).

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Hot Monday#26

As Segundas-feira não têm dado tréguas e hoje será apenas mais um dia complicado. Mais uma das muitas razões que fazem um post com um homem e uma mulher giros, actuais habitantes do planeta Pandora, tão necessário.


[Sam Worthington, 33 anos e Zoe Saldana, 31 anos]

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Dos fins de semana a trabalhar


  • Computador - check.
  • Manta à volta dos pés - check.
  • Música no ouvido - check.
  • Lista enorme do que fazer - check.
  • Vontade - searching for it.

Pronta (na medida do possível) para começar mais um dia de trabalho porque isto de ter fins de semana descansada em casa a ver séries e filmes it's so last season...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Dos desafios e selos



Se o Lobinho certifica, a menina acredita. Obrigada, Kelle.




Questão 1: Tens medo de quê?
De perder o meu pai: não saberia viver sem ele e de não poder ter filhos biológicos: uma das minhas realizações como mulher.

Questão 2: Tens algum guilty pleasure?
Dormir é o meu maior guilty pleasure. Sou uma preguiçosa de primeira e adoro fazer snooze e ficar mais 10 minutos na cama. "Deus ajuda a quem cedo madruga" nunca foi meu lema.

Questão 3: Farias alguma loucura por amor/amizade?
Loucura?? Assim de repente, não me lembro. Já fiz muito por amor e por amizade, mas não sei se podem ser chamadas de loucura. Se bem que, "de médico e louco, todos temos um pouco".

Questão 4: Qual o teu maior sonho? Responder paz, amor e felicidade é trapacear;)
Ter um filho. Parece fácil, eu sei, mas queria ter um filho e poder ter tempo para estar com ele.

Questão 5: Nos momentos de tristeza/abatimento, isolas-te ou preferes colo?
Eu prefiro ficar sozinha e não adianta tentarem dar-me colo que não funciona. Sou mais me and myself.

Questão 6: Entre uma pessoa extrovertida e uma introvertida, qual seria a escolha abstracta?
Extrovertida.

Questão 7: Sentes-te bem na vida, ou há insatisfação além do desejável?
Sinto-me bem na vida. Tenho emprego, saúde, casa para viver, amo e sou amada. Contudo, sinto falta da minha família e dos amigos de sempre.

Questão 8: Consideras-te mais crítico ou ponderado? Sabendo, contudo, que existem críticas ponderadas.
Depende da relação que tenho com o criticado. Se estiver à vontade, não me coíbo de fazer uma boa crítica, mas se for alguém que conheço assim-assim, pondero antes de abrir a boca.

Questão 9: Julgas-te impulsivo, de fazer filmes, paciente...? Define-te, de uma forma geral.
Sou impulsiva e precipitada: o meu agir é mais rápido que o meu pensar. Sou bastante impaciente e "quem espera sempre alcança" não funciona comigo.

Questão 10: Consegues desejar mal a alguém e, normalmente, concretizar? Sê sincero.
Se desejar mal a alguém, normalmente, é algo tão ruím que não conseguiria concretizar, ainda que quisesse.

Questão 11: Contens-te publicamente em manifestações de afecto (abraçar, beijar, rir alto...)?
Não sou a pessoa mais meiga do mundo e é muito raro andar em manifestações públicas de afecto. No entanto, há pequenos gestos que sabem sempre bem.

Questão 12: Qual o teu lado mais acentuado? Orgulho ou teimosia?
Não consigo escolher entre os dois: sou extremamente orgulhosa e ridículamente teimosa.

Questão 13: Casamentos homossexuais e direito à adopção?
Duas pessoas adultas podem casar, viver junto, namorar ou fazer o que lhes der na real gana. Quanto à adopção, como há mais uma pessoa envolvida, tenho as minhas reservas.

Questão 14: O que te faz continuar o blogue?
Não tenho resposta para esta pergunta. Gosto de escrever e é uma espécie de diário 2.0.

Questão 15: O número de visitas e comentários influencia o teu blogue?
Se gosto que o blog tenha visitantes e comentários? Claro que gosto. Se deixo de escrever sobre este assunto ou dar a minha opinião sobre aquele filme/livro, por causa deste ou daquele visitante? Não. Antes de mais, o blog é meu. É a minha home page (trocadilho foleiro, eu sei).

Questão 16: Na tua blogosfera pessoal e ideal, como seria?
Numa blogosfera ideial, a entrada seria barrada às pessoas que usam o anonimato para insultar os outros.

Questão 17: Deviam haver encontros de bloguistas? Caso sim, em que moldes? Caso não, porquê?
Não vejo nenhum propósito num encontro de bloguistas: quebrava a magia.

Questão 18: Sabes brincar contigo e rir com quem brinca contigo? Sem ironias.
Depende sempre do meu mood, da forma como brincam ou riem de mim e de quem brinca ou ri de mim.

Questão 19: Quais são os teus maiores defeitos?
A tendência em deixar para amanhã o que podia fazer hoje, o excesso de orgulho e teimosia (sim, porque acho que orgulho e teimosia q.b são são defeitos).

Questão 20: Em que aspectos te elogiam e/ou achas ter potencialidades e mesmo orgulho nisso?
Gosto de liderar, por isso, sempre que é preciso organizar qualquer coisa gosto de estar na linha da frente. Sou organizada, amiga e boa ouvinte.

Questão 21: Entre uma televisão, um computador e um telemóvel, o que escolherias?
Um computador porque, apesar de ser o meu material de trabalho e muitas vezes quero mandá-lo janela fora, traz para perto os meus amigos que estão longe, serve de telemóvel e faz de televisão.

Questão 22: Elogias ou guardas para ti?
Quando sei que o elogio não vai subir à cabeça do elogiado, elogio, caso contrário, guardo para mim até segundas ordens.

Questão 23: Tens humildade suficiente para te desculpar, sem ser indirectamente?
A umas pessoas mais que outras, mas sim.

Questão 24: Consideras-te, de grosso modo, uma pessoa sensível ou pragmática?
Sensível, eu?? Nadinha, nadinha.

Questão 25: Perdoas com facilidade?
"Errar é humano, perdoar é divino", mas quem me conhece sabe que nunca fui dada a divindades.

Questão 26: Qual o teu maior pesadelo ou o que mais te preocupa?
Preocupa-me o facto de ter falta de tempo, de estar a ficar velha para certas coisas, de haver instabilidade económica, de perder pessoas que amo, de ter perdido o caminho até certas pessoas ... e tantas coisas mais.

Queres reflectir sobre ti e partilhar o resultado com a blogosfera? Então, este desafio é dirigido a ti.

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